Existem tipos de autismo? Como identificar os níveis


Postado por Autismo em Dia em 05/nov/2019 - 92 Comentários

Olá! Hoje vamos abordar um assunto que ainda gera muitas dúvidas entre as famílias que convivem com o TEA: Existem tipos de autismo?

Esta é uma pergunta bastante frequente nos consultórios e geralmente tem a ver com dúvidas em relação a “gravidade” da condição e – claro – com a perspectiva de desenvolvimento futuro do autista.

Para responder essa pergunta de forma objetiva podemos dizer que existem várias formas de manifestação do transtorno. Entretanto, talvez o termo “tipos de autismo” não seja exatamente a melhor forma de descrever a diversidade do espectro.

Vamos entender o porquê já já, mas antes disso, é importante esclarecer que independentemente da terminologia, quando nos referirmos aos “tipos de autismo” aqui no blog, estaremos falando de como as pessoas costumam entender a gravidade da condição.

Fonte: Envato – Foto de Maryna Vagonetochka

Índice

Tipos de autismo: A diversidade do espectro

Lá no nosso artigo de estreia, nós trouxemos algumas reflexões sobre o TEA e o Autismo. Embora possa haver confusão em relação aos termos, nós explicamos que a última edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, conhecido como DSM 5, incluiu todas as condições que antes estavam dentro dos Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) num só diagnóstico: TEA – Transtorno do Espectro Autista. ¹

Concluímos então que o TEA abraça uma série de condições, por isso talvez o termo “tipos de autismo” não seja a definição mais adequada. De qualquer forma, vamos esclarecer o que as pessoas costumam chamar de tipos de autismo, quando na verdade, estão se referindo ao entendimento anterior do espectro, que lidava com as condições de forma separada.

Veja como o autismo era compreendido até 2012:

Autismo clássico

Era a definição que melhor descrevia os indivíduos com problemas acentuados na comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. Os sinais clássicos apontavam para o desenvolvimento atrasado na linguagem, alguns inclusive com a ausência completa da fala. Por outro lado, aqueles que conseguiam falar, não usavam a fala como ferramenta de comunicação.

Também era evidente a falta de linguagem não verbal, ou seja, gestos e comportamentos que demonstrassem suas necessidades, desejos ou que pudessem sinalizar alguma iniciativa de interação social. Para dar alguns exemplos, podemos citar a ausência de comportamentos como: apontar para os objetos de desejo, mandar beijos, dar tchau e etc. ³

Dentro dessa perspectiva de entendimento da condição, os especialistas consideravam que o grau de comprometimento poderia variar muito, mas que de modo geral, os indivíduos eram voltados para si mesmos e estabeleciam pouco contato visual com outras pessoas. Muitos deles conviviam com movimentos estereotipados do tipo balançar ou bater as mãos. Eles normalmente também apresentavam um grau de deficiência intelectual. 4

Fonte: Envato – Foto de Iryna Khabliuk

Transtorno Invasivo do Desenvolvimento – Sem Outra Especificação

Este é outro transtorno do espectro do autismo que atualmente também não é mais entendido como um diagnóstico separado do TEA, segundo a nova abordagem do DSM-5. Na época, ele também era conhecido como autismo atípico, pois envolvia alguns, mas não todos os sinais clássicos do autismo.

As pessoas diagnosticadas com Transtorno Invasivo do Desenvolvimento tinham desafios em relação a linguagem, habilidades sociais e comportamentos repetitivos, mas estes sintomas nem sempre estavam presentes ao mesmo tempo. Era uma forma de descrever um autista com menos comprometimento do que àquele que descrevemos antes. ³

Transtorno Desintegrativo da Infância

Mais um transtorno do espectro do autismo que não têm mais um diagnóstico separado. Entretanto, antes era muito conhecido como um dos tipos de autismo. O Transtorno Desintegrativo da Infância descrevia a criança que se desenvolvia de maneira típica até determinada fase da vida, mas que por algum motivo perdia suas habilidades sociais e de comunicação, geralmente entre os 2 e os 4 anos de idade.

Este transtorno era associado ao autismo regressivo, e a partir de agora (assim como aqueles que descrevemos anteriormente) a condição está classificada como um transtorno do espectro do autismo no geral.

Síndrome de Asperger

A Síndrome de Asperger se diferenciava dos demais transtornos do autismo especialmente por não promover qualquer tipo de atraso na linguagem. As características mais marcantes da condição apontavam para problemas com simbologias e interações sociais, assim como para a presença de comportamentos obsessivos e interesses especiais muito pronunciados.

Alguns dos “aspies”- como ainda são conhecidos aqueles que estão dentro desse “tipo de autismo” – apresentam inteligência acima da média, e por isso alguns especialistas costumam chamar a condição de Autismo de Alto Funcionamento. Por outro lado, também é bastante comum que pessoas com Asperger desenvolvam outros transtornos mentais como depressão e ansiedade. 5

Síndrome de Rett

Ao contrário das anteriores, a Síndrome de Rett não foi incorporada ao espectro, pelo contrário, ela foi retirada. Isso porque Transtorno de Rett é causado por uma mutação genética. Apesar de os sintomas da desordem incluírem a perda de habilidades sociais e de comunicação – assim como o autismo clássico – a condição passa por diversas fases diferentes.

Normalmente, as crianças diagnosticadas com Transtorno de Rett superam muitos dos desafios que são semelhantes ao autismo, enquanto os demais tipos de autismo da classificação anterior, continuavam com os sintomas por toda vida, mesmo que com alguma melhora. Por outro lado, as pessoas diagnosticadas com Rett, costumam enfrentar outros desafios, incluindo a deterioração de habilidades motoras e problemas com a postura, que não afetam a maioria das pessoas do espectro do autismo. ³

Fonte: Envato – Foto de Bia Lasiewicz

O que a ciência diz hoje sobre os tipos de autismo?

Como já explicamos, pesquisadores e profissionais da saúde se baseiam na última edição do DSM-5, reconhecendo que toda pessoa (criança ou adulto) com as características do autismo, estão dentro do TEA.
A mudança aconteceu, porque segundo o entendimento da comunidade cientifica a separação anterior confundia autistas, seus cuidadores e até mesmo os médicos e outros profissionais de saúde, uma vez que os critérios de diagnóstico não eram muito claros. ²

Além disso, todas as pessoas com distúrbios do espectro do autismo exibem alguns dos comportamentos típicos, logo, é melhor refinar o diagnóstico por gravidade do que ter um rótulo completamente separado. 6
Como este cenário parecia atrasar o início do tratamento e das intervenções clínicas, acabou sendo substituído pela nova versão. Portanto, após o lançamento do DSM 5, todos os tipos de autismo passaram a fazer parte da designação geral: Transtornos do Espectro do Autismo. ³

Fonte: Envato – Foto de Natali Khimich

Critérios de diagnóstico dos tipos de autismo: O que mudou?

Como dissemos em nosso artigo anterior, os sinais do TEA surgem ainda na primeira infância, geralmente antes dos três anos de idade. Atualmente, os profissionais de saúde usam testes padronizados para diagnosticar o autismo, e também para determinar a gravidade funcional do distúrbio.

A quinta edição do Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais da American Psychiatric Association (APA) – publicada em 2013 – requer dois conjuntos de critérios para o diagnóstico do autismo. Isso significa que para ser diagnosticado com TEA, o indivíduo deve ter apresentado sintomas a partir da primeira infância, e esses sintomas devem prejudicar a capacidade do indivíduo de funcionar no dia-a-dia. As dificuldades incluem 6:

1 – Déficits na comunicação e interações sociais, incluindo:

  • Uso prejudicado da linguagem;
  • Falta de contato visual e engajamento com outras pessoas;
  • Comprometimento no uso e compreensão da linguagem corporal e das expressões faciais;
  • Resposta incomum à demonstração de emoções ou afeto;
  • Dificuldade de fazer empatia, interesse e conexão com outras pessoas e manutenção de relacionamentos.

2 – Interesses restritos e comportamentos repetitivos, incluindo:

  • Engajamento em comportamentos repetitivos, como balançar o corpo e bater as mãos;
  • Repetição de palavras, frases ou padrão de fala robótica ou de canto musical;
  • Arranjo compulsivo de brinquedos e outros objetos;
  • Interesses incomuns e um compromisso fixo em uma área de interesse ou hobby;
  • Desconforto acentuado com uma mudança nas rotinas;
  • Reação incomum a estímulos visuais e outros: sons, cheiros, texturas e temperatura.

Atrasos na fala não fazem mais parte do diagnóstico

Anteriormente, o atraso na linguagem era um fator significativo no diagnóstico de autismo clássico. Além disso, indivíduos com Transtorno de Asperger não poderiam ter um atraso de linguagem para receber esse diagnóstico.

A nova versão do DSM não inclui o atraso da fala como critério de diagnóstico. Como os atrasos na linguagem podem ocorrer por vários motivos e não são consistentes em todo o espectro do autismo, os cientistas consideraram que esse aspecto não deveria ser necessário para o diagnóstico.

Fonte: Envato – Foto de Maryna Vagonetochka

Não existem mais tipos de autismo, e agora?

Já entendemos que da forma como a ciência compreende hoje o TEA, o autismo não é mais tipificado, entretanto, ele ainda pode ser medido em termos de severidade. Isso acontece com base no nível de suporte que o autista precisa para conviver em sociedade. Ou seja, mesmo não havendo mais subtipos de diagnóstico ou tipos de autismo, ainda existe um marcador de “gravidade”. Ele é baseado no grau de comprometimento do distúrbio e nas condições associadas a ele.

Logo, o nível de funcionamento de uma pessoa com TEA depende da gravidade de seus sintomas, disfunções e deficiências na comunicação e habilidades comportamentais e sociais. Compreender como os especialistas avaliam um indivíduo tanto para diagnosticar o autismo, quanto para atribuir-lhe um nível de função, pode te ajudar a entender e minimizar os prejuízos do distúrbio, além de contribuir com o ajuste de expectativas em relação a perspectiva do futuro dos autistas. 7

Podemos dizer que mais importante do que enquadrar alguém em um dos tipos de autismo (como era anteriormente), é conseguir avaliar e compreender os graus de comprometimento que a pessoa pode ter em sua independência e autonomia, bem como, qual é a dificuldade que ela eventualmente pode encontrar para estabelecer e cultivar suas relações interpessoais.

Vamos ver agora como a ciência passou a classificar o autismo:

Autismo de nível 3 ou com baixo funcionamento ⁷

Indivíduos com nível 3 ou autismo de baixo funcionamento estão no extremo mais grave do espectro. Essas pessoas precisam de apoio significativo nas tarefas do dia a dia, como vestir-se, alimentar-se e fazer a higiene pessoal. Eles frequentemente não são capazes de viver de forma independente. As disfunções a seguir afetam gravemente a capacidade de uma criança ou adulto de funcionar na escola, em casa ou no trabalho, ou mesmo de ter interações e relacionamentos sociais normais.

