Categorias
Posts Recentes
Postado por Autismo em Dia em 09/mar/2020 - 18 Comentários
Após a regulamentação pela lei Berenice Piana, de 2012, o autismo, pelo menos no Brasil, passou a chamar, de fato, muito mais atenção de pais, professores, médicos e da sociedade em geral. Porém, o que é comum vermos é um foco muito maior em crianças do que em adultos. Mas é preciso considerar que um autista adulto pode acabar tendo uma dificuldade muito maior em sociedade, já que se finda a responsabilidade social dos pais e já não é mais possível se proteger pela pouca idade. Por isso, dando continuidade à primeira matéria sobre o tema, onde abordamos a situação do autista no mercado de trabalho, aqui você vai conhecer 6 opções que podem ser ideais para promover carreiras para autistas.
São profissões que se adequam ao estilo de vida e às peculiaridades das pessoas que nasceram – e a vida toda terão de conviver – com esta condição.
É importante observar, também, que o grau do autismo e a presença de deficiência intelectual torna parte das pessoas com TEA dependentes. Assim, várias opções que serão mencionadas a seguir vão depender do grau de limitação impostos pelo transtorno.
Profissionais da saúde recomendam, desde cedo, a convivência de autistas com animais de estimação. Principalmente os de pequeno e médio porte, como cães e gatos. Os benefícios já foram comprovados por diversos estudos. ¹
Os pets podem ajudar na socialização de uma criança autista, desde o grau leve até o grau severo, promovendo mais autoconfiança e um dia a dia menos ansioso. Os animais domésticos também podem criar vínculos com a criança autista a ponto de essa criança se interessar e buscar todo tipo de informação sobre o bicho. ²
Para crianças com alta sensibilidade a barulhos, o latido de um cachorro pode mais atrapalhar do que ajudar. Por isso, animais como passarinhos ou coelhos podem virar uma opção interessante. ²
E não são apenas os animais pequenos e possíveis de ter em casa que trazem benefícios. Os cavalos, por exemplo, tem sido grande aliados de terapeutas, que recomendam muitas vezes a equoterapia. Esse tipo de terapia auxilia na aquisição e desenvolvimento da linguagem, nas percepções físicas e psíquicas do próprio corpo e na melhora do equilíbrio. ²
Já pensou transformar isso numa profissão? As carreiras que os autistas podem desenvolver são as mesmas que qualquer outra pessoa. Abaixo, uma lista de cursos universitários – principalmente para autistas de grau leve, sem deficiência intelectual – para quem deseja trabalhar com animais:
E, se não for possível estudar ou trabalhar numa dessas áreas, ainda há opções mais acessíveis como banho e tosa e passeador de cães.
No artigo anterior sobre o mercado de trabalho para autistas, destacamos o crescente número de contratações de autistas no setor de tecnologia da informação, ou seja, aquelas profissões que envolvem programação, análises de informações, criação de aplicativos e softwares, infraestrutura de redes, entre outros.
Isso tem sido possível, de fato, graças à visão de grandes indústrias de que as habilidades lógicas e matemáticas, comuns e bem desenvolvidas em muitos autistas, podem acrescentar inovações aos negócios.
Outro fator que vem ajudando o ingresso de autistas nessas carreiras é a capacidade de concentração, ou seja, de ter atenção aos detalhes e de executar tarefas repetitivas. ³
O movimento do mercado nesse sentido está tão destacado que há mais de 14 anos a ONG Specialisterne – que nasceu na Dinamarca e há 3 anos também está no Brasil – recruta e prepara profissionais autistas para atuar em empresas do ramo da tecnologia. E eles garantem: mais de 94% dos jovens que procuram a ONG conseguiram uma vaga.
Ao ler esse título, algumas pessoas talvez façam ligações um tanto óbvias e previsíveis ao associar os termos “autista”, “arte” e “gênio”. No entanto, esqueça esses pressupostos, afinal, há um motivo clínico para que profissões que abrangem as artes visuais estejam de forma íntima ligadas ao autismo.
