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Postado por Autismo em Dia em 19/jun/2020 - 50 Comentários
Irritação, gritos, birras intensas e agressividade. Se você é pai, mãe ou convive de perto com alguém que faça parte do TEA, sabe que esse que isso é bastante comum no comportamento autista. Essas crises, muitas vezes, chegam a tal ponto que a agressividade é voltada para si mesmo, ou seja, a própria criança vive os prejuízos da violência.
Além disso, a família pode sofrer dentro e fora de casa. Essas crises, quando em público, acentuam a probabilidade de que a resposta da sociedade seja negativa, afinal, ainda existe muita desinformação sobre o assunto.
Nosso artigo de hoje vem informar como e porque esse comportamento acontece com muitas crianças autistas. Afinal, ocorre com todos dentro do transtorno? É contornável? Que motivos podem estar por trás disso? Continue com a gente e saiba as respostas 🙂
Existem alguns fatores no autismo que estão intimamente ligados à agressividade: a dificuldade na verbalização das ideias, inflexibilidade, rigidez e dificuldade de adaptação a mudanças, muita demanda social e e a alta sensibilidade a cores, sons, cheiros, etc. A agressividade pode começar quando a criança sente tantas coisas e tudo que ela consegue transmitir em gestos ou palavras lhe parece insuficiente. Assim também são as questões da sensibilidade, muitas vezes afetada pelas mudanças no ambiente que, para uma pessoa neurotípica, podem passar despercebidas. ¹
Estudos norte-americanos apontaram que a incidência do comportamento agressivo atinge, pelo menos 1 em cada 4 crianças autistas. Também as mesmas pesquisas indicaram que crianças com baixo quociente de inteligência estão mais propensas a terem as crises nervosas. ²
É importante consultar médicos, terapeutas, psicólogos e outros especialistas para entender a fundo o que vem ocorrendo com aquela criança ou adolescente. Assim, você poderá oferecer tratamento e alívio a essa característica no comportamento autista.
Você provavelmente não poderá controlar quando essas crises vão acontecer, o que é possível é tentar identificar fatores que são gatilhos para as crises de ansiedade, porém quando a
agressividade é inevitável, é totalmente possível gerenciar o comportamento agressivo quando ele ocorrer. E aqui vão algumas sugestões:
As explosões acontecem porque o autista está com dificuldade de autorregulação das emoções, sem que ele consiga se expressar de uma forma que funcione para as duas partes. Sabendo controlar os suas próprias emoções, você impede que o seu nervosismo seja somado à situação, o que só piora o momento.
Lembre-se que seu filho ou filha, que normalmente já tem dificuldade de entender o que você diz, terá esse discernimento prejudicado em função dos prejuízos de controle inibitório e autorregulação. Nesse caso, seja objetivo e utilize frases curtas. Por exemplo: em vez de dizer “filho, fique quieto e sente-se”, diga apenas “sente-se”.
Por segurança, leve a criança para longe de um espaço que ofereça perigo, como prateleiras cheias de objetos ou locais com vidro. Também será preciso que as pessoas que estejam por perto se afastem do caminho. Se você possui um lugar na casa que naturalmente seja ligado à paz e à tranquilidade, leve a criança ou adolescente para lá.
Tanto para crianças autistas quanto para crianças neurotípicas, o uso da força física pelos pais é um assunto que gera controvérsias. Mas os especialistas alertam que isso pode gerar ainda mais ansiedade no autista. A indicação é que é sempre preferível que você, como responsável, utilize de formas positivas de conter a explosão. Experimente, talvez, ficar abraçado(a) à criança por um período maior.
Uma das formas de ensinar ao autista que a agressão – seja em si, nas coisas ou nos outros – não é a melhor forma de transmitir uma ideia é usar uma forma de comunicação alternativa. Há vários exemplos: de pulseiras iconográficas a sistemas de trocas de imagens, passando até por aplicativos de celular. Gostou da ideia? Então conheça mais sobre o assunto clicando aqui.
A comunicação alternativa é uma estratégia de longo prazo, mas que pode trazer muitos benefícios não apenas para impedir a agressividade como para melhorar o desempenho do autista como um todo.
Se identificada a agressividade dentro do comportamento de um autista, você pode trabalhar em conjunto com os médicos e terapeutas do seu filho(a) em uma abordagem de 4 etapas. Esses 4 estágios ajudam a combater não apenas a agressividade, como outras reações problemáticas derivadas do autismo. São elas:
Na identificação, é interessante fazer anotações sobre o tipo de agressividade que a criança apresenta e em que ocasiões ela é provocada. Isso vai ajudar a caracterizar a agressividade dentro de um formato específico.
Na fase do entendimento, os especialistas devem usar ferramentas de avaliação comportamental funcional. Isso vai auxiliar na descoberta dos porquês de aquele autista se comportar de tal forma. Será que a criança está tentando informar que não gosta do que lhe é oferecido? Será que está sentindo que suas tarefas são muito complexas? A criança quer algo que não pode ter? Identificar a comunicação por trás das atitudes nervosas é o primeiro passo para adequar o comportamento, de forma que isso atenda às necessidades do indivíduo.
Busque, também, se há respostas que possam estar além do comportamento, como distúrbios de sono e transtornos de saúde mental.