Déficits graves na comunicação verbal

Muitas das pessoas diagnosticadas com autismo de baixo funcionamento são não verbais. Aproximadamente 40% das crianças com TEA de nível 3 não aprendem a falar. Aquelas que são verbais têm grande dificuldade em usar as palavras para se comunicar.  Essas crianças não podem usar palavras faladas em suas interações com os outros. Eles podem interpretar mal as pistas verbais e não verbais.

Funcionamento mental ou cognitivo prejudicado

Alguns indivíduos com autismo severo também podem ter outro distúrbio comportamental ou mental. O funcionamento cognitivo é diminuído, e algumas pessoas têm um QI abaixo de 70. Isso repercute em problemas para criar repertórios adaptativos, incluindo o autocuidado e a comunicação.

Extremos Comportamentais

No autismo de nível 3, há uma fixação extrema em alguns comportamentos, muitas vezes atípicos, e a exclusão de outros. Há uma repetição acentuada dos comportamentos restritos, e isso pode afetar gravemente as atividades diárias e o envolvimento com os outros.

Se forçado a lidar com uma mudança na rotina, o indivíduo pode ficar chateado ou com raiva. Além disso, a incapacidade de comunicação e a sobrecarga sensorial podem levar à frustração e a comportamentos agressivos ou prejudiciais em relação a si e aos outros.

Comprometimento nas habilidades sociais

Alguém com autismo severo tem extrema dificuldade em interagir. A criança ou o adulto pode excluir completamente a interação com outras pessoas e preferir ficar sozinha. O indivíduo pode não estar ciente do que os outros estão dizendo ou fazendo, e pode ser necessário um esforço significativo para atrair sua atenção.

Fonte: Envato – Foto de Degroote Stock

Autismo de nível 2 ou com funcionamento moderado

Pessoas com autismo de nível 2 ou de funcionamento moderado geralmente precisam de assistência, mas podem ter algum grau de independência, inclusive exercer uma profissão quando adultos. Eles podem apresentar os seguintes desafios:

Dificuldade com a comunicação verbal

Alguém com autismo de funcionamento moderado provavelmente terá alguns desafios com a comunicação verbal. Suas conversas podem ser atípicas e simplificadas e incluem linguagem repetitiva ou ações verbais não funcionais. O indivíduo pode preferir se comunicar através de sinais ou dispositivos tecnológicos.

Funcionamento mental normal ou abaixo do normal

Uma pessoa com autismo moderado pode ter algum grau de retardo mental ou um QI normal de cerca de 100. Para ela, as tarefas de autocuidado podem ser muito desafiadoras.

Alguns problemas comportamentais

Aqueles com nível 2, ou seja, com autismo de funcionamento moderado, têm alguma fixação em certos comportamentos. Há repetição de hábitos como andar na ponta dos pés ou girar em torno de si ou de outros. Esses comportamentos repetitivos podem causar dificuldades nas configurações sociais, escolares, profissionais e etc.
Esses indivíduos também podem ser super ou pouco sensíveis a sons, luzes e outros tipos de estímulos. Além disso, eles podem resistir ativamente a qualquer mudança em sua rotina normal.

Disfunções sociais

Um adulto ou criança com um diagnóstico moderado de autismo tem algum grau de dificuldade para socializar. Eles geralmente sabem que outras pessoas estão na sala, mas podem parecer distantes destas pessoas. O indivíduo pode evitar interagir, por achar difícil iniciar ou manter uma interação.

Fonte: Envato – Foto de Image Source

Nível 1 ou autismo de alto funcionamento

Crianças e adultos com autismo de nível 1 – também conhecido como de alto funcionamento – apresentam o grau mais leve do distúrbio. Pessoas previamente diagnosticadas como Síndrome de Asperger se enquadram nessa categoria. Muitos indivíduos autistas de alto funcionamento vivem e trabalham independentemente. Os afetados têm as seguintes características:

Habilidades verbais normais, mas comunicação difícil

Pessoas autistas de alto funcionamento têm habilidades verbais normais, mas acham difícil manter conversas regulares com os outros. O tom de voz deles também pode parecer robótico ou estranho.
Os indivíduos também podem ter dificuldades com o uso funcional da linguagem. Por exemplo, eles podem conhecer vários sinônimos para “bebida”, mas acharem difícil pedir uma bebida em um restaurante.

Inteligência normal ou acima do normal

Pessoas com distúrbios leves do espectro autista têm inteligência normal e, em alguns casos (cerca de 10% de todos os autistas diagnosticados), pontuam bem acima do normal nos testes de QI. Apesar disso, eles podem ter dificuldades com algumas tarefas, especialmente aquelas que exigem decisões repentinas ou que alterem rotinas regulares. É importante notar que muitas pessoas com autismo são consideradas talentosas e podem se destacar em suas áreas de interesse.

Menos comportamentos repetitivos e restritos

Um indivíduo com autismo de alto funcionamento se envolve menos em comportamentos restritos e repetitivos do que aqueles com níveis mais altos de autismo. É menos provável que eles sejam inadequados com outras pessoas.
Eles podem ter um interesse apaixonado por um único tópico. Às vezes, com dificuldades para transitar de uma tarefa para outra, o que pode afetar os trabalhos acadêmicos ou o desempenho no trabalho.

Interações sociais atípicas

Alguém com um nível funcional leve de autismo pode lutar com os pontos mais delicados das interações sociais. Eles geralmente têm dificuldades para se conectarem com outras pessoas e fazer amizades. O contato visual costuma ser muito abaixo daquele esperado por pessoas típicas. Interpretar a linguagem corporal e o tom de voz também costuma ser bastante desafiante, e é comum que haja dificuldades para entender a perspectiva dos outros.

Fonte: Envato – Foto de Image Source

Por que identificar o nível/grau de autismo?

Compreender a diversidade do espectro e identificar-se com o nível de autismo mais alinhado com as limitações e potenciais do autista é muito importante, pois isso ajuda a projetar expectativas, planejar o tratamento, e escolher as terapias complementares que melhor contribuirão para o alcance de mais autonomia e independência. Estar dentro do espectro é experimentar uma vida diferente, mas não necessariamente negativa.

Embora o autismo não tenha cura, com o apoio profissional adequado, todos os autistas têm a capacidade de aprender e evoluir. Lembre-se que quanto antes as intervenções terapêuticas se iniciarem, melhores serão os resultados 🙂

Se você ou alguém sob a sua tutela corresponde a alguns dos critérios de diagnóstico, procure um médico. Caso o diagnóstico já esteja estabelecido, procure orientação para compreender qual é o nível de autismo. Ser ativamente envolvido no tratamento é a melhor maneira de superar os desafios do TEA, explorar as potencialidades e ter mais qualidade de vida.

Referências bibliográficas e data de acesso

1 – American Psychological Association 25/10/2019

2 – Entendendo o autismo 25/10/2019

3 – ATEAC 25/10/2019   

4 – Drauzio Varella    26/10/2019

5 – Zenklub   26/10/2019

6 – Love to Know  27/10/2019

7 – Love to Know  27/10/2019

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92 respostas para “Existem tipos de autismo? Como identificar os níveis”

  1. Viviane disse:

    Meu filho desde muito pequeno sempre teve uma inteligência absurda e com seus 2 anos se escondia de todas as visitas com 3 foi pra escola e lá me perguntaram se ele já havia frequentado outra escola pela sua inteligência, com 5 anos mudou seu comportamento radicalmente com 6 começou a lamber as pessoas não deixar ninguem pegar suas coisas mudou o tom de voz chora a toa ri a toa tudo sem motivo nenhum pegou um vicio em brincar só com um tipo de coisa sem brinquedo porque brinquedo parece k nem existe mais só se interessa por coisas diferentes ,com 2 anos e 8 meses descobriu sozinho 16 nomes de bandeiras sozinho
    Ele vai fazer7 anos mês k vem e estou nessa luta de como lidar com isso tudo

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Viviane, obrigada por contar um pouquinho da sua história. Sua jornada é admirável! Desejamos que você se sinta acolhida por aqui 🙂 Na sessão “proTEAgonistas” nós contamos as histórias de famílias que lidam com os desafios do autismo. Se você gostar da ideia, adoraríamos contar mais sobre vocês para apoiar e inspirar outras famílias também. O que você acha?

  2. Maira disse:

    Olá, gostei muito do conteúdo, realmente enriquecedor. Tenho um enteado que aos 7 anos ainda não falava, apenas palavras simples e soltas , máximo de 3 ou 4 palavras… aparentemente tbm com dificuldades de entendimento sobre o que era comunicado à ele, ainda no segundo ano do primário, sem conseguir ser alfabetizado, foi consultado e recebeu o diagnóstico de síndrome de asperger. Achei estranho pois ele era incapaz de se comunicar verbalmente. As professoras insistiram na impossibilidade de alfabetiza- Lo em escola convencional pois o menino se mostrava incapaz de compreender, foi feita uma segunda avaliação e conclui-se que ele eh autista. Está com 10 anos estuda em escola especial porém não é verbal, tem dificuldade de compreender , apresenta difícil coordenação, não apresenta interesse em brincadeiras… apenas gosta de correr… não sabe contar, ler, falar, precisa de ajuda no banheiro… os psicólogo dizem que ele não tem atraso intelectual algum. Mas percebo que desde os 7 anos quando o conheci , ele não evoluiu nada, pelo contrário, parece que está cada dia mais fechado para aprender. Ele continua fazendo terapias mas sinceramente não vejo resultados. Gostaria muito de ajudar, mas sinto que esse assunto é super delicado e existe uma negação por parte dos pais .

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Maira, puxa, é bem difícil quando o diagnóstico não é claro e a família tem dificuldades em conversar sobre o assunto né? Mas ficamos contentes que você se preocupe com ele e pesquise sobre o assunto. Quem sabe aos pouquinhos você consiga ir compartilhando os temas nas suas redes sociais, comentando uma coisa aqui e outra ali. O importante é você ir fazendo o que consegue e dentro das suas possibilidades. Seja sempre bem vinda aqui no blog. Um abraço =)

  3. Jane disse:

    E quando a criança apresenta apenas alguns itens de um dos critérios de diagnóstico? É necessário que apresente todos os sintomas de um dos critérios?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Jane, obrigada pela visita =)
      Respondendo a sua pergunta, não. Não é necessário que a criança apresente todos os itens de um determinado critério de diagnóstico, nem mesmo de determinado nível. Na verdade o autismo é um espectro muito amplo e nenhum autista é igual ao outro. Muitas vezes a criança/adolescente ou até adulto, percebe alguns sinais mais predominantes em um dos grupos que citamos. Outras vezes, os sinais aparecem de forma misturada. É essencial dizer que o diagnóstico só pode ser feito pelo médico ou psicólogo, mas em resumo, se a pessoa apresenta um conjunto de sintomas que estão presentes desde a primeira infância e que de alguma forma comprometem as áreas da interação e comunicação social é um sinal de alerta bastante importante que merece investigação urgente.
      Esperemos que se sinta acolhida por aqui. Um abraço de toda equipe.