Por causa dos prejuízos com questões sociais como a dificuldade de reconhecer as emoções da face humana, muitos autistas preferem formas e objetos em vez de pessoas. 4
Por isso, a criança cresce habituada a uma existência em grande parte visual. A partir daí, é comum que essa pessoa desenvolva um talento para o desenho – já que lápis, canetas, tintas e giz de cera já fazem parte do universo infantil. E conforme vai conhecendo outros objetos como a câmera fotográfica ou o celular, as emoções desse autista ganham um leque maior de possibilidades de expressão.
Além disso, é importante observar que as artes visuais permitem uma subjetividade inerente à condição da comunicação autista. Elas permitem um universo de experimentação que atende as necessidades de pessoas que têm muita dificuldade de se adequar aos modos padronizados da sociedade neurotípica. 5
No mercado de trabalho, há diversas opções de carreira para autistas que demonstram interesse e talento pelos meios visuais. Se o dom está nos desenhos e no uso de materiais, por exemplo, é possível ser ilustrador, designer, pintor, escultor estilista ou até grafiteiro – e que não se confunda com pichador. Se há preferência em retratar as coisas como são, de forma mais palpável, o cinema, a fotografia, o teatro e a arquitetura podem ser caminhos de grandes experiências profissionais.
Em 2019, o jornal O Bonde contou a história de Nicolas Brito, jovem autista que vem vencendo o preconceito com o TEA realizando palestras pelo Brasil sobre sua experiência: Nicolas é escritor, com dois livros publicados, e seu trabalho fotográfico chegou a vencer um prêmio nos Estados Unidos. 6
Outras funções que demandam alto senso de organização e padronização são os trabalhos ligados ao dia a dia da indústria. Grandes redes varejistas precisam, por exemplo, de profissionais focados nos estoque, almoxarifado, expedição, entre outros. Em todos esses casos, estamos falando de serviços de rotinas muito bem delimitadas.
Muitas empresas já estão contratando pessoas com TEA para ocuparem cargos como estes. Funções mecânicas, que poderiam, de fato, causar estresse em uma pessoa neurotípica, podem ser de alta satisfação para um profissional autista.
Saindo das profissões mais comuns, entramos naquelas que mais parecem coisa da ficção. Se você pensou em Sherlock Holmes, está no caminho certo.
Enquanto muitas pessoas podem interpretar que o silêncio de um autista é relacionado com um “mundinho particular”, o autista pode estar exercitando uma série de observações. Aliadas com uma frequente memória acima da média, podem ser trunfos em profissões nada usuais.
É o caso, por exemplo, das profissões de pesquisador, jornalista investigativo e até – quem sabe? – detetive. A maior qualidade de um autista no desempenho dessas funções está na capacidade de separar a pessoalidade da apuração dos fatos. Tradutores, redatores, revisores estatísticos também podem se sair muito bem, caso sejam autistas. 7
Importante lembrar que, embora os autistas sejam detalhistas e tenham boa memória, a investigação pede fazer associações com fatos e fazer inferências. Em muitas situações, inferir o estado mental de pessoas, habilidades de cognição social que estão prejudicadas nos TEA.
A lógica que explica como autistas se dão bem com números e podem desvendar códigos com alta funcionalidade, também explica, assim, como trabalhos industriais fazem uma carreira estável para autistas.
Há indivíduos autistas que se saem muito bem lidando com objetos – fixação que vem da infância, com o apego a um artefato específico. Por isso, essa questão pode se tornar uma desenvoltura para montagens de peças, criação de formas mecânicas, entre outros.
Por isso, muitas pessoas com TEA conseguem se estabilizar, por exemplo, em indústrias de automóveis, robótica, construção de maquetes, artesanato e outros serviços de manufatura.