Para a fase do gerenciamento, é preciso traçar um plano de ação baseado nas informações coletadas nas duas fases anteriores. O método ABA (análise do comportamento aplicada), por exemplo, é um dos mais utilizados por terapeutas para ensinar à criança uma comunicação não agressiva.
Para os casos em que o ABA não funcionar, será necessário avaliar se há comorbidades associadas ao comportamento autista. Essas comorbidades podem ser diversas, como hiperatividade, TOD (Transtorno desafiador de oposição), enxaqueca e várias outras. Você pode saber mais sobre o assunto nesse link.
Há também medicamentos bastante eficazes que, combinados com as terapias, podem reduzir a irritabilidade de quem está no transtorno do espectro autista.
Por fim, para a prevenção, é necessário uma ação em conjunto com pais, médicos, professores e demais envolvidos na vida do autista. Intervenção que recebe o nome de psicoeducação. Todos precisam colaborar para construir ambientes calmos, previsíveis e recompensadores. Como já comentamos em outro texto por aqui, não se apaga fogo com fogo.
Imagem real de um momento em que Eloá Alves acalma o filho após uma crise de agressividade. Arquivo pessoal.
Aqui no site, já contamos a história surpreendente de Eloá Alves, que é mãe de autista e uma mulher que apoia outras famílias com muito mais do que uma história. Eloá viveu momentos intensos em que as crises nervosas de seu filho, Paulo Antônio, 8 anos, tiraram toda a energia da relação entre mãe e filho.
Agora, a convidamos para contar, em detalhes, como ela vem superando essa dificuldade:
“O que me ajudou muito foi o instinto de mãe, de conhecer o meu filho. Eu precisei aprender a validar as emoções dele. E quando você tem inteligência emocional, começa a validar essas emoções. Fazendo isso, você começa a entender o que fazer como cada uma das emoções. Ajudou muito, também, conhecer a terapia ABA, que é a análise do comportamento aplicada. Quando comecei a comparar o que ele apresentava de comportamento tanto antes como durante a crise, eu já podia prever como agir quando acontecesse de novo.
Fora de casa, por exemplo, eu sempre tento fazer coisas que possam prevenir a explosão e dosar melhor esse lado difícil do comportamento do meu filho autista. Se sei que vamos num lugar que vai ser agitado, com muitas informações e que vai provocar nele uma sobrecarga sensorial, vou acompanhada, se for uma presença inevitável no local, claro. Também faço todo o preparo emocional do Paulo Antônio para a ocasião.
Acontecendo uma crise no local, eu preciso saber, estrategicamente, como sair dali. Por isso, sempre bato nessa tecla com as pessoas e pelas minhas redes sociais. É preciso respeitar as vagas de estacionamento preferenciais, que geralmente ficam perto das saídas, ou se virem um carro adesivado indicando que ali tem um autista. O Paulo Antônio está crescendo, não é mais tão fácil colocá-lo no carro como quando ele tinha cinco anos. “
Eloá conta, ainda, sobre as vezes em que a crise nervosa de seu filho ocorrem dentro de casa, local onde mais se aflora o comportamento autista.
“Agora, com o isolamento social, devido à pandemia, tem acontecido frequentemente dele ele ter as crises. Nesses momentos, eu paro com ele e busco entender as emoções. Eu digo a ele que entendo o que ele quer, mas que não posso dar. Ele quer muito sair, ir à biblioteca, que é um local em que ele ama estar, quer ir ao parque. Isso deixa ele muito agitado, e ele tem direito de sentir isso. Mas eu tenho adotado a estratégia do silêncio.
Uma coisa que funciona bastante aqui em casa, também, é levá-lo para o banho, isso o acalma bastante. Às vezes ele se morde, chuta, mas o tempo em baixo d’água vai agindo pra deixar ele mais calmo. Quando eu vejo que é seguro, eu entro na água e fico abraçada em silêncio com ele. É uma forma de mostrar que eu entendo e também sinto a dor dele.”
Irritação, gritaria e agressividade. A frase que abre esse texto serve, também, para lembrar a todos que isso não define um autista. Cabe a todos o respeito e a compreensão. E cabe também promover o acesso à informação para que mais pessoas saibam que a agressividade é passageira e tem solução.
Por isso, compartilhe este conteúdo com quem você conhece. E, para saber mais sobre o autismo do ponto de vista de quem sabe do assunto, coloque o Autismo em Dia entre os seus favoritos. 🙂
Colaborou neste artigo:
Dra. Fabrícia Signorelli Galeti
Psiquiatra especialista em TEA – CRM 113405-SP
***
Referências bibliográficas e a data de acesso:
1. Neuro Saber – 15/06/2020
2. Spectrum News – 15/06/2020
3. Raising Children Australia – 15/05/2020
4. Autism Speaks – 15/05/2020
“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários dos frequentadores do portal. O Autismo em Dia repudia qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”
Está sendo realmente muito difícil,infelizmente especialistas ñ são baratos e alguns familiares de autista não podem pagar que é uma pena mas foi de grande ajuda esse depoimento…
Oi Marinete, é muito triste que os tratamentos ainda não sejam acessíveis para todo mundo né? Olha só, temos uma dica que talvez possa te ajudar. Temos uma área aqui no site onde você pode pesquisar entidades, associações e grupos de apoio e suporte ao autista e seus familiares, muitos deles oferecem tratamentos gratuitos. Veja: https://www.autismoemdia.com.br/pais-maes-e-cuidadores/#mapa. Esperamos que vocês encontrem um centro de apoio que possa ajudá-los. Um abraço de toda equipe!