  4. Vitória R. disse:

    Olá, seu estudante de pedagogia e quero fazer uma citação desse item em meu TCC.
    Poderiam me ajudar a colocar a referencia de forma correta?
    Agradeço desde já!

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Vitória, como vai? Que legal receber o seu comentário. Pode nos citar como:

      Artigo de AUTISMO EM DIA, Existem tipos de autismo? Como identificar os níveis. Publicado em 05 de set. de 2019. Disponível em <https://www.autismoemdia.com.br/blog/existem-tipos-de-autismo-como-identificar-os-diferentes-niveis/> Acesso em: (data em que acessou nosso site).

      Aconselhamos você a dar uma olhadinha nas normas da ABNT em relação à recomendação que fizemos acima. Também queremos lembrar que no final de nossos artigos também listamos as referências bibliográficas que usamos para escrever, de repente elas podem ser úteis para sua pesquisa.

      Um grande abraço e bom trabalho por aí!

  5. Tainá disse:

    Olá, eu fiz um amigo a mais ou menos um ano quando percebi que ele era ignorado ou não o levavam a sério, pois ele tem sua própria linha de raciocínio que é quase uma língua própria e ele não consegue explicar direito o que tem em mente e até altera a ordem das palavras. Eu tenho 23 anos e sou Bipolar, por isso já senti o quão horrível é ser tratado como “doente” e “coitadinho”. Então, fui fazendo amizade com ele. Ele tem 37 anos e é um cara muito legal e até mais compreensível com o meu problema do que outras pessoas. Mas eu nunca tive coragem de perguntar o que ele realmente tem por ter medo de magoa-lo, pois eu percebi que têm alguns assuntos que ele não gosta de conversar e ele é mais sentimental do que aparenta ser. Eu desconfio que seja TEA, por isso estou pesquisando para aprender a entender o lado dele. Esse site está me ajudando muito a aprender mais sobre TEA e a me livrar de muitos mitos. Eu tenho uma pergunta, esse meu amigo prefere conversar ouvindo a voz da pessoa, por exemplo, pessoalmente, por áudio e ligações. Ele não não gosta de conversar escrevendo. Você tem alguma ideia do motivo?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Tainá, uau, seu comentário emocionou a todos nós. É muito lindo o que está fazendo pelo seu amigo. Procurando entender o jeito dele e reconhecendo nele a beleza do ser diferente ?
      Ficamos felizes que o site esteja te ajudando nessa linda jornada de amizade e empatia!
      É curioso isso de ele preferir conversas em áudio, né? Mas de repente pode ser mais fácil para ele compreender o contexto quando a palavra é falada, dá para perceber melhor o tom de voz, a energia e o significado das palavras. É claro que isso é só uma hipótese 😉

      Esperamos que amizade de vocês cresça e se fortaleça. Um grande abraço de toda equipe do Autismo em Dia!

  6. ALOISIO JOSÉ ALVES BATISTA disse:

    PARABÉNS PELAS INFORMAÇÕES !
    GOSTARIA DE RECEBER MAIS INFORMAÇÕES NO MEU E- MAIL
    aloisiojab@bol.com.br
    aloisiojab@gmail.com

    ATENCIOSAMENTE

    ALOISIO JOSÉ ALVES BATISTA

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Aloisio, ficamos contentes que tenha gostado do texto! Vamos te incluir na nossa lista de e-mails!
      Obrigada pela visita, volte sempre 🙂

  7. Alessandrasl disse:

    Ola, estou preocupada levei meu filho ao medico quando ele tinha 3 anos de idade, o médico olhou e sem nenhum diagnóstico correto me falou que ele teria TDH, passou um remédio e apenas, hoje ele tem 8 anos e nem eu consigo entender meu filho, ele se machuca não gosta de brinquedos em geral apenas de blocos não consegue come contar um fato ou se comunicar direitos com outras criança, as crianças as vezes batem nele e ele não consegue se defender sofro muito pelo meu filho porquê sei que ele sofre na escola.
    Uma vez um garoto empurrou ele na escola que acabou abrindo um corte na cabeça dele, porem ele não soube ou não consegui me fala ao certo oque realmente aconteceu sofro muito com isso sem saber o que realmente meu filho tem, ja vai fazer 1 ano quê espero uma consulta pelo sus.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Alessandra, bem-vinda ao Autismo em Dia. Sua história é muito emocionante e esperamos que encontre aqui um espaço de fortalecimento e acolhimento. Nós temos uma área do nosso site em que você pode buscar ONGs, instituições e grupos de apoio que podem orientá-la em relação ao diagnóstico, já que muitas vezes uma consulta pelo SUS pode demorar: https://www.autismoemdia.com.br/pais-maes-e-cuidadores/#mapa. Esperamos que seja um ponto de apoio nessa jornada. Um abraço corajoso para você e sua família.

  8. Alcemir Vieira disse:

    Ola, tenho um enteado de 2 anos, e observando ele percebi q tem um comportamento diferente de outras crianças… Ele acorda a noite dando autos gritos sem justificativa, qndo pergunta algo, ele repete varias vezes a msm coisa. E ao brincar com seus carrinhos sempre os alinha de uma forma bem padronizada… Sempre da mesma forma.
    E percebi q ele as vezes olha pra um ponto inexistente sem foco…
    Pode ser um grau baixo de autismo?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Alcemir, obrigado pela visita, esperamos que se sinta acolhido por aqui. Bem, respondendo à sua pergunta: alguns dos comportamentos que você relatou são sim indicativos de autismo, o olhar sem foco e distante também pode indicar algum grau de epilepsia, comorbidade comum no espectro do autismo. É claro que só um profissional de saúde poderá confirmar essa suspeita, observando muitas outras questões e também realizando exames que descartem outras possíveis condições. Por isso, indicamos fortemente que busque um neuropsiquiatra especialista em autismo para avaliar seu enteado, isso é realmente muito muito importante! Um abraço cheio de força e coragem nessa jornada!

  9. Andreia disse:

    Primeiramente, obrigada por este maravilhoso site que nos dá tanto conhecimento sobre o assunto. Gostaria de solicitar uma orientação…… Minha filha desde pequena sofria com TDHA, fez terapia quando criança e tomava ritalina para se manter calma e concentrada. Ela também apresentava convulsões e tomou Depakote até os 10 anos, além de fazer xixi na cama até os 12. Ela sempre teve dificuldade de assimilar informações sociais, como política, por exemplo. Hoje ela tem 21 anos, está fazendo faculdade de enfermagem, mas não consegue emprego. Quando mais jovem passava mal na escola quando tinha que expor suas ideias para sala de aula e já chegou a quase desmaiar, com pressão baixa. Dessa forma ela apresentava seus conhecimentos de forma diferenciada dos demais, sem trabalhar com exposição ou fala, somente apoio e pesquisas. Em dois momentos que foi prestar concurso público não o fez, uma delas teve medo e inventou uma dor de barriga, na outra fez o teste e saiu muito rapidamente, não se aplicando no teste e tirando uma pontuação bem baixa… digamos que ela fez por fazer… Quando foi fazer sua primeira entrevista de emprego não conseguia entender as questões como quais eram as habilidades dela… ficou muito nervosa. Ela tem dificuldade em aceitar essas coisas quando digo que ela tem algum tipo de autismo e podia se beneficiar de laudos médicos especializados para encontrar emprego. Ela nem fala mais comigo porque mencionei isso…. o que me deixa muito chateada, pois minha intenção é somente ajudá-la a se estabelecer na vida. Além de tudo isso ela é extremamente carente e ciumenta. Gostaria de uma orientação sobre como agir. Obrigada.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Andreia, agradecemos seu elogio e sua visita! Esperamos que encontre aqui um espaço de apoio e acolhimento. Sua situação é realmente muito delicada, nem podemos imaginar como fica seu coração de mãe tendo essa suspeita mas não podendo fazer muito a respeito, já que ela não lida muito bem com o tema =/ Recomendamos que você procure psicoterapia com um psicólogo da abordagem comportamental para conseguir se aprofundar melhor nas possibilidades que você tem para enfrentar essa situação. Sabemos que é uma resposta um pouco vaga, mas trata-se de um questão muito complexa, e por isso realmente só um profissional poderia te apoiar entendendo profundamente a relação de vocês e assim partindo para intervenções a esse respeito.
      Deixamos aqui um abraço cheio de coragem para iniciar essa caminhada!

  10. Elizângela souza disse:

    Sou mãe de Arthur lutei tanto com ele desde que ele nasceu ,nasceu com 34 semanas ,desde do hospital achei algo de estranho ele chorava o tempo todo mesmo não estando com fome e nem com dor , engatinhou com 10 meses e com 1 ano e 4 meses deu seu primeiro passinho com 2 anos só apontava o quer queria ,hoje ele tem 3 anos ,toma remédio controlado o médico dele aprencipio falou que ele tinha tdha não desisti e insistir meu filho não como direito engasga por qualquer coisa não dorme direito a noite e nem de dia anda pra lá e pra cá o tempo todo os brinquedos ,brinca com carrinhos quebrado e só brinca com os carrinhos um atrás do outro deitado ,achei muito estranho e hoje ao 3 anos desculbri o autismo nele ainda não sei ser e leve só sei que ele tem tea e muito difícil pois não consigo lidar com gritos dele ,com chorro dele nem com o riso dele sem motivo as vezes estou com dor ele rim sem motivo não suporta abraço nem beijo da mão pra ir na rua nem pensar ,não anda na rua sim corre e corre pro meio da rua ,e assim que eu vivo lutando com ele ,meu Arthur meu anjo azul.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Elizângela, como vai? Muito obrigada por dividir sua experiência com a gente. Parece uma situação muito delicada e dolorosa, sentimos muito que passe por tantos desafios. Mas também ficamos contentes que tenham descoberto o TEA agora, pois assim podem iniciar as terapias de apoio, que são muito importantes para que ele ganhe mais independência e qualidade de vida. Temos certeza que com seu cuidado, dedicação e as terapias adequadas o Arthur irá se desenvolver muito 🙂 Um abraço corajoso de toda equipe do Autismo em Dia ?