O Instituto de Deficiência e Comunidade da Indiana University Bloomington publicou, recentemente, um artigo que lista uma série de trabalhos não recomendados para pessoas autistas. E a principal motivação para isso é que as seguintes profissões exigem, de fato, o uso da memória de curto prazo. Além disso, algumas delas provocarem estresse.8
Posteriormente, o mesmo artigo ajuda a expandir as possibilidades de emprego e trabalho para autistas. Eles separam, assim, as profissões por categorias que atendem os autistas por suas características mais marcantes:
Certamente, a primeira delas é ser honesto quanto às suas habilidades e áreas de interesse. Mesmo que a pessoa autista queira muito entrar – ou seja levado a acreditar – numa carreira de alta complexidade, é importante entender algumas coisas. Por exemplo, se aquilo está de acordo com o que foi ditado pelos movimentos neurológicos e entender que todos os trabalhos vão apresentar algum tipo de desafio.
Também é preciso verificar se aquela função tem uma meta bem definida, para que a pessoa possa se concentrar e cumprir a atividade sem confusão ou estresse.
Contudo, apesar de um autista ser um candidato um tanto diferente dos demais, quando for se candidatar a uma vaga, deve mostrar as habilidades acima da personalidade derivada do autismo. Para isso, é necessário ter um portfólio atualizado.
Enfim, ao conseguir a vaga, verifique se a empresa, as lideranças e as equipes conhecem a sua situação. Só assim, o ambiente fornecerá as adaptações necessárias e, principalmente, o respeito dos demais.
Colaborou neste artigo:
Dra. Fabrícia Signorelli Galeti
Psiquiatra especialista em TEA – CRM 113405-SP
1. G1 – 02/03/2020
2. Medium – Tismoo – 02/03/2020
3. UOL – 02/03/2020
4. Faculdade IDE – 03/03/2020
5. Artigo científico: Transtorno do Espectro Autista (TEA) e as artes: o ensino da arte no universo autista – 03/03/2020
6. Bonde – 03/03/2020
7. Applied Behavior Analysis – 03/02/2020
8. Indiana University Bloomington – 03/02/2020
9. Psycology Today – 03/02/2020
“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários dos frequentadores do portal. O Autismo em Dia repudia qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”
Certamente são excelentes dicas para os autistas na hora de buscar um emprego; eu pessoalmente trabalhei 29 anos na área contábil e se ainda houvesse oportunidade apreciaria me aprofundar na área de direito tributário pois aprecio números e legalidade neste sentido. Obs.: considero-me asperger.
Ficamos contentes que gostou do conteúdo Levi! Vamos adorar contar sua história aqui no blog, o que acha?
Boa tarde, meu filho Álvaro de 6 anos, tem hiperfoco em línguas.
Oi Vagmar! Que hiperfoco interessante, quem sabe no futuro isso vá ser uma boa vantagem competitiva no mercado de trabalho, não é? Receba o abraço de toda equipe do Autismo em Dia!
Autistas podem trabalhar na area de turismo?
Autista moderado porém não gosta e ñ tem habilidade com números, cálculos, matemática e etc… Mas tem um hiperfoco e facilidade em idiomas. O que fazer?
Oi Fau! Tudo bem? Um autista funcional pode trabalhar quase que em qualquer área, desde que se sinta à vontade e tenha oportunidades =) Até autistas com mais limitações conseguem exercer uma profissão, dentro das suas possibilidades. Aqui no blog estamos sempre buscando dar visibilidade para essa questão da inclusão e defendendo o direito dos autistas de exercer suas habilidades dentro das mais diferentes áreas do mercado de trabalho. Estamos torcendo por você. Volte sempre aqui no blog!
Sou autista grau leve, formada em Letras e meu foco é literatura. Estou fazendo mestrado e querodar ser professora de literatura.
Oi Anna Claudia, que linda jornada! Desejamos que sua vida acadêmica e profissional seja leve, prazerosa e ajude muitas outras pessoas. Volte mais vezes aqui no blog. Um abraço!