Tenho um filho de 7 anos com autismo grau leve não lida bem com as frustrações e tenho outro menino de 5 anos no qual eles não se entendem muito bem e quando o de 7 está a falar e o de 5 vêm se meter na conversa e acaba por não deixar o de 7 falar que tem muita dificuldade da fala ele fica muito nervoso a chorar e até a bater se nele próprio dá murros nas paredes bate se a ele e eu por muito que tente falar ele não acalma e eu não sei o que fazer será que me podem dar algumas dicas obrigada
Oi Claudia, como vai? Puxa, imaginamos como deve ficar seu coração de mãe com essas situações. Não é fácil né? Olha só temos um texto lindo aqui no blog que conta a experiência de uma mãe com as crises de agressividade do filho. Ela usa uma historinha bem bonita que nos faz refletir: não se apaga fogo com fogo. Isso significa que é normal que as mães se sintam responsáveis por acalmar o filho em crise, mas a verdade é que nesses momentos, nada pode ser feito a não ser esperar. Ser a água que abranda o fogo. Não é nada fácil, mas é o que realmente dá resultados, manter a calma, se proteger, proteger outras pessoas que possam estar por perto e até mesmo o filho que está nervoso. Vamos deixar o link aqui, esperamos que possa te ajudar: https://www.autismoemdia.com.br/…/autismo-enfrentando-uma-…/ Uma outra coisa que certamente será super valiosa é ter apoio de um psicólogo para cuidar das emoções de toda família e ajudar o mocinho mais novo a compreender as diferenças e necessidades do irmão mais velho. Esperamos que vocês consigam lidar melhor com essas situações e que tenham mais bem-estar e qualidade de vida. Sintam-se bem vindos e acolhidos por aqui. Um abraço bem forte de toda equipe do Autismo em dia! 💕
Meu filho tem 19 anos agora muito inteligente com alguma dificuldade de entendimento e compreensao como qualquer outro ser humano levei a ele varios medicos psicologos varias terapias natacao enfim trabalhei com ele toda a sua infancia e adolescencia.remedios muita gente condenou e acham que tinham que medicar.inutilmente esses remedios mexeu com o organismo dele deixando nada saudavel e menos curado.apliquei varios remedios hemeopaticos que ele reagiu bem.Vive todos esses anos em funcao dele e tem muita gente sem nocao que me criticam pos nao sabem quando Deus coloca em sua vida um ser de luz desse onde temos que achar forca paciencia e resignacao pra seguir em frente sem ninguem te apoiar em nome do amor maior.A minha mensagem e ame e nunca rejeitei seu filho nao ligue que os outros falam seu filho e mais normal e mais tudo nao trata ele com indiferenca e nem o rotule como a sociedade que fazer especial para afastar eles das outras.Ame mais ame o suficiente e o presente de Deus para voce.
Oi Geovana, bem-vinda ao blog! Ficamos felizes em saber que você conseguiu oferecer vários tratamentos para seu menino! Temos certeza que esse esforço e dedicação fez toda a diferença! Como a medicação pode ser benéfica para alguns e trazer efeitos colaterais para outros, somente um médico especialista poderá avaliar a necessidade e a eficiência. Amamos a mensagem que deixou para os outros pais, inspira muito amor e coragem! Volte mais vezes! Um abraço de toda equipe do Autismo em Dia.
Meu sobrinho é autista e tenho duas filhas, evito se encontrar com ele junto com minhas filhas, ele bate com algum objeto, empurra, joga elas da cadeira e sempre ele vem por trás, na maioria dos encontros em família não estão mais sendo feito, porque sabemos que já está ocasionando conflito entre minha família e da minha irmã, não sei mais o que fazer e o que faço é manter minhas filhas distante porque sempre elas saem machucadas com a situação, o que faço?
Oi Anne, puxa, é uma situação muito difícil :C Lamentamos que passem por isso. Pelo que relatou dos comportamentos dele, é provável que tenha um grau mais severo de comprometimento. Seria bem importante indicar para sua irmã investigar quais são os gatilhos para as crises de ansiedade dele. Pode ser algo sensorial ou cognitivo e terapias como ABA e TO costumam ajudar muito. Sabemos que é difícil para você e suas filhas, mas também deve ser muito doido para ela, por isso, tente tocar no assunto com muito amor, cuidado e empatia. Desejamos que vocês consigam achar uma forma de se relacionar mais agradável e saudável. Sinta-se acolhida por aqui. Um abraço!
Meu filho tem 15 anos e do nada aparentemente ele fica agressivo .
Oi Luiz, como vai? Ouvimos muito isso por aqui, muitas vezes a agressividade pega os cuidadores de surpresa né? Mas é importante investigar as causas, pois sempre há um gatilho ou algo incomodando. Mas com muita observação e os tratamentos adequados, a agressividade pode ser diminuída e assim melhorar a qualidade de vida de toda família. Desejamos muita força por aí =) Volte sempre!