  11. David disse:

    Tenho um filho de 1 ano e 11 meses, ele é minha vida. Ele ainda não fala nada além de mamãe, nao dar tchau, não atende pelo nome e nem presta atenção quando falamos com ele, e quase nunca olha nos nossos olhos ( a não ser quando cantamos pra ele). Percebo tbm que parece que ele não sente dor facilmente e nem frio.( Dorme sempre descoberto e toma banho com água fria e não se esquenta, bate a cabeça e cai no chão e não chora). Tem pouquíssimo contato com crianças e só brinca se for de correr, nós tivemos um outro filho que está com 5 meses, ele não interage com o irmão, mas tem muito ciúmes dele. Irei levar ele no médico. Possivelmente pode ser que ele tenha TEA? E qual médico devemos levar ele?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi David, obrigada pela visita e por confiar na gente para dividir um pouco da sua história. De fato, os sinais que você descreveu coincidem com muitos dos critérios que o DSM-5 estabelece para o diagnóstico clinico de TEA. Por isso, é preciso investigar o quanto antes, e mesmo sem o laudo definitivo, já iniciar as terapias de apoio. Isso é fundamental para estimular o desenvolvimento do seu pequeno e melhorar a qualidade de vida dele e de toda família. Esperamos que você se sinta acolhido e fortalecido por aqui. Um abraço corajoso de toda equipe do Autismo em Dia.

  12. Gisele Sampaio disse:

    Boa noite, estou com encaminhamento para levar meu filho ao neuropediatra, a pediatra dele me passou este encaminhamento porque eu pedi a ela, pois percebi alguns sinais que podem indicar o tea em meu filho, porém estou em dúvida, não sei se espero mais um tempo e observo mais ou se levo ele logo, penso que pode ser apenas impressão minha. Meu filho tem 1 ano e 2 meses, demorou um pouco para andar, com 1 ano deu os primeiros passos, ainda está “firmando” os passos até hj, pois ele cai com facilidade, não fala direito, só fala sílabas sem sentido, a médica dele falou que é normal, que só começa a falar palavras com 2 anos, mas o que me deixa mais preocupada é que ele não aponta para nada, ele também nunca me trouxe nenhum brinquedo, nunca me entregou nada, quando ofereço água e ele está com sede ao invés de apontar ou falar água ele fica nervoso até que eu dê a água ou qualquer outra coisa que eu esteja oferecendo, e ele queira, ele também fica olhando para as mãos e fazendo movimentos com elas próximas ao rosto, sempre gostou de olhar para o teto e para a luz, faz sinal de não com a cabeça de uma forma um pouco exagerada, quando fica nervoso se joga pra trás, adora as rodinhas dos carrinhos, ele só quer ficar comigo não aceita que mais ninguém de comida a ele, nem mesmo o pai, não quer ir no colo de ninguém, nem da avó, ou se vai fica alguns segundos e já quer vir comigo, é nervoso… Esses são algumas das observações que fiz, será que são motivos suficientes para levá-lo para uma avaliação? Pode ser que não seja nada? Tenho muito medo, não sei se conseguirei lidar se souber que ele tem algo. Se ele tiver algo ele pode mesmo assim ter uma vida “normal”? Sempre achei ele super risonho e esperto, por isso as vezes acho que não é nada.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Gisele, obrigada por contar um pouquinho sua história. Sabemos que só a desconfiança já causa ansiedade e angústia, por isso, leve-o quanto antes, pois se for, o quanto antes for descoberto maiores as chances de ele ter uma vida próxima ao “normal”, já que essa é fase em que as crianças tem mais neuroplasticidade e maior capacidade de absorver os aprendizados. A estimulação contínua e precoce ajuda muito na qualidade de vida. Também pode não ser, e nesse caso, você também pode ficar mais tranquila, e sabendo que fez a sua parte o mais rápido que pode ? Uma coisa importante, é que você continue observando os sinais, independente de qual seja a opinião médica nesse momento, pois como ele ainda é muito pequeno pode ser difícil identificar.

      Um abraço cheio de forças e coragem para vc encarar esse momento delicado ?

  13. Luana disse:

    Olá!
    meu filho tem 2 anos e ele é uma criança amorosa e saudável.
    Percebo que ele não gosta de se aproximar de crianças que ele não conhece, e nem pessoas da família que ele tem proximidade, como os tios e avós.
    Não sei se é comum nessa fase essa recusa, ou uma birra com a chegada do irmão a pouco tempo. Mas me preocupa essa falta de interação dele com pessoas da família e com outras crianças.
    Só esse sintoma, pode caracterizar algum grau de autismo?! Pois não percebo nele nenhum outro sintoma além desse.
    Um abraço e Obrigada!

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Luana, como vai? Olha, dificilmente o TEA será identificado se não houver outros sinais presentes. Mas é verdade que se for um grau leve, outros sinais podem aparecer um pouco mais tarde. Por isso, é muito importante continuar observando o comportamento dele! Se você perceber que a falta de interação é muito diferente do “comum”, ou que de alguma forma compromete a qualidade de vida de vocês, por exemplo, deixam de sair, deixam de receber pessoas só por causa disso (no meio da pandemia isso pode ser difícil de identificar né? Mas pense sobre como era antes e etc.), vale a pena procurar um psicólogo comportamental infantil, que poderá construir um plano de tratamento para que essa questão não se torne um problema mais sério no futuro, na escola e no trabalho, por exemplo.

      Um abraço corajoso de toda equipe do Autismo em Dia ?

  14. Jeniffer disse:

    Olá, tudo bem?
    Primeiramente gostaria de parabenizar pelas informações e pela interação com as pessoas. Isso é muito importante.
    Tenho uma filha que está com 2 anos e seis meses. Eu tive problemas na gestação, tive que tomar muito corticóide, pois ela não estava crescendo e consegui chegar a 38 semanas e ela nasceu com tamanho de 36 semanas. Nasceu sem respirar e passou uma noite na utin. Começou a andar depois de um ano e até hoje não conversa. Com um ano e seis meses levamos ela em dois neurologistas que falaram que ela não tinha nada, um deles inclusive receitou um remédio que causava vários efeitos colaterais e por isso eu não dei a ela. Com a pandemia eu acabei não levando ela em outros médicos. Só essa semana que voltei a levá-la em outro neurologista e esse informou que ela é autista. Ela repete palavras, mas não se comunica com elas, ri a toa e se irrita facilmente, ela se balança, além de não olhar nos olhos e arrumar os brinquedos em linha reta. Ela não se importa com barulho e não se importa em sair de casa. Gostaria de saber se ela pode apresentar mais sintomas e se o quadro dela pode se agravar mais, de forma que ela não consiga ser independente?
    Aguardo e agradeço.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Jennifer, como vai? Obrigada por compartilhar um pouquinho da sua história conosco. Nós entendemos a sua preocupação, é um tipo de dúvida realmente muito comum, como será o futuro? Qual o nível de dependência ou independência a criança autista terá? A verdade é que não existe uma resposta definitiva. Existem autistas que transitam entre os níveis, por exemplo, tem um grau severo de comprometimento, mas com os tratamentos, terapias e etc., acabam aprendendo e se tornando mais independentes. Ou seja, saem de um grau severo ou moderado para um grau mais leve. Outros, podem adquirir dificuldades com o tempo, especialmente quando não há o tratamento adequado ou se a criança sofre algum tipo de trauma, por exemplo.
      Por isso, é muito importante fazer tudo aquilo que esteja a seu alcance para oferecer os tratamentos adequados e melhorar a qualidade de vida da sua filha. Já está comprovado cientificamente que com acompanhamento correto (ABA, fono, t.o e etc.) e estímulo constante, as chances de que o autista se desenvolva e se torne mais independente são absurdamente maiores!
      Deixamos aqui nosso apoio e um abraço corajoso!
      Volte mais vezes.

  15. Kleber Artoff disse:

    Desde que ele completou 1 ano eu era desconfiado que ele era ‘diferente’, no entanto a familia sempre dizia que ele nao tinha nada, dizendo que tinha q esperar.
    Levei ele no médico contra tudo e contra todos aos 1 ano e 10 meses, e foi pré-diagnosticado com autismo

    HOJE, Meu filho acabou de completar 2 anos e possui todos os sintomas clássicos:
    – não fala (somente algumas palavras soltas)
    – não olha nos olhos
    – fala repetidamente a palavra ‘mamãe’, mas não usa como ‘mamãe’ usa para ‘chamar a atenção’
    – anda na ponta dos pés
    – fica desesperado ao som de campainha
    – tem problemas em dormir
    – não atende quando chama pelo nome
    – brinca com brinquedos de maneira atípica
    – se irrita quando contrariado e age com agressividade
    – não tem noção do perigo

    Com todos esses fatores, pelo que pesquisei ele tem o nível 3, mas estou desesperado com a hipótese do meu filho não falar! nao escrever! enfim…

    QUERO COLOCAR ELE NA ESCOLA + A TERAPIA pra estimular ele ao máximo, mas morro de medo da assustadora REGRESSÃO!
    Por favor gostaria de vossa análise, lhe imploro.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Kleber, que bom que você foi buscar ajuda, realmente a lista que você colocou tem muitas das características do autismo e é bem provável que ele esteja sim no espectro. Em relação ao nível, ainda pode ser cedo para estabelecer o grau, pois isso tem muito a ver com a autonomia e independência. Como ele ainda é bem pequeno, é natural que dependa muito de vocês para realizar a maioria das atividades. Por isso, não se desespere, a regressão costuma acontecer quando a criança aparentemente tem todas as habilidades normais e depois interrompe o aprendizado “do nada”, mas não é algo comum em uma criança que se desenvolve no mesmo ritmo (mesmo que devagar). Além disso, há muitos e muitos casos também de evolução, de crianças que saem de um nível mais severo para outro mais leve. Mas isso só acontece com MUITA estimulação, fazendo as terapias precocemente e de forma consistente. Procure sim um fonoaudiólogo e também um psicólogo que trabalhe com o método ABA. Assim, as chances que ele vá se desenvolvendo e aprendendo dia após dia, são muito maiores do que as chances dele regredir.

      Sobre a fala, indicamos muito que você baixe nosso e-book: A fala do Autista no link: https://materiais.autismoemdia.com.br/fala-autista
      Esse material vai te ajudar a iniciar a estimulação o quanto antes 🙂

      Esperamos ter ajudado. Um abraço corajoso de toda equipe do Autismo em Dia ?

  16. Adriana disse:

    Olá, Boa noite, tenho um neto que aprendeu algumas palavras, dançava imitando coreografia, dava adeus, jogava beijo, antes por volta de 1ano e 4 meses, perdeu essas habilidades, ele tem agora 1 ano e 11 meses, está com acompanhamento fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, psicóloga, é possível recuperar? Se for autismo regressivo, pode se agravar?
    Desde já agradeço.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Adriana, como você está? Ficamos felizes que tenha encontrado nosso blog e que já estejam fazendo o acompanhamento com todos os profissionais que tratam o TEA. Isso é maravilhoso! Algo bem importante para você saber é que na idade dele, fazendo as terapias certas de modo consistente é muito muito mais muito mais provável que ele evolua do que regrida! É o que nos diz todos os estudos a respeito. Tente viver um dia de cada vez, fazendo o seu melhor, pois é somente isso que está sob o seu controle. Um abraço de todos nós ?