Eu tenho autismo leve e tou querendo trabalhar como biólogo mais eu queria saber autista pode trabalhar como biologo?bre o
Oi Breno, como vai? Que bom ler seu comentário. Não há nada que impeça o autista leve de exercer a profissão que quiser, muito pelo contrário, existem até mesmo leis de incentivo à contratação de pessoas com necessidades especiais. O mais importante é que você se sinta feliz e confortável nessa jornada! E de todo modo, se ao ingressar na faculdade você descobrir que não gosta ou não se adapta, sempre poderá mudar de ideia e recomeçar. Desejamos boa sorte para você nesse momento de decisão. Um abraço, volte sempre 🙂
Bom dia sou mae de um altista leve descobri a pouco tempo o porque meu filho sö comeca e nao termina a faculdade. Tem dificuldade de fazer amizade ainda estou comecando o tratamento dele mas agora me sinto mais encorajada. Por entender. O que antes era muito dificil a auto suficiencia e o inacabado dele
Oi Lourdes, tudo bem? Puxa, ficamos tão contentes com seu comentário! É muito bom saber que nossos conteúdos inspiram as famílias que vivem com TEA. Encorajamos vocês a buscar apoio de um psicólogo comportamental especialista em TEA para ajudá-los nessa parte da socialização, uma vez que é muito comum que essas dificuldades acabem interferindo na escolha e exercício da carreira profissional. Um abraço forte de toda nossa equipe!
Boa tarde, tenho um filho autista de 16 anos atualmente, gostaria de saber se existem testes que ao menos nos dê um norte sobre possíveis profissões que ele pode tentar, pensamos muito se ele deve fazer uma faculdade ou seria melhor um curso profissionalizante, ele é de alto funcionamento, tem QI elevado, porém, tem dificuldade na fala e apresenta comportamento imaturo para a idade.
Oi Mônica, como vai? Infelizmente não conhecemos um método ou teste específico para essa demanda, mas no nosso site, você pode encontrar algumas ONGs que trabalham com diversas frentes de apoio, de repente em uma delas você consiga as respostas que procura 🙏
https://www.autismoemdia.com.br/pais-maes-e-cuidadores/#mapa
Nós seguiremos buscando essa resposta para poder apoiar vocês e outras famílias com necessidades parecidas, caso tenhamos novidades, voltaremos aqui para compartilhar contigo.
E se acaso você encontrar algo, pedimos que compartilhe com a gente que ajudamos a divulgar. Um abraço de toda equipe do Autismo em Dia
Boa tarde.
Sempre me senti diferente pois vejo que a maioria das pessoas possuem mais características comuns entre si , do que incomuns.
Minha maneira de falar, meus interesses, manias , reações , preocupações e prazeres são diferentes da maioria das pessoas.
Tenho amigos , mas que facilitaram o meu acesso, muitos também com personalidades atípicas e por ter idéias comuns , embora geralmente tratem as de maneira semelhante entre eles mas diferente da minha maneira ; as vezes julgo até como simples demais , inacabadas e pouco atenta a dados que considero óbvios , deficiente em relação a minha forma de tratar um assunto ou resolver algo .
Mas de um modo mais geral , sou negligente nas relações pessoais, não me interesso ou não sou interessante por/ pela maioria das pessoas, por assuntos comuns e as vezes acabo arrumando problemas por não estar atento a alguma regra , expectativa ou sinais.
Quando criança tinha manias como colecionar pedras , moedas , desmontar brinquedos . Gostava de enciclopédias e tinha fases que pesquisava por aves, ora por dinossauros… Nunca fui bom em esportes em equipe e quando obrigado a praticar passava vpor todo tipo de insulto ” bullying”.
Até hoje tenho tendência a me isolar e ficar aprazível assim … Enfim , gosto da companhia das pessoas , gosto de me relacionar com mulheres mas geralmente limito meu convívio com as pessoas. Sempre dando um jeito de passar algum momento no dia sozinho e com minha casa arrumada, como se isso me organizasse minha cabeça .
Moro só desde os 22 , tenho 42 .