Me nesse relato. Meu filho está com 12 anos e esses meses está muito nervoso e agressivo com ele e agredido a mim e o pai. Ele é muito forte, está ne machucando muito. Vi falando sobre a água, ele só entra despois q da uma aclamada, e assim q estra sai tranquilo. Essa pandemia deixou ele mais muito agressivo e nervoso com tudo. Eu estou quase surtando de ver meu filho assim.
Oi Rosana, sentimos muito pelo que está passando. Esperamos que você se sinta acolhida e fortalecida aqui no blog. Como comentamos no texto, é importante investigar a causa da agressividade para então conseguir lidar melhor com as crises e testar estratégias para suavizar e diminuir os episódios agressivos. O tratamento com um psicólogo comportamental pode ajudar muito nesse processo! Tanto o seu filho quanto você e seu marido, lembre-se também de cuidar da sua saúde mental e qualidade de vida, pois é realmente muito desgastante estar nessa situação. Vocês também merecem cuidados para passar por isso de uma forma mais leve. Um abraço apertado de toda nossa equipe.
Estou em prantos lendo esse texto e os comentários. Leio e identifico com os comportamentos do meu filho. Ultimamente ele tem estado agressivo. Não era e agora além de se bater ele está me batendo e quer me morder. Vejo que ele fica extremamente irritado. Isso acontece quando não deixo ele fazer algo. Ele é um menininho tão lindo e carinhoso de apenas 6 anos, mas quando contrariado fica irritado. Acho que ele anda muito estressado, pois tem tido lembranças bem antigas do pai. Nem sabia que ele lembrava ou entendia essa figura chamada “pai” (eu e o pai dele somos separados desde quando bb e o pai mora em outra cidade e quase não o vê), acho que esse estresse de estar preso em casa tem desencadeado lembranças remotas.
Enfim, esses artigos fazem muita diferença na vida da gente…estou lendo ele porque simplesmente tenho enfrentado situações novas e que não tenho sabido lhe dar e com isso caí aqui na página que muito me confortou.
Obrigada por escreverem coisas tão valiosas. Boa noite.
Oi Samya, que palavras fortes e cheias de significado. Nós ficamos verdadeiramente emocionados também com seu depoimento. Esperamos de coração que o nosso conteúdo possa te lembrar que não é a única a lidar com essas questões e que existem muitas pessoas interessadas em apoiar, mesmo que as respostas ainda sejam um pouco nebulosas. Desejamos que seu filho se regule e que vocês encontrem a maneira de reduzir as crises e consigam enfrentá-las de forma mais leve quando elas acontecerem. Um abraço cheio de forças para vocês!
Acho engraçado dizer “encontre o gatilho da agressividade” … acha q não fazemos isso? Acha q queremos viver sem saber o q causa para assim podermos ter condição de evitar? Parece até q queremos q as agressões aconteçam e ano no importamos em saber o q causa. Acontece q assim como a merda da medicina não sabe a causa nem a cura do autismo, nós pais sabemos menos ainda… a única coisa q nos resta é tentar sobreviver dia a dia as agressões e a tristeza e ainda por cima ouvir opiniões de quem acha q dizer “investigue as causas” pode ajudar em algo!
Boa tarde Jennifer, seja bem-vinda ao blog! Entendemos sua frustração e também ficamos contentes que você já saiba o quanto é importante investigar as causas dos episódios de agressividade. Nesse sentido, é importante esclarecer que nosso blog fala com todos os tipos de familiares e autistas, e que muitos deles, diferente de você, podem não ter ainda essa informação. Nosso propósito por aqui é trazer informações baseadas no que a ciência já entende sobre o transtorno e seus desafios, por isso, nosso conteúdo não traz nenhuma receita mágica, e também não se trata de “opinião” ou palpite. Nós escrevemos com base no que há disponível na bibliografia médica, que como você mesma pontuou, lamentavelmente ainda não tem todas as respostas. Seguimos nos dedicando para apoiar os pais e autistas dentro do que está ao nosso alcance. Um abraço.
Unha filha está muito agressiva , aparentemente do nada começa a gritar e bater.
Começamos o ABA , mas acredito ser hormonal , está com 12 anos e acho que é a puberdade.
Oi Aline, bem-vinda! Ficamos felizes em tê-la por aqui. Certamente a adolescência poderá acentuar ou trazer algumas características novas no comportamento da pessoa com TEA. Você está no caminho certo iniciando o tratamento com método ABA, pois cientificamente é a terapia mais indicada para ampliar os comportamentos adequados e diminuir aqueles que são prejudiciais ou que estão afetando negativamente o processo de aprendizagem. Volte outras vezes para nos contar como tem sido a experiência de vocês. Um abraço bem forte de toda equipe do Autismo em Dia!
Olá, meu filho tem 3 anos e 5 meses, tem tea leve, de uns dias pra cá tem ficado muito agressivo no período da noite, sempre está gritando, jogando as coisas, se eu falo “x” ele diz “y”, a comunicação dele ainda é mto limitada. Uma coisa que deixa ele muito frustrado é quando ele quer se “virar” sozinho ex: fazer mama, limpar o chão, tirar a roupa, abrir embalagem, e por as vezes não conseguir ou ser difícil eu for tentar ajudar é uma guerra 🙁 por um lado fico feliz dele querer fazer as coisas, por outra eu fico triste quando não consegue fazer e fica irritado.