  17. Silvana disse:

    Oiii , tenho um filho de 2 anos e 1 mês

    Desconfio que ele seja autista ,
    Ele anda de ponta de pé
    , Não é qualquer coisa q ele toca , tudo oq ele vai come , ele primeiro coloca a língua pra saber se ele quer , ele bate nele mesmo , balança bastante as mãos e a cabeça como se estivesse dançando , faz sons com com a boca como se fosse um bebê ,
    Ele não fala , mas com um aninho ele falava , mamãe , papai , titia , tata hoje ele só fala mamãe .
    Ele pega a gente pela mão e leva até oq ele quer .
    Fui a pediatra encaminhou a fono e ao neuro pediatra , mas sem data para o atendimento , me sinto perdida sem saber oq fazer para ajuda meu filho

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Silvana, como vai? Realmente os sinais que você descreveu são características comuns do autismo. Que pena que o atendimento ainda não tem previsão, se você tiver condições, procure atendimento particular, pois o quanto antes houver uma resposta e a estimulação adequada, maiores são as chances dele se desenvolver e superar as dificuldades. Leia bastante sobre o tema, e procure também ongs ou entidades que acolhem os familiares que desconfiam do transtorno para te apoiar nessa caminhada.
      Desejamos força e coragem. Um abraço carinhoso ?

  18. Leonice Araújo Fernandes disse:

    Ñ sou mãe sou avô❤ minha neta tem 13 anos o nome dela é Laura os 11 foi dignósticada com autismo sabíamos que tinha alguma coisa errada com ela derrepente começou a se isolar achávamos que era da idade tudo a irritava, um som mais alto multidões, na escola ñ conseguia interagir com os alunos ninguém gostava dela desde pequena andava com os pés pra dentro a mãe como é fisioterapelta tentou corrigir más nada! percebemos que aos poucos os sintomas foram piorando ela tem um QI muito alto pra sua idade fala inglês, russo, português claro? esses outros idiomas aprendeu sozinha minha filha matriculou no inglês pra ela conviver com as pessoas diferentes sempre nos surpreendeu com seus desenhos de animais e insetos ama todos tipos e ñ tem medo todos são lindos e perfeitos pra ela, principalmente insetos aranhas e escorpiões faz acompanhamento médico com psiquiatra ñ acompanho de perto por morar em outra cidade minha filha que a leva é uma super mãe ñ descuida dela nunca sempre estão juntas ela vem tomando alguns medicamentos que ñ concordo está emagrecendo muito!!! fica como se estivesse ausente preciso urgente que me ajudem a ajudar minha neta quero ela de volta!!!! tenho muitas fotos dela sorrindo era uma criança feliz tinha o sorriso mais lindo que já vi ontem estivemos as 3 juntas no shopping comprei um flamingo que ela gostou nem obrigado disse só agarrou o brinquedo e ñ largou mais segundo minha filha dormiu agarrada com ele…

  19. Ana disse:

    Meu filho tem 1 ano e 9 meses, nao atende pelo nome na maioria das vezes que chamamos, repete muitas palavras mas usa poucas a favor dele. Aponta e diz nome dos bichos nos livros e nos olha buscando aprovação, sorri de volta pra nós, dá gargalhadas quando brincamos com ele, imita algumas caretas e gestos, as vzs da tchau mas não semprep. De 3 meses pra cá só dorme bem na nossa cama com a gente, na cama dele ele acorda 1 a 2 vezes por noite e vem correndo pra nossa choramingando, enquanto q na nossa dorme a noite toda e por mais tempo. Gosta de abraços, carinho, gosta de sentar no colo da gente. Atende alguns comandos como vamos tomar banho, sentar, deitar, feche a porta, entende o que significa o “não” mas ainda não traz brinquedos, não aponta o que quer mas olha o que quer e pede colo pra se aproximar do que deseja. Outro dia ligamos por vídeo pra minha sogra e assim que ela atendeu ele disse vovó duas vezes. Tem uma certa interação com outras crianças mas não muita ainda. Canta muito bem diversas músicas dos desenhos apesar de não usar muitas palavras a favor dele. Por vezes canta uma música relacionando-a com uma situação, por exemplo quando chove canta a musica da chuva as vezes. Canta certa parte do tempo, as vezes músicas que não reconhecemos. A questão da fala vem evoluindo bem lentamente e a interação com outras crianças também. Mas a palavra “não”, que teve uma época que tinha começado a falar, n fala mais. Mamae e papai ele fala quando quer nos agradar mas não usa para chamar, apesar de quando perguntamos mamae papai vovó ele direciona o olhar pra pessoa certa. Olha nos olhos e foca principalmente quando se trata de algo de seu interesse como uma brincadeira por exemplo. Ainda mama no peito, e por vezes fica olhando e mexendo no meu rosto enquanto mama. Teve todos os marcos até 1 ano bem certinhos, de sorrir, engatinhar, andar. Hoje corre o tempo todo, sobe nas coisas, adora atividades ao ar livre, muitas vezes ate reclama quando voltamos pra dentro de casa. Não tem manifestações de desagrado com quebra de rotina, até pq viajamos com certa frequência. Tive depressão no início da gravidez e tenho problemas com insônia e ansiedade, não sei se há relação. A questão de usar poucas palavras, não conversar, não atender todas as vezes que é chamado (algumas ele atende) me preocupa um pouco. Essa questão do espectro autista quanto mais leio a respeito mais eu enlouqueço porque parecem infinitas nuances, parece muito subjetivo mesmo. Vejo muitos influenciadores falando que com 2 anos a criança tem que obrigatoriamente estar formando frases de 2 palavras e falando o que quer, atendendo pelo nome. Até onde se trata de patologia e até onde é questão de evolução do indivíduo? O pediatra disse que ele é apenas hiperativo mas já marquei uma avaliação, só que fico louca sem saber o que esperar e isso tudo obviamente está gerando em mim ansiedade e insônia.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Ana, entendemos a sua ansiedade e medo. Aparentemente, ele cumpre bem os marcos do desenvolvimento. O esperado dentro do desenvolvimento típico é que a criança seja capaz de dizer frases com duas ou mais palavras entre os 2 anos e meio e 3 anos. A partir dos 3 anos é que se pode esperar uma comunicação mais robusta, com frases maiores, e que seja capaz de responder perguntas como seu nome e idade e outras questões simples.

      Embora ele não atenda pelo nome sempre, a partir do seu relato, não há nenhuma característica que chame atenção para o autismo. De todo modo, converse com o pediatra sobre isso. É importante estar atenta, se sente que há alguma outra característica muito marcante para o autismo, busque ajuda de um neuropediatra especialista, é importante que seja especialista em autismo, pois eles costumam ser mais sensíveis e criteriosos aos sinais precoces.

      Esperamos ter ajudado. Um abraço.

  20. Vivian disse:

    Olá, tenho uma filha que é portadora de uma síndrome de Deleção chamada 1p36. Ela tem muitos comportamentos parecidos com o do espectro autista, porém, ela demonstra afetividade, de uma forma meio atrapalhada, mas gosta de abraço e beijos. Isso confunde muito médicos, psicólogos
    e terapeutas. Uns acham que ela é autista e outros acham que não. Estou perdida e sem saber o que fazer. Pq as formas de terapia são diferentes.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Vivian, tudo bem? Obrigada pela visita!

      Bom, a dúvida dos profissionais provavelmente não está pautada apenas na afetividade. Se estiver, eles estão equivocados, pois os autistas são afetivos também!

      Dá uma olhadinha nos textos temos no blog com histórias de vários autistas, todos eles demonstram carinho e afeto, independentemente do grau de comprometimento na funcionalidade:

      https://www.autismoemdia.com.br/categoria/proteagonistas/

      O que acontece é que alguns podem ser mais reservados, outros mais diretos e objetivos, mas afetividade não é critério para fechar diagnóstico.

      Recomendamos que converse com os profissionais para esclarecer quais são os pontos que dificultam o diagnóstico diferencial.

      Esperamos ter ajudado. Um abraço!

  21. Dysiane disse:

    Kleber Artoff disse:

    Meu filho falou com 3 anos de idade , andou com 2 anos .
    eu sempre desconfei do autismo pelo fato dele viver no mundo dele
    mais sempre estimulei ele a ver videos aulas com alfabeto e numero ingles e portugues ,

    quendo meu filho falou ja foi falando os numeros e o alfabeto em ingles ,eu sempre pensei que ele nao estava prestando atencao no que estava vendo.
    eu aprendi a educar ele de modo diferente ensinei ele a beijar a dizer eu te amo e aos pouco ele foi apreendo pois sao atos que eles nao gostam de fazer. tambem estimulei ele fazer as coisas dele sozinho a comer a vestir a pegar bolacha suco sozinho e ele faz isso desde os 2 anos , hoje vivo em outro pais meu filho fala ingles portugues e espanhol , e vai comecar a ir para escola. nao e uma jornada facil mais com fe em Deus vamos conseguir.

  22. Larissa Silva disse:

    Oii, eu tenho 25 anos. Achava que tinha depressao desde criança, que eu era esquisita e que eu n gostava de tá com as pessoas, me achava lerda, até inútil, mas sabia conviver com isso mas agora que queria morar sozinha comecei a ver muitas dificuldades principalmente pra conversar sozinha com alguém q n conheço e então decidi procurar ajuda. Acabou que nesta semana minha psicóloga me sugeriu procurar um neurologista para diagnosticar um possível autismo, isso me assusta mas explicaria tanta coisa . Ler isso me ajudou muito a entender q sim pode ser autismo e se for vou ficar muito feliz por finalmente entender que oq n consigo fazer não é culpa minha, não é minha culpa n conseguir conversar pessoalmente e taltas outras coisas.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Larissa, primeiramente obrigado pelo relato.

      Ficamos muito contentes que esse te texto tenha sido importante para você!

      Aproveitamos a oportunidade para te convidar para ver esse vídeo, que produzimos no fim do mês passado, onde autistas adultos compartilham um pouquinho sobre suas experiências com o diagnóstico tardio: https://www.youtube.com/watch?v=3spcsDqh_Kk

      Esperamos que te fortaleça e incentive a buscar respostas.Sabemos que pode ser um momento muito desafiador, mas também acreditamos que pode ser muito libertador!

      Um abraço cheio de coragem de toda nossa equipe.

  23. Clélia Fernandes de Souza disse:

    Ola, minha filha de 2 anos e 4 meses vem apresentando sintomas eu ja estava desconfiado mas agora observando mais posso ver a nitidez, ela não fala, repete algumas coisas quando a gente pede, como água, papai, mamãe, adora desenhos principalmente os musicais, adora chegar em crianças fica correndo de um lado por outro, bate os braços quando está muito eufórica, não faz muito contato visual e tenho que chama- lá várias vezes pra ela me atender. Ja marquei neuropediatra mas estou sem rumo. Estou certa que pelo que venho lendo é TEA. Muito medo do futuro.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Clélia,

      Realmente esse momento de investigação para o TEA pode ser muito intenso, doloroso e angustiante. Esperamos que você se fortaleça ao saber que o quanto antes isso acontece, maiores são as chances da criança se desenvolver bem e ter um bom nível de independência e funcionalidade no futuro. Pois essa é a fase de maior neuroplasticidade do cérebro da criança, ou seja, estimular a aprendizagem agora é essencial. Por isso, mesmo antes de fechar o diagnóstico, indicamos que procure as terapias de apoio.