Trabalhei com exito numa empresa de telefonia fazendo programação e fechamento de obras durante três anos , e por quase 8 como terceirizado numa empresa pública no RJ fazendo especificações de materias para compras , conferindo, e atualizando dados desses materiais e sua localização quando eram bens duráveis ( mobiliário , equipamentos..)
Mas desde que sai de um para outro eu não parava em emprego nenhum. E depois que sai desta empresa pública , estava convicto que ia ser um bom chefe de cozinha; me decepcionei.
Cozinho muito bem , muitos dizem… Mas nos restaurantes que trabalhei o máximo que durei foi pouco mais de um ano… Desempenhava bem as tarefas , mas as vezes me atrapalhava e não conseguia lidar com as duras críticas que recebia.
Estou desde 2017 sem trabalhar direito , fazendo bicos em eventos , figuração , vendendo e trocando livros… E às vezes passo muito tempo ocioso e implicando com minha companheira.
Tem ocasião que passo até necessidade , pois evito a humilhação de pedir ajuda a minha mãe .
Preciso de ajuda , e de um emprego que eu possa trabalhar sem a ansiedade de ser dispensado por preconceito.
Acontece de as pessoas me acharem anti social ou sonso. Mas ja fui taxado até de maníaco, louco ; o que me deixa bem frustrado. Eu gosto das pessoas, mas tenho pouca habilidade social e emocional.
As vezes sou extrovertido , mas é como se eu encenasse pra ter algum exito e ser mais gentil, ou num momento que estou bebendo socialmente. Mas de um modo geral evito contatos muito intensos , por desinteresse ou por medo mesmo… Medo de errar , de magoar ou ser mal interpretado.
O texto deve estar muito extenso , patético e com detalhes que talvez não seja necessário eu relatar; então desde já agradeço a paciência , a atenção e peço ajuda :
Pois nunca quis expor esse problema pra um médico ou terapeuta , mas sinto que preciso me abrir e me expor pelo menos para um grupo qualificado de pessoas pra ter uma qualidade de vida e melhor saúde.
O tempo está passando , estou envelhecendo e estou muito preocupado com o futuro.
Oi Carlos Eduardo, como vai? Puxa vida, seu comentário emocionou a todos por aqui. Deve ser assustadoramente desconfortável estar a todo momento ansioso em relação ao que as pessoas pensam de você e tentando exaustivamente se encaixar num padrão =/ Lamentamos muito que você precise enfrentar isso no âmbito pessoal e profissional. Admiramos sua coragem e força para dividir sentimentos tão particulares.
Talvez você nem saiba, mas temos certeza que seu depoimento vai ajudar muitas outras pessoas dentro do espectro que se identificam com suas angústias. Nossa comunidade cresce e se fortalece assim, depoimentos reais sempre aliviam o pouco o peso da solidão e a sensação de inadequação.
Você tocou num ponto muito importante: terapia. Incentivamos você a procurar um psicólogo comportamental com quem você se sinta à vontade para compartilhar todas essas questões. Também queremos que saiba que estamos aqui sempre dispostos a ouvir e acolher.
Deixamos nossos votos de que você encontre um trabalho onde possa ser você mesmo, com leveza e alegria. Um abraço de encorajamento de toda equipe do Autismo em Dia 🙂
Bom dia! Gostaria de ter informações sobre ONGs que capacita e insere jovens no mercado de trabalho. Tenho afilhado de 21 anos com autista leve e fico agoniada com a cobrança q fazem sobre ele. As pessoas não entendem a deficiência dele.
Oi Maria, como vai? Infelizmente não conhecemos uma ONG específica para essa demanda, mas no nosso site, você pode encontrar algumas ONGs que trabalham com diversas frentes de apoio, de repente em uma delas você consiga as respostas que procura 🙏
https://www.autismoemdia.com.br/pais-maes-e-cuidadores/#mapa
Se encontrar algo compartilha com a gente que ajudamos a divulgar. Um abraço de toda equipe do Autismo em Dia!