Ele ainda não começou nenhum tratamento já que dependo do SUS 🙁
Oi Mayara, como vai? Puxa, não deve ser nada fácil =/ De fato o que poderia ajudar seriam as terapias de apoio, em especial ABA. Vamos deixar um link do nosso site que ajuda a localizar instituições e ONGS pelo seu estado, de repente alguma delas pode te indicar um tratamento mais acessível: https://www.autismoemdia.com.br/pais-maes-e-cuidadores/#mapa
Esperamos que vocês consigam encontrar uma forma mais leve para lidar com essa situação, deixamos um abraço cheio de forças para toda a família.
O meu filho é autista, 18 anos, alto e muito forte. Apresenta quadro de agressividade que pioroudur ante a pandemia. Está medicado com aripiprazol 20 mg e rivotrilsublingual para as crises.
Sou mãesolteira e cuido dele sozinha.
Estava enlouquecendo com as crises, nãoenxergava a solução, estava desesperada.
Enfim,fomos viajar, fiquei com medo das crises pois foram 9 hsde viagem de ônibus.
Graças a Deus, nenhuma crise.
Fiquei na casa da minha irmã com 2 sobrinhos de 20 e 18 anos e surpreendentemente nãoteve nenhuma crise durante 12 dias.
Chegando em casa teve crise mais leve que antes da viagem.
Foi uma terapia para ele.
Ambiente tranquilo e os meus sobrinhos cresceram com ele, sãocomo irmãos.
Oi Eliana, como vai? Agradecemos por contar um pouquinho da sua história. Achamos lindo que mesmo tão preocupada com uma possível crise tenha encarado o desafio de viajar, pois sabemos o quão desafiante pode ser essa jornada, parabéns pela coragem e força de enfrentar isso tudo! Desejamos que você e seu filho tenham cada vez mais qualidade de vida e histórias especiais como essa para contar! Vocês fazem acompanhamento psicológico? Essa é uma boa forma de aliviar as demandas e trabalhar para a diminuição das crises 🙂
Novamente agradecemos sua visita, tenha certeza que seu comentário encorajará muitas outras famílias. Um abraço cheio de admiração,
Meu sobrinho tem 3 anos e tem um comportamento muito complicado chama palavrão grita muito e é bastante estressado, pode ser autismo ?
Oi Grazy, como vai? Apenas agressividade não é o suficiente para desconfiar do transtorno, até porque muitos autistas não tem um comportamento agressivo. O diagnóstico leva em conta questões mais relacionadas a comunicação, interação e socialização, se esse for o caso, vale a pena procurar um profissional de saúde especialista em TEA. De todo modo, se a criança demonstra um quadro de agressividade atípica, é muito importante investigar outras possíveis condições, como Transtorno Opositivo Desafiador, por exemplo. A agressividade pode sinalizar muitas questões: cognitivas, sociais, ambientais e até psicológicas, por isso, recomendamos que procure ajuda com um psicólogo comportamental. Esperamos ter ajudado. um abraço de toda equipe Autismo em Dia 🙂
eu soube que existe umas roupas sensoriais, com pesos, que em alguns casos acalmam as crises, sabem onde encontrar?
Oi Lucia, da uma olhadinha no comentário que deixamos pra vc 💙
Sou avó de um menino de 4 anos, ele começou a ficar agressivo há quinze dias, está se machucando, estamos desesperados, sei que existe uma roupas com pesos que ajudam, sabe onde posso adquirir usadas, porque nova são muito caras, ou se houver um molde eu poderia tentar fazer. Podem nos ajudar?
Oi Lucia, como vai? Entendemos o desespero de vocês, a autoagressão é realmente muito assustadora 🙁 É importante saber que o caminho para reduzir a agressividade deve ser primeiramente com terapia comportamental, conduzida por um psicólogo, de preferência especialista em autismo. Os terapeutas ocupacionais irão apoiar com a parte sensorial, e somente eles poderão indicar o uso de acessórios que possam aliviar a sobrecarga sensorial sem interferir em outros aspectos da saúde do seu netinho.
Esperamos ter ajudado. Um abraço
Bom dia! Tenho uma filha de 09 anos e desde os 3 anos aproximadamente, notamos o seu comportamento distinto. Diagnosticada com autismo leve, buscamos sempre soluções para conter suas crises. Porém, com a pandemia tudo se agravou. Está agressiva, intolerante, retomou algumas questões da seletividade alimentar, chuta coisas e as quebra, se envolve em situações de perigo como se não houvesse risco. Pelas frequentes crises, já fomos inclusive denunciados, pois as pessoas associam as reações dela com maus tratos. Faz terapia, faz acompanhamento com neuro e psiquiatra e nesta semana iniciará a hidroterapia na tentativa de ajudá-la. Ela também sofre de puberdade precoce… Usa medicações: Venvanse 30mg, Revoc 100g, Aripiprazol 10mg e Leuprorrelina de 3,75mg para os hormônios. Acredito que ela viva um turbilhão de emoções. Não tem conseguido se organizar com as atividades escolares, apesar de seu rendimento impecável. Nos momentos em que a escola envia as atividades avaliativas, mesmo sem fazer as lições diárias, responde com facilidade e sempre atende as expectativas. Que desespero!!! O que mais podemos fazer?