      Vamos deixar um texto aqui que fala mais sobre esses tratamentos: https://www.autismoemdia.com.br/blog/tratamentos-para-autismo-5-terapias-essenciais-para-o-tea/

      Deixamos aqui um abraço cheio de força e coragem para vocês!

  24. Sthefany Cristiane Ferreira disse:

    Tenho uma bebe de 9 meses que faz muitos movimentos repetitivos. Nao gosta de carinho .nao mantem contato visual muito.chora se estiver no meio de muita gente nao gosta de outras criancas .so pega brinquedo que tem cor viva .levei ao pediatra ele disse que ela tem tracos de autismo e atraso no desenvolvimento. Nao gatinha nao sobe nas coisas .agora que ta sentando .estou preocupada e sem nehuma informacao mais clara sob isto ..

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Sthefany, entendemos o quanto pode ser doloroso e angustiante essa fase de descoberta do autismo! Esperamos que você se fortaleça ao saber que o quanto antes isso acontece, maiores são as chances da criança se desenvolver bem e ter um bom nível de independência e funcionalidade no futuro. Pois essa é a fase de maior neuroplasticidade do cérebro da criança, ou seja, estimular a aprendizagem agora é essencial. Por isso, procure as terapias de apoio logo!

      Vamos deixar um texto aqui que fala mais sobre esses tratamentos: https://www.autismoemdia.com.br/blog/tratamentos-para-autismo-5-terapias-essenciais-para-o-tea/

      Desejamos força e coragem. Um abraço!

  25. Elaine disse:

    Olá, meu filho hoje tem 3 anos e meio, foi diagnosticado com TEA, ele teve atraso na fala e hoje fala pouco, começou com ecolalica agora já está mais funcional mas é meio robotizada, não gosta que pessoas estranhas falem com ele, gosta de estar junto com outras crianças mas não brinca com elas, percebo maior dificuldade na linguagem e interação social.
    Ele aprende tudo muito rápido, já está lendo as primeiras palavras.
    Tenho dúvidas no grau, e se terá muitas dificuldades no futuro. Faz terapias há 6 meses.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Elaine, tudo bem?

      Veja, é bem difícil dizer quão funcional uma criança com autismo será no futuro, mas esperamos que te conforte saber que o quanto antes se iniciam as terapias de apoio, maiores são as chances dela evoluir e conquistar um bom nível de independência no futuro. Fique em paz, você está fazendo a coisa certa! Deixamos nosso abraço cheio de coragem!

  26. rosangela disse:

    Olá tenho um neto de 11 anos e foi diagnosticado com autista leve TOD , ele tinha 6 anos na escola foi passado pelo medico mas o tratamento dele foi demorado quando conseguimos algo ele só gostou da terapia com cavalo, mas ai veio a pandemia parou tudo . Ele e uma criança carinhosa mas se dizer não ele fica bravo nervoso xinga ele fica muito no computador em jogo a mãe e o pai trabalha a minha preocupação e devido ficar o dia todo e não querer fazer exercicio pois antes ele gostava de jogar bola andar de bicicleta ir na praia mas depois que tomou um remedio que o medico mandou ele engordou muito passou muito mal sempre ia pro hospital ele pegou medo de passar mal agora nao faz mais nada eu como avo como posso ajudar?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Rosangela, como vai? As terapias de apoio são muito importantes para manejar essas questões todas. O estímulo é fundamental para dar mais independência e qualidade de vida para ele no futuro. Algumas vezes é preciso insistir, pois é comum que a criança demore para se adaptar. Em relação ao efeito colateral do medicamento, é importante conversar com o psiquiatra e avaliar outras possibilidades de tratamento, mas o remédio não deve ser suspendido de uma hora para outra. Seria importante você ter apoio psicológico de um psicólogo comportamental para entendre como ajudar avaliando a relação de vocês e todo contexto.

      Um abraço corajoso.

  27. Mãe preocupada disse:

    Não fechou ainda uns fala q não é mas tudo indica que sim no dia a dia

  28. Fátima disse:

    Olá,
    Meu filho tem 2a9m, e teve um desenvolvimento tipico até 1 ano e meio, mais ou menos. Durante a pandemia, percebemos que a fala estava atrasada, falava apenas mamae, papai, agua, tchau… pouca coisa, levei a fono e começamos as intervenções, mas continuava sem aula por causa da pandemia. Passamos a leva-lo tb ao psico, e em fevereiro o matriculamos em uma escola particular q atendia durante a pandemia. Ele regrediu: Não fala mais nenhuma palavra, nao dá tchau, nao bate palmas, e nao manda beijos. Tambem tem dificuldade em interagir com outras crianças. Nem sempre atende pelo nome. E ao assistir certos desenhos, corre de um lado para o outro, mas quase não assiste tv, pois a neuro aconselhou não ver. Fora isto, não tem outros sintomas: sempre comeu bem, sem restrições e se alimenta sozinho, com talheres, nao faz birra, dorme bem, nao tem apego a nenhum objeto. Se vamos a algum lugar, estranha um pouco as pessoas mas depois interage, fica próximo, brinca e aceita abraços e carinhos delas. É muito risonho e alegre. Muito cuidadoso ao equilibrar-se. Gosta de subir em arvores, escalar moveis, mas com cautela. Nunca teve crise de birra. Olha nos olhos, quando vamos a terapia, mesmo com algum profissional novo, em poucos minutos aceita ficar sozinho com eles e interage sem problemas. Gosta muito de nos abraçar em casa. Até excessivamente. Adora nossa gata, e nao tem qq problema sensorial, com barulho, toques, texturas… Nem mania de seguir rotina. A neuro nos disse q nao consegue fechar o diagnostico pq ele nao apresenta esteriotipias, nem comportamentos rígidos. Estamos tratando como autismo, por precaução. Gostaria de saber se existe autista sem comportamentos rigidos, q nao se apegue a rotinas. Estou muito angustiada. Temo q ele regrida mais, pois a terapia é só uma vez por semana (por 1 hora e meia com Psico, fono e TO). Ele pode regredir mais ainda? 🙁

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, você já está fazendo movimentos importantes para auxiliar o seu filho, tanto em termos de diagnóstico, quanto na parte de levá-lo para fazer a terapia semanal. Acredito que com o tempo você vai compreender melhor o que o seu filho tem, se não for autismo ou confirmando o diagnóstico você já está buscando ajuda tanto médica, quanto terapêutica. Nem todos os autistas apresentam questões com a rigidez, pode ser que ele tenha outros aspectos a serem avaliados para compreender melhor o que ocorre no desenvolvimento dele. Continue acompanhando a gente, um forte abraço! ?

  29. Suzana Braga Teixeira disse:

    Comecei a desconfiar com 1 ano, minha mãe era a que mais dizia que havia algo “diferente” nele. Eu tbm via, mas preferia acreditar ou enganar a mim mesma no que todos diziam, ” isso é normal” “Cada criança tem seu tempo” ou “é o jeito dele”. Mas ao passar dos meses, querendo ou não fui comparando ele com outras crianças e era nítido a diferença de desenvolvimento, era frustrante, pois uma mãe nunca espera que seu filho tenha algo… Mas foi ai que comecei a pesquisar mais a fundo, até que li sobre o autismo e todas as suas características, (ele tem quase todas). Queria acreditar que aquilo não fosse verdade ao mesmo tempo dentro de mim eu já sábia. Sofri muito no começo e acabei descobrindo sozinha, fui ao neuropediatra e recebemos o diagnóstico. Então, agradeço a vcs pelas informações, pois sei que antigamente não era falado muito sobre isso e graças a essas informações que temos hoje em dia, nos ajuda e muito a descobrirmos o autismo e ajuda-los o mais cedo possível no tratamento, para que cheguem na fase adulta muito mais deselvolvidos. (Meu filho hj tem 2 anos e 2 meses estou em fila de espera pela fono, isso pq é particular, estamos aguardando preocupados pois não sabemos quando vamos começar o tratamento, mas sabemos que tem que ser o quanto antes.)

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, obrigada por dividir com a gente uma parte da sua história e da descoberta do autismo do seu filho. Você tem razão sobre o quanto antes começar a intervenção, melhor para desenvolvimento dele. Esperamos que logo você consiga a consulta com a fono e continue nos acompanhando por aqui. ?

  30. Neide disse:

    Minha netinha hoje tem 2 anos e 3 meses, ela nasceu com vários problemas de saúde e passou muito tempo no hospital (mais ou menos 1 ano), hoje a fono que a acompanha, está construindo uma idade, devido a esse tempo sem interação. Porém, ela fala muito pouco, tem uns movimentos repetitivos, mas mesmo assim conhece o alfabeto, alguns números e algumas cores. Às vezes acho que o atraso na fala é consequência dos problemas de saúde, por outro lado qdo leio essas matérias vejo sintomas. Ajude-me por favor!

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Neide, seria bem importante procurar um profissional especialista em TEA para uma avaliação mais aprofundada. Um abraço carinhoso.

  31. Laise Prudêncio disse:

    Boa tarde! Meu filho hoje com 2 anos e 3 meses não fala absolutamente nada. Quando tinha 1 e 3 meses falava , mama, papa, vovó, Dedé ( nome do cachorro) falava hummmm .. perguntávamos da lua e ele olhava para cima e apontava, dava tchau, chamava com a mão, só nunca mandou beijo e nunca deu.. foi passando o tempo e ele regrediu, não fala, não faz mais nada do que fazia antes. Então esperei e nunca desconfiei do autismo, até pesquisar no Google algumas características que ele começou a apresentar com mais ou menos 1 e 8 meses, tipo como, além de parar de falar e responder aos chamados, andar nas pontas dos pés, enfileirar e empilhar brinquedos e objetos, correr p lá e pra cá, não presta atenção no que falamos e tentamos ensinar, desvio de atenção total eu vejo nele. Agora a pouco tempo quando fica com birra, bate a cabeça na gente ou no fogão e pia, morde, gosta de previsão do tempo e jornal, não gosta mais de desenhos animados, não gosta de ir nos brinquedos em shopping, pega nossa mão para levar no que quer, gosta de jogar bola. Já levei em alguns neuros e pediatras, a neuro disse que ele estava dentro do espectro autista e passou um remédio para comportamento, pediatra tbm disse que provavelmente ele tenha mas só a neuro pode dar o diagnóstico, mas levamos em outra neuro e ela disse que isso é normal, que está tudo bem com ele e passou encaminhamento para neuro e só. Eu não confiei muito no que ela disse a respeito de que isso é normal, estou confusa e sem saber a quem recorrer.

