Seletividade alimentar no autismo: dicas de como lidar
Postado por Autismo em Dia em 19/ago/2022 - 35 Comentários
O assunto de hoje é algo que tem preocupado muitos pais e cuidadores. Vamos falar da seletividade alimentar no autismo. Mas, afinal, o que é seletividade alimentar? Por que ela acontece? Como mudar isso?
Continue, então, a leitura com a gente que vamos responder todas essas perguntas e muito mais!
Fonte: LightFieldStudios – Envato
Índice
O que é seletividade alimentar e o que isso tem a ver com o autismo?
Muito se fala da seletividade alimentar quanto o assunto é autismo porque, sem dúvida, este é um problema muito comum em pessoas dentro do espectro. Muitos dos diagnosticados – mas não todos – no TEA apresentam dificuldades com a rigidez e mesmice e isso pode refletir em suas preferências alimentares. No entanto, essas coisas também podem ocorrer com pessoas com outros tipos de desordem. ¹
Na prática, a seletividade alimentar é quanto a pessoa limita de uma forma incomum a variedade de alimentos que come. É importante saber deste detalhe porque, afinal, todos nós deixamos de comer algo por diferentes motivos. E, para a maioria, não tem nada a ver com o problema em questão. ²
Em geral, pessoas com seletividade alimentar optam por ignorar grupos alimentares inteiros, que podem ser: ²
- Cereais, amidos e grãos.
- Frutas e legumes.
- Proteínas (carnes, ovos, queijo e legumes).
- Produtos à base de leite.
Porém, esta seleção super criteriosa pode tomar formas ainda mais específicas, como crianças que simplesmente não comem nada de certa cor, ou aquelas que só querem comer um único alimento.
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É seletividade ou condição médica? Entenda a diferença
Se a sua criança autista está passando por este problema, é muito provável que você precise intervir. No entanto, antes de iniciar qualquer tipo de controle, é preciso descartar as condições médicas que podem estar provocando isso. Afinal, a seletividade alimentar da qual estamos falando está ligada a problemas emocionais ou sensoriais.
Algumas das condições de saúde que podem levar a uma seletividade das refeições, incluem:
- Refluxo gastroesofágico.
- Alergias e/ou intolerâncias a alguns ingredientes.
- Constipação crônica.
- Alterações no paladar devido ao uso de alguma substância.
Quando excluídas estas possibilidades, aí sim você pode tratar a seletividade alimentar do ponto de vista comportamental.
LEIA TAMBÉM: Disfunção sensorial no autismo – entenda as perturbações na sensibilidade.
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Como tratar a seletividade alimentar de um autista?
Para tratar qualquer caso de seletividade alimentar, seja de um autista ou de qualquer outra criança, antes de tudo é preciso entender o histórico alimentar detalhado. E isto pode ser feito pelos pais, cuidadores e terapeutas envolvidos.
Busque entender como foram as experiências da criança desde a amamentação e a relação com a mamadeira, passando pela transição para a comida diluída e depois as reações aos alimentos texturizados.
Além disso, outras coisas também podem influenciar, como o ambiente em que a criança come. Considere as seguintes perguntas: ¹
- A criança senta à mesa da cozinha durante todas as refeições?
- Ela come nos mesmos horários todos os dias?
- A criança tende a comer só uma marca específica de algum ou vários alimentos?
- Quando é um alimento de vários sabores (por exemplo, iogurte), esta criança está comendo apenas um sabor?
- Como os pais apresentam, de fato, a comida à criança?
- Quanto tempo dura uma refeição típica desta criança?
- Quais alimentos ela recusa?
Quanto mais informação, melhor!
Como reconhecer o tratamento ideal
Apesar de este ser um campo de estudo relativamente novo, existem diversas técnicas que, sem dúvida, vão ser úteis para aumentar o repertório alimentar. Porém, para saber qual é o tratamento adequado, você precisa entender a etiologia, ou seja, de onde vem essa seletividade – agora que você já eliminou as possibilidades de problemas gástricos.
Inclusive, mesmo a reação da criança pode indicar diferentes propostas de intervenção. Diante da tentativa de muitos pais e mães em fazer a criança comer algo que é necessário, muitas crianças reagem gritando ou batendo ou mesmo cuspindo na comida. Cada detalhe desse vai ser relevante para escolher o método de tratamento.
Muitas vezes, será preciso a ajuda de profissionais para tratar questões mais complexas. Porém, como veremos a seguir, existem passos que pais e cuidadores podem seguir em casa.
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O que os pais e cuidadores podem fazer?
As dicas a seguir podem ser utilizadas no dia a dia da alimentação da criança. ¹
- Mantenha uma programação diária de refeições, eliminando lanches casuais entre as refeições. A ideia aqui é, de fato, motivar a criança através da fome.
- Limite o acesso da criança aos líquidos fora do horários das refeições (exceto água, claro!), pois algumas crianças podem preferir beber a comer.
- Separe um tempo mínimo de pelo menos 20 minutos para as refeições.
- Quando for apresentar ou reintroduzir um alimento, não vá de imediato com algo totalmente novo. Comece com algo que se pareça em sabor ou textura com algo que ela já aceita comer. Ou, se preferir, algo que ela já tenha comido sem problemas no passado.
- Com este novo alimento, comece com porções ou mordidas bem pequenas, mas pequenas mesmo. Não é adequado sobrecarregar a criança.
- Utilize a imaginação e o universo da criança para que ela entre na dinâmica. Você pode, por exemplo, utilizar sistemas de recompensa ou histórias. Explore as opções até descobrir o que realmente funciona com aquela criança. Além disso, mantenha essas táticas atualizadas, já que a criança pode entender o que você está tentando fazer de forma insistente.
Fonte: Grey_Coast_Media – Envato
Como fazer a criança engolir a comida
Fazer chegar na boca é uma coisa. Mas fazer o autista engolir a comida pode ser uma tarefa mais difícil.
No começo, será mais fácil iniciar com alimentos puros e suaves, por exemplo, purê, iogurte, molhos, compotas. O raciocínio é que, uma vez que a criança aceite colocar um purê na boca, é praticamente garantido que ela vai engolir. Se o alimento for picado, a criança pode até aceitar a mordida, mas ficar com aquilo na boca sem mastigar e, igualmente, sem engolir. O caminho mais provável é que ela vá cuspir o alimento. ¹
A maioria dos alimentos naturais, como frutas e vegetais, podem ser preparados de maneira saudável e muito diferentes do estado natural. ¹
Supondo que você esteja introduzindo as frutas ou os vegetais para uma criança que só quer comer massas. É muito mais provável que ela coma um pouco de compota de maçã ou um purê de abóbora do que a maçã ou a abóbora real. A partir do momento em que você perceber que esta criança tem um nível bom de aceitação desta quantidade do purê ou da compota, pode aumentar a quantidade de forma gradual. Ao mesmo tempo, vá introduzindo os outros alimentos. ¹
Fonte: chasingamberphotography – Envato
As consequências da seletividade alimentar
A seletividade alimentar é um problema que pode gerar muitas consequências ruins. É preciso considerar que ela parte de algum transtorno mental, o que por si só já é digno de nota, com consequências diretas no plano físico. ³
Pessoas que se alimentam seletivamente, como explicamos, podem sofrer