Oi Gisleide, bem-vinda ao nosso blog, agradecemos que tenha contado um pouquinho da sua história pra gente. A agressividade realmente é uma questão muito desafiadora nas famílias 🙁 Você disse que ela faz terapia, de que tipo? Já testaram ABA e T.O? Essas abordagens são as que mais demonstram resultados nesse sentido. Esperamos que se sinta fortalecida por aqui. Um grande abraço!
Oi,sou mãe de um menino de 4 anos, ele é autista e ainda não começou o tratamento , já que dependo do SUS , ele fica muito agitado e dá murro nele mesmo e o q me deixa preocupada é q ele bate na cabeça e ainda não consegui falar, só repeti.gostaria de uma ajuda em relação ao comportamento dele.
Oi Kesia, como vai? Puxa vida, sentimos muito que você esteja passando por isso.
Aqui no site temos uma seção onde você consegue localizar ongs, entidades e grupos de apoio que talvez possam apoiá-la para encontrar tratamento gratuito ou por um preço social. Dá uma olhadinha nesse link: https://www.autismoemdia.com.br/pais-maes-e-cuidadores/#mapa
Agradecemos a visita e esperamos que volte outras vezes. Um abraço carinhoso 💙
Olá a todos. Temos em um filho de 4,5 anos com autismo leve. Hoje toma apenas melatonina para dormir, o que nos fez conseguir dormir também. Mas ele ainda tem suas crises, que sempre precede algum cansaço e antes das idas ao banheiro para fazer coco. Como isso o deixa eufórico, gerando as crises. Mas também usamos a tática dos banhos para acalmar mas crises. Ele gosta muito e, após uns 30 minutos, temos um comportamento mais tranquilo. Mas o nosso aprendizado sempre continua, porque eles crescem e novos desafios da idade chegam. Mas, antes de tudo, não podemos perder, jamais nossa dedicação e fé, pois somente Deus para nos dar a direção e forças, pois acreditamos que cada dia é um novo dia e nosso anjinho lindo veio para que possamos refletir mais sobre o outro, o mundo e tudo mais ao nosso redor. Amém.
Oi José, obrigado por compartilhar um pouquinho da sua história e experiência com o autismo. Ficamos contentes que tenham encontrado uma ferramenta para aliviar desconforto causado pelas crises. Nós amamos seu comentário, são lindas palavras de sabedoria e amor 💙
Um abraço de toda equipe do Autismo em Dia para você, seu pequeno e toda família. Esperamos vê-lo mais vezes por aqui.
Olá, estou vivendo dias de terror com meu filho de 10 anos , tenho constante luta corporal , pra Ele não me machucar mais ainda . Estou cheia de ematomas e mordidas, pois do nada sem motivo ele me ataca. Quando estou de costas tenho medo pq até na minha cabeça , ele morde. Estou com muito medo, e não sei que fazer ..☹️
Oi Rosy, como você está?
Ficamos tristes que você esteja passando por isso! Que difícil! Desde já queremos deixar nosso abraço de acolhimento.
Bem, seria muito importante descobrir qual é a causa das crises. Por exemplo, pode ser que algo tenha mudado na casa: um móvel, um produto de limpeza diferente, um cheiro, textura, etc. Pode ser algo sensorial, que está desencadeando crises frequentes e que aparentemente acontecem “do nada”. Tente ir retirando ou substituindo esses estímulos para ver se percebe que algo muda.
As causas também podem ser emocionais, a presença ou a falta de alguém, uma grande mudança na rotina e etc.
Como a crise dele é agressiva, será preciso aprender a contê-lo, mas com gentileza e firmeza, sem machucá-lo ou usar de agressividade e violência, pois isso só vai piorar as coisas!
Todas essas coisas de preferência devem ser indicadas e supervisionadas por um profissional que atue com o método ABA, ou seja, um psicólogo comportamental especializado em autismo.
Outros profissionais, como por exemplo: terapeuta ocupacionais, psicopedagogos e psiquiatras também podem contribuir para descobrir a causa (que talvez não seja sensorial, e sim emocional).
Outra dica que sempre damos por aqui: a ajuda profissional do psicólogo (principalmente) também irá testar e propor formas de acalmá-lo durante a crise, e de como evitar que elas aconteçam.
Sabemos que é uma lista enorme de mais coisas para fazer e que nem sempre o tratamento é acessível, mas essa é a situação ideal para controlar as crises. E se nesse momento isso for impossível, sugerirmos consumir bastante conteúdo confiável e ir tentando encontra o que causa e o que acalma.
Temos um texto que pode ajudar a entender as fases da crise e como se comportar em cada uma delas. Esperamos que ajude: https://www.autismoemdia.com.br/blog/autismo-enfrentando-uma-crise-de-desregulacao/
Desejamos que fiquem bem!
Meu filho tem 25 anos e desde o ano passado começou a me agredir fisicamente com muita força. De vez enquando parte também pra cima dos irmãos menores, de 11 e principalmente no de 6 anos.