  32. Laise Prudêncio disse:

    Esqueci de dizer, ele sempre teve muita fixação por rodas e coisas que giram, quando tinha mais ou menos 1 ano e w ano e meio ele pegava o carrinho e ficava um tempão girando a roda com os dedinhos, depois ficava deitado com a cabeça no chão e andando com carrinho e olhando a roda girar..

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Laise, como você está?

      Realmente, por tudo que você descreveu, seu pequeno tem muitas características do TEA. Naturalmente, somente um profissional de saúde pode dar o diagnóstico, por isso, é importante que você retorne na neuro que já sinalizou o quadro e peça o laudo e encaminhamento para terapias complementares.

      Você também pode procurar outro profissional, mas que seja especialista em autismo. Veja, nesse momento, o mais importante é iniciar o quanto antes as terapias de apoio, pois elas fazem muita diferença na qualidade de vida das crianças e de toda a família. Esperamos que você se sinta fortalecida e acolhida aqui no blog e que consiga encontrar um bom neuropediatra que faça uma boa investigação e que esclareça suas dúvidas.

      Estamos torcendo por você. Um abraço corajoso.

  33. jonny disse:

    Muito obrigado por compartilhar esta informação. Existem tipos de autismo? Como identificar os níveis
    esta informação é muito útil para mim! Encontrei algumas informações sobre daltonismo , então visite aqui e verifique seus olhos: https://www.bloglovin.com/@jonny810/visao-colorida

  34. Mylena disse:

    Olá, tenho uma filha de 1 ano e três meses, ela faz um movimento repetitivo com o corpo para frente e para traz, a pediatra está avaliando ela, pois ela disse que pode ser um sinal de autismo, será q pode ser?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Mylena, que bom que já está avaliando, esse é apenas um sinal, para fechar o diagnóstico é preciso que haja prejuízo em outras áreas também. Fique tranquila e siga investigando. Um abraço corajoso.

  35. Laura disse:

    Olá! Meu filho tem 3a2m. Todos os marcos de desenvolvimento normais, exceto que aos 2 anos ele falava cerca de 20 palavras. A Fono disse ser atraso simples de fala e com estimulação ele falava mais de 400 com 2a6m. Desde então a fala evoluiu muito e está conversando bastante, frases longas, fantasiando. É muito carinhoso, troca afeto conosco e com a família toda, inclusive avós, tios, primos. Não vejo comportamento estereotipado, nenhuma anormalidade de sono, alimentação, etc. Mas ainda noto que o social, a interação, o interesse pelas outras crianças, é pequeno. Ele chama e mostra coisas, joga bola junto, vai atrás onde a outra criança está indo, mas ainda brinca mais em paralelo que junto. A escola chamou pra dizer que ele prefere ficar sozinho a se engajar nas atividades. É muito ativo, pula, corre, sobe escadas, aprende rápido o que ensinamos. Fico me perguntando se uma criança de três anos, maternal 2, tem de segurar no lápis e desenhar, colorir, gostar de ficar numa mesinha sentado ou na rodinha … se não pode aprender e explorar com mais liberdade? Com três anos é déficit de interação social não brincar por muito tempo com outras crianças, ou ainda é razoável que a interação seja mais curta? Vejo um desenvolvimento global tão bom, uma criança sorridente, carinhosa e inteligente. Mas a escola nos coloca uma situação e não há como não preocupar.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Laura, como você está? Bem, a escola geralmente é um bom termômetro em relação à diferenças no padrão de comportamento infantil. É verdade que somente a falta de interesse na interação não configura autismo, mas sim, é algo que merece atenção e avaliação, por isso, aconselhamos que inicie uma investigação psicológica com um profissional que trabalhe com transtornos do desenvolvimento, especialmente porque já houve também o atraso na fala. Fique tranquila, mas busque investigar 🙂

  36. Maria disse:

    Primeiramente, muito obrigada pela riqueza de conteúdo fornecido neste site. Sou enfermeira e mestranda com pesquisa em foco nas políticas que abrangem as pessoas com TEA. Mas venho particularmente pedir sugestões em como agir com a família, pois sabemos como agir e identificar as pessoas com TEA.
    Meu namorado tem um sobrinho de 3 anos e 9 meses. Quando ele era recém-nascido (1 mês), a mãe da criança queria vir para nosso estado e a pediatra proibiu ela viajar de avião com a criança devido as fontanelas estarem abertas e sofrerem pressão, mas mesmo assim ela pegou a criança e viajou. durante seu desenvolvimento ele chorava bastante e não aceitava colo de outras pessoas, a não ser da mãe e da avó. Desde o primeiro ano de vida, a criança foi estimulada a comer assistindo desenhos e vídeos infantis pelo celular pois era a única forma de manter a concentração da criança e fazer com que ela comesse “automaticamente”, fato que perdura até hoje! Na fase de engatinhar, ele não engatinhava com os dois joelhos no chão, mas como se fosse um engatinhar de lado. A partir dos anos e evolução do desenvolvimento infantil, venho percebendo tais comportamentos: dificuldade em formar frases, fala robotizada, não obedece aos comandos, tipo, a gente chama e ele não olha, na maioria das vezes. Não inventa histórias (que é comum da idade), não fala o “EU”, mas se refere a ele como “O Samuel Silva vai andar de patinete”. Quando a mãe dele o leva pra piscina ele não brinca com outras crianças, fica só no escorregador sozinho. A família considera esse comportamento como se fosse algo muito normal.
    A criança é fissurada por placas de trânsito. Todo dia, desde ele pequenininho, tem que imprimir uma placa de trânsito pra ele brincar ou mostrar vídeos. E ele sabe do significado de todas! No dia das crianças demos um avião com placas de sinalização, e a primeira coisa que ele pegou foram as plaquinhas e só quis brincar com elas. A psicóloga do colégio chamou a mãe dele pq notou q ele é muito calado e não interage com os coleguinhas mas disse que não era “nada de mais” e ia ficar observando. Uma colega da mãe da criança comentou sobre o que achava do comportamento do “Samuel” e a mãe se sentiu ofendida pois a amiga disse que achava que o “Samuel” era autista. Meu namorado é o primeiro a apoiar que o sobrinho não tem nada. Já falei várias vezes pra ele, mas ele e o irmão e a irmã acham que é besteira, pois o meu namorado começou a falar aos 4 anos, então pra eles isso tá tudo normal (desconfio que ele também tenha alguma classificação do autismo por ele ser muito interessado em apenas assuntos específicos e ter dificuldade de identificar objetos ao seu redor, se estressando muito fácil, além do histórico de pouca interação na infância e atraso da fala). Voltando para a criança, ela também não expressa sentimentos de felicidade, por exemplo, quando ganha algo, o sorriso é muito exagerado, não manda beijos e não fala com outras pessoas a partir de falas que os adultos pedem para repetir para outro adulto, como por exemplo: “oi titia, como você esta?”, ao invés disso ele fica fazendo caretas para a pessoa ou então fica calado olhando para a pessoa e também é altamente resistente a tomar medicações, uma vez a criança estava “desmanchando em catarro” e toda vez que a mãe dava remédio a criança vomitava, então ela não decidiu dar mais remédio e esperou a criança curar sozinha.
    Fico muito aflita por ver sinais de atraso do desenvolvimento e não poder fazer nada, pois os familiares consideram como uma “BESTEIRA”. Venho por meio deste canal pedir orientação de como abordar a família e fazê-los compreender que TODA criança merece atenção e deve ser observada e acompanhada por profissionais.
    Me sinto inútil em não conseguir fazer nada diante de tudo isso.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Maria, tudo bem? Puxa vida! Você está vivendo uma situação bem complexa, dá para sentir a sua angústia no relato. Sentimos muito que esteja passando por isso.

      Veja, você está num contexto que envolve muitas pessoas, e que aparentemente não estão abertas a escuta. Por outro lado, certamente o fato de você ser profissional da saúde e entender a gravidade da situação gera ainda mais ansiedade. Essa sensação de ser “inútil” acaba por ser resultado dessa falta de atenção deles em relação ao que você está tentando alertar. Mas lembre-se sempre que isso é só um pensamento, um sentimento, não é o que você é. Você não é inútil. Na verdade, você tem muito a contribuir, mas não está sendo ouvida. É nesse ponto que será preciso trabalhar.

      Infelizmente, a gente nem sempre consegue fazer o que vemos tão claramente que é necessário, simplesmente porque as coisas não dependem somente de nós. É triste estar nesse lugar, onde você está empenhando muitos esforços e não está chegando a lugar algum, isso é bastante cansativo e frustrante 🙁

      Também é importante ter em mente que o fato de eles não te ouvirem, não significa que eles não valorizam o que você fala ou mesmo que de alguma forma, isso não faz diferença. Existem também um milhão de motivos que desconhecemos sobre eles e suas relações. Mas de modo geral, é bastante comum esse comportamento de negação das famílias. Afinal, é muito assustador admitir que há algo de “errado” (entre muitas aspas) com o filho. Existe muito medo, culpa e dor envolvidos nesse processo.

      Bem, finalizando, você precisará tomar muitas decisões a partir daqui. Mas para que você possa ter forças e coragem, vai ser muito importante que você tenha apoio de um psicólogo comportamental que poderá te oferecer uma escuta de qualidade e te ajudar a encontrar maneiras de enfrentar isso de uma forma mais leve, e principalmente mais efetiva. Esperamos ter ajudado pelo menos um pouquinho! Um abraço corajoso.

  37. Danielle Almeida disse:

    Boa tarde, gostaria de compartilhar as preocupações que tenho com meu sobrinho(10), vejo ele dar muito trabalho a sua mãe, dificilmente aceita as ordens recebidas, contraria tudo, chora por qualquer motivo e logo dá risadas dizendo que melhorou… anda com um ursinho e não pode perdê-lo por nada. Na escola fica sozinho, é agitado não quer ficar sentado e já foi transferido algumas vezes… seleciona o que quer comer e é sempre a mesma coisa, responde duramente, é indisciplinado e é muito inteligente. Monta Lego com muita perfeição e joga por horas a fio … com outras crianças se torna inconveniente e pelo trabalho que dá penso que venha ter algum transtorno de comportamento.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Danielle, como vai? De fato, vários desses comportamentos chamam atenção para autismo, mas somente um profissional poderá dar o diagnóstico, avaliando várias outras características. Por isso, se você tem intimidade com os pais dele e se sente preparada para isso, seria importante aconselha-los para iniciar uma investigação. Esperamos ter ajudado. Um abraço!

  38. Luana disse:

    Oi, tudo bem? tenho 15 anos, e estudo com um garoto desdo 6° ano do ensino fundamental, atualmente estamos no 1° ano do EM. Sou muito afim dele, e reparei muito nele nesses últimos anos, e ele tem sinais de autismo. Acredito que sim, ele seja autista. Desde o 2° ano do fundamental, ele estudou com uma amiga minha, e ela falou que desde sempre ele nunca conversou com ninguém, nenhum tipo de interação social. Ele sempre faz momentos repetitivos, muita pouca fala, e quando vai falar, fala baixo e meio que travando. Ele também faz muitos gestos, outro dia eu perguntei a ele onde ficava o banheiro, apenas para ver a reação dele, e ele fez um sinal com as mãos de quem não tinha ouvido. Eu repeti, e ele apontou pro banheiro e disse “Acho que ali” ele age muito estranho para um menino de 15 anos, creio que não seja apenas timidez. Gostaria de saber como posso iniciar uma amizade com ele, eu nunca falei com ele, mas ele parece…interessante. Queria fazer amizade com ele, mas não sei como, não sei o que falar. Pode me ajudar?

  39. Elaine disse:

    Adorei seu arquivo sobre o TEA, muito enriquecedor,sou professora tenho um aluno com a síndrome mas não sei o nível do autismo.
    O mesmo vem se comportando de forma muito agressiva, fico sem saber o que fazer,??
    Poderia me dar dicas de como lidar com essa situação para poder ajudá-lo,muitas vezes me sinto impotente!?

  40. Jussara disse:

    Boa noite!
    Em quanto tempo é possível diagnosticar um autista? Meu aluno foi diagnosticado com autismo em menos de 15 dias de avaliação, mesmo sem ter qualquer um dos 5 traços clássicos do transtorno. Sequer foi pedido um relatório por parte da escola Também.Isso é possível??

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Jussara! Não existe um tempo mínimo de acompanhamento para que haja um diagnóstico, e o relatório da escola pode ajudar, mas não é obrigatório para que o especialista possa identificar o autismo. Caso os responsáveis não estejam convencidos de que o diagnóstico foi preciso, indicamos que a criança seja atendida por um neuropediatra especializado em autismo.
      Um abraço!

  41. Luciana disse:

    Meu filho está com 2 anos e 7 meses. Em abril, ele começou na escolinha. Uma adaptação bem difícil, já que ele nasceu na pandemia e só agora começou a se socializar e ter contato com outras pessoas. Acontece que a professora da escolinha me chamou essa semana, dizendo que acredita que ele seja autista. Porém, todas as características que ela citou, em casa ele não demonstra nenhuma. Quando era menor, amava tudo que girava e o levamos no pediatra que disse ser improvável, pois era apenas uma característica e que deveria ter outras. Ele andou, falou e tudo no tempo “certo.” Em casa ele dorme bem, come bem, brinca, dança, canta, já conta até 50, sabe todas as letras do alfabeto, identifica o próprio nome, o meu e o do pai dele, fora que já sabe muitas coisas em inglês… A professora disse que não faz nada disso na escola. Agendei um neurologista pediátrico para ele, mas é só em novembro e então até lá ficaremos com essa ansiedade. Gostaria de saber outras experiências parecidas e o que houve mais adiante para poder já ir me adequando as necessidades dele enquanto não temos o diagnóstico.. agradeço desde já

    • Autismo em Dia disse:

      Oi, Luciana!
      Você já deu um grande e indispensável passo, que é procurar atendimento neuropediatrico. O melhor que você pode fazer é continuar estudando sobre o tema enquanto aguarda a consulta, já que apenas o profissional pode dizer se é ou não autismo. De qualquer forma, também indicamos que você leia alguns relatos de pais e mães de autistas que já compartilharam suas histórias aqui no Autismo em Dia:
      https://www.autismoemdia.com.br/categoria/proteagonistas/
      Um abraço!

  42. dani disse:

    Olá, amei o conteúdo! Sou hiperfocada em assuntos médicos rsrsrsrs quando me interesso por algo pesquiso tudo, pode durar mais de meses até eu sentir que já domino o assunto de alguma forma . Por esse motivo , estou ja a 15 dias lendo e pesquisando . Bem, o interesse surgiu quando comecei a pesquisar sobre sucção labial e também algo que me incomoda bastante, o estresse da minha filha de 4 anos 10 meses . Eu chamo de tpm pq as vezes ela acorda de mau humor e irritável. Tudo estressa ela , tudo ela chora . Vejo que ela se enquadra em alguns sintomas de TEA , porém ainda não me sinto segura de levá-la ao médico pois tentei quando ela tinha 3 e dois meses e só falava mamãe, papai ,oi (repetia oi quando ouvia a palavra) e abua(água). Foi encaminhada pra fono pra avaliação mas não consegui vaga e desistir quando ao 3 anos e 9 meses disparou a falar. As vezes ainda anda na ponta do pé e também toca os dedinhos da mãos ( com o dedão ela passa por todos os 4 dedinhos ). A unica coisa que ainda repete quando eu falo é “tudo bem com vc ?” E ela diz “tudo bem com vc”. Para outras perguntas ela responde ou sim ou não e só. Mas ela é bem falante , no geral . Minha outra filha tem 6 anos , e não gosta de fazer amizades , ela é quieta e não faz contato visual , não mantém conversa , apenas responde. Perguntei a ela pq não gosta de conhecer amiguinhas e ela disse ter preguiça de falar e também ter vergonha. As vezes ela apenas senta no sofá e fica la por horas … com tudo o que tô lendo , sabendo que se enquadra em alguns sintomas , é viável leva-las para uma avaliação? Ou sou apenas uma mãe se preocupando demasiadamente?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Pelo que relatou, acreditamos ser importante levá-las para avaliação com um neuropediatra, já que existem alguns sinais que se enquadram como características do TEA. Além disso, o autismo costuma ser mais incidente em famílias que já tenham histórico, por isso é interessante que as duas passem por essa avaliação.
      Obrigado por deixar seu comentário!

  43. Amanda Nunes disse:

    Olá boa tarde, Me chamo Amanda, mãe da Maria Clara de 3anos que esta no Espectro Autista, ela mistura todos os níveis de suporte, porem ela é verbal e muito verbal rsrsrsrs.

    Gostaria de receber em meu e-mail se possível, com mais informações sobre este tema ´´Autista”

    Gratidão

  44. Andressa disse:

    olá, Desde sempre me sinto estranha e fora do normal das outras pessoas, nunca me enteragir com ninguém não consigo fazer amizade sou muito calada , não consigo olhar as pessoas diretamente nos olhos, fico nervosa em qualquer confusão, não consigo entender as coisas que pessoas explicam não consigo pegar ônibus sozinha me sinto inútil não conseguindo fazer nada sozinha por falta de inteligência sempre tive dificuldades em me concentrar nas coisas principalmente na escola sempre andava no mundo da lua, não gosto de da carinho e não sei retribuir tbm me sinto estranha quando alguém me abraça ou beija mesmo que seja pessoas próximas de mim, me sinto incapaz de fazer algo sempre repito as mesmas palavras quase todos os dias , me sinto perdida no mundo , será que posso te autismo?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Andressa! Pelo seu relato, existem sim sinais que podem indicar autismo. No entanto, apenas um especialista pode dizer isso com certeza. Indicamos procurar um neurologista especializado em autismo.
      Um abraço.

  45. Helen Critine Scherolt da Costa disse:

    Olá, sou nova aqui, e venho pedir ajuda, minha filha de 03 anos e 8 meses foi diagnosticada pela Neuropediatra com TEA, perdi o chão, não me interpretem mal, o chão que perdi foi que me sinto a deriva, queria ajuda para entender como posso ajudar mais , o que posso fazer por ela, ela é tudo para mim, inteligente , alegre , carinhosa, na verdade tenho medo do mundo machuca-la, da ignorancia alheia, estou engatinhando no autismo e quero o maior numero de conteudos que possa achar, queria experiências, ela vai para escola ano que vem, na minha cidade de 3.800 habitantes não temos creche ou escolinhas infantis, para ela ter acesso a Terapeuta ocupacional e Psicopedagoga enfrentamos 100 km toda semana acordando as 05 hs da manhã, ou seja quero ajuda do que posso fazer em casa, como brincar e orientar , estimular a fala, a socialização e a integração, desculpem se me expressei de forma errada, não quero ofender ninguem, é só um pedido de orientação.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Helen!
      Sentimos muito pelas dificuldades que vocês têm enfrentado para ter acesso aos tratamentos. Infelizmente, nenhum tipo de atividade feita em casa tem os mesmos resultados do que as terapias. O tratamento é muito importante para o desenvolvimento da sua filha, por isso, indicamos que continuem se esforçando para levá-la.
      Você pode conversar com os terapeutas para verificar a possibilidade de ser feito algo remotamente. Apenas os profissionais poderão te orientar quanto a isso.
      Esperamos que de tudo certo. Um abraço 💙

  46. Sidneia de oliveira disse:

    meu nome é Néia tenho um filho de nove anos
    ela passando com pisicologa, estava desconfiada que ele tem TDH,mais a pisicologa falou que ele tem autismo leve,mais ela não tem certeza, tenho que passa ele no neurologista para te certeza do que ele tem,estou meia perdida não sei que fazer,ele e mto inteligente tem dificuldade de obedecer, tem dificuldade de olha nos olhos, repetir faria vezes as msm coisa principalmente qnd fala,ainda não consegui se consentra em uma coisa só,e mto ansioso,não consegui entender as coisa, colocar as mãos no ouvido balança as mãos gosta de ficar sozinho não sei que vc por favor vcs pode me ajuda passado alguma informação por favor obrigado

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Alguns dos comportamentos que você apontou são sim possíveis sinais de TEA. No entanto, apenas um especialista pode dizer isso com certeza. Indicamos que ele seja atendido por um neurologista especializado em autismo.
      Um abraço!

  47. Silvia disse:

    boa noite…recebi um relatório da escola q meu meu filho hj com 9 anos pode ter tea,pq relatam q ele não interage com as outras crianças, só fala se falar com ele,não faz refeição na escola usaram isso como seletividade,mas sempre com ótimas notas,comportado,não sei o q pensar pq em casa não é assim,desde o jardim na mesma escola nunca falaram nada,dorme sempre as 21.30 parece q tem um relógio interno, o q me sugerem? até pq fizeram um relatório mas nada mais q isso,será q pode estar dentro do espectro autista?

  48. Suzana faria disse:

    meu filho tem 2 anos não fala,tem preferência mais por desenhos musicais faz a coreografia certinha da músicas do desenho em questão,raramente olha quando chama seu nome , quando quer alguma coisa pega na nossa mão e nos leva até a coisa q ele quer.. gosta de coisas que gira ,as vezes ri do nada ..empilha e enfileira algumas coisas..gosta de encher o copo com água e ficar passando de um copo pra outro.. alimentação é bem difícil não gosta mt de experimentar coisas novas tem q ser sempre mesma comida..agora começou a gritar quando quer algo..interage super bem com outras crianças fica tão feliz com outras crianças por perto.. e mt feliz.. fonoaudiólogo encaminhou pra neuropediatra mas ainda não levei estou na expectativa que ele começa a falar.. ele as vezes fica agitado e nervoso mas acho q é idade da idade dele … tenho tantas dúvidas na cabeça..tem hora q acho que ele é autista ora acho q não tem ..

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