Esta semana ele me empurrou com muita força na cozinha e eu escorreguei no tapete e caí de costas/ cabeça no chão. Me machuquei muito e as crianças na sala, vendo tudo, chorando e muito assustadas. Não sei mais o que fazer. Já está sob medicação a um bom tempo, mas as agressões que começaram como mensais, agora são a todo minuto. Como moro sozinha com eles, temo pelos pequenos, que em um descuido, podem acabar sendo agredidos.
Oi Letícia, como vai? Lamentamos que esteja passando por isso! Que difícil!
Bem, nós recomendamos que tente começar investigando primeiro a causa. Por exemplo, pode ser que algo tenha mudado na casa: um móvel novo, um produto de limpeza diferente, um desodorante de outra marca, enfim!!! Pode ser algo sensorial, que está desencadeando crises frequentes e que aparentemente acontecem “do nada”. Tente ir retirando ou substituindo esses estímulos para ver se percebe que algo muda.
Como a crise dele pode virar uma agressão, será preciso aprender a contê-lo, mas com gentileza e firmeza, sem, no entanto, machucá-lo ou usar de agressividade e violência, pois isso certamente só vai piorar as coisas!
Todas essas coisas de preferência devem ser indicadas e supervisionadas por um profissional que atue com o método ABA, ou seja, um psicólogo comportamental especializado em autismo.
Outros profissionais, como por exemplo: terapeuta ocupacionais, psicopedagogos e psiquiatras também podem contribuir para descobrir a causa (que talvez não seja sensorial, e sim emocional).
A ajuda profissional do psicólogo (principalmente) também irá testar e propor formas de acalmá-lo durante a crise, e de como evitar que elas aconteçam.
Sabemos que é uma grande lista de novas demandas e que nem sempre o tratamento é acessível, mas essa é a situação ideal para controlar as crises. E se nesse momento isso for impossível. Sugerirmos consumir bastante conteúdo confiavel e ir tentando equilibrar.
Temos um texto que pode ajudar a entender as fases da crise e como se comportar em cada uma delas. Esperamos que ajude: https://www.autismoemdia.com.br/blog/autismo-enfrentando-uma-crise-de-desregulacao/
Como agir com autista adulto, forte, que agride a si mesmo e as pessoas próximas, minha pergunta é sobre como agir quando isso acontece..
Oi Anderson, como vai?
Bem, essa é uma pergunta muito difícil, pois não existe uma regra, ou uma fórmula mágica para lidar com esses comportamentos.
Cada autista é único, e cada situação vai exigir um tipo de atuação.
Por exemplo, se a crise começou por um fator sensorial (sensibilidade à luz, sons, cheiros, sabores, texturas) a primeira coisa a fazer é retirar o fator irritante, evitar que a pessoa se machuque, ou machuque os outros, contendo ela, sem agressividade e violência.
Na verdade, cada família vai descobrir o que funciona, o que acalma. Encontrar esse caminho vai ser muito mais fácil com o apoio de profissional de psicologia comportamental (ABA).
Alguns medicamentos também podem ajudar a acalmar, mas é FUNDAMENTAL que haja acompanhamento médico. Só o médico pode preescrever medicamentos. Converse com ele:)
Aqui no blog temos um texto que explica o que acontece com nossas emoções na hora crise de agressividade e como lidar com cada etapa. Esperamos que ajude!
https://www.autismoemdia.com.br/blog/autismo-enfrentando-uma-crise-de-desregulacao/
Eu tenho um filho com 19 anos de grau forte, ele quer fazer o quer e se for contrariado já da as crises ele se torce tudo e quer agredir (arranhar, morder, torcer, socos, joga as coisas), como moro numa cidade pequena, não consigo um atendimento especializado. Isso tudo começou aos 16 anos, quando ele começou ir na APAE na parte da manhã, e assim, foi piorando já mordeu o meu outro filho mais velho na boca, e me mordeu no dedo quando o dei os remédios. Já recorri a neuropsiquiatra, e os remédios que ele me receita não fazem mais efeitos.
Oi Vete como vai? Lamentamos que tenha pouco acesso aos tratamentos =/ As terapias são realmente a forma mais efetiva de conseguir resultados nesse sentido. Talvez você possa buscar ajuda terapeutica pela internet, com um psicólogo cognitivo comportamental que possa te atender e orientar online.
O tratamento medicamentoso tende a ajudar, mas é preciso ter a orientação constante do médico e psicólogo para poder formular estratégias para dar o medicamento, evitando episódios como esse da mordida.
Espero ter ajudado pelo menos um pouquinho.
Um abraço e muita força nessa caminhada 💙
Ola boa noite !
Meu filho Lucas de 6 anos esta enfrentando uma crise de agressividade e hiperatividade , ele bate na gente não obedece tudo tem que ser na maneira e do jeito dele , foge pra rua , tem sido muito difícil poos tenho um bebê de 2 meses e estou refem dele. Presa dentro de casa sem poder sair com medo e triste mais eu tenho medo dele eu amo meu filho sinto que ele esta regredindo , descobrimos o autismo com 5 anos. Pois ele fez tudo normal , andou falou , olha nos olhos interage bem entao foi diagnosticado com autismoleve ,Lucas hoje faz uso de 3 medicacoes depakene 500 mg 2 x ao dia risperidona 6 mg ao dia
20 mg de fluxetina e 25 mg de clozapina , eu fico Pesdima em dar tantos remedios a ele so tem 6 anos mais e receitado pelo psquiatra que o trata desde 2 anos , ver ele regredindo e tomando 4 remedios que corta o coracao ,nem psicologo consegue atender nele direito pois ele nao para …
Um dia desses ele jogou fezes em mim depois na parede nao sentiu nojo isso ta mexendo com meu psicológico peco a Deus todos os dias forcas pra aguentar essas crises dele , tem vezes ele fica parecendo que nao tem nada sabe normal como uma crianca comum , muitas vezes me deixa mega triste sao pessoas dizerem que e espiritual sabe nao consigo nem raciocinar mais com tanta coisa na cabeca , amei o blog os cometario e suas mensagens de apio , e muito bom saber que existen outrad maes passando pelos menos problemas que eu e sendo forte vencendo a cada dia
Oi Miria, obrigada pelo depoimento tão sincero e forte. Sentimos muito que esteja passando por isso 🙁
Infelizmente, a agressividade é algo bem comum no espectro. Também já ouvimos muitas histórias relacionadas a tocar, mexer, esfregar, jogar e até comer fezes =/ Isso realmente é muito grave, afeta todo bem-estar emocional, mental e físico de toda a família.
O tratamento mais indicado para essas questões comportamentais é o ABA, que deve ser aplicado preferencialmente por um psicólogo analista do comportamento afim de reduzir e extinguir os episódios, investigando a sua função e substituindo por um comportamento adequado. O profissional mapeia o porquê desse comportamento, e intervém no sentido de diminuir até extinguir por completo o comportamento, substituindo-o por um mais adequado e funcional.
Vamos deixar um texto sobre o ABA para você entender melhor: https://www.autismoemdia.com.br/blog/metodo-aba-conheca-uma-das-terapias-mais-eficazes-no-tratamento-do-autismo/
Vale a pena te contar também que alguns depoimentos que já ouvimos, o autista passou por isso durante uma fase e depois parou sozinho. Mas é sempre importante lembrar que apenas esperar que passe pode ser muito arriscado e doloroso. Por isso indicamos que busque ajuda especializada!
Deixamos aqui o nosso abraço de acolhimento e coragem para você e seus filhos. Desejamos que essa fase seja superada logo!
Sou mãe do Gabriel, autista, 18 anos, grande , forte e apresenta Crises de Agressividade.
Sou mãe solteira e somos eu, ele é minha sobrinha em casa.
Durante as férias ele teve contato com uma gata e uma Border collie.
Conheço o Labrador e o Golden, mas não conhecia a border.
O cão não late muito, porte médio, não fica pulando, e manteve certa distância do Gabriel, mas sempre próximo.
Estou procurando uma Bordercollie para adestramento, creio que nos ajudará muito.
Leiam sobre o assunto, tive está experiência maravilhosa com a border.
Forem 20 dias de Paz, sem crise, descansei muito.
Retornando para a nossa casa as crises recomeçaram.
Estou mais tranquila pois vi que há solução para as crises.
Oi Eliana! Puxa vida, que dica maravilhosa!!! Agradecemos muito a sua contribuição e ficamos muito felizes com o seu relato.
Um abraço especial de toda equipe do Autismo em Dia!💙
Gente tenho duas bebês gêmeas as duas autista cada dia mais agressiva nervosa tem uma que chora muito por tudo não sei oque fazer são agitadas demais começou dormi quando fez dois anos depois que passou com neuro toma remédio controlado elas não dormia a noite e de dia só cochilava é muito difícil demais
Oi Isabel, obrigada por nos contar um pouquinho da sua experiência! Deve ser realmente muito pesado passar por tudo isso. Suas meninas já fazem as terapias de apoio? O ABA tende a ajudar bastante a reduzir as crises. Seria bacana também procurar terapia para você, o acompanhamento psicológico pode te ajudar muito a lidar com todo esses desgaste e angústia. Hoje em dia você consegue fazer o tratamento online e por um preço bem acessível, tem várias plataformas dedicadas à terapia online.
Um abraço corajoso 💙
Jaqueline
Boa tarde!
Meu filho aos 3 anos foi diagnosticado com autismo leve e TOD, toma resperidona 0,50 ml de manhã e 0,50 ml a noite, mas é muito teimoso, responde para qualquer pessoa(parecendo um adulto) é agressivo, não aceita brincadeiras de algum adulto, principalmente do seu irmão de 19 anos onde sempre tenho que interferir , fala palavrões e palavras sem anexos,fazendo a gente passar vergonha, e bate nos coleguinhas é sempre o chefão, tá difícil….eu vivo chorando. Meu marido é motorista.
Oi Jaqueline, que bom que chegou até esse texto! Sentimos muito que esteja passando por um período de dificuldades e tristeza, e esperamos que encontre aqui um espaço de acolhimento e encorajamento também! Ele faz terapias de apoio? O ABA costuma colaborar muito com essas questões comportamentais que você relatou. Volte mais vezes aqui no blog pra contar pra gente como andam as coisas. Um abraço carinhoso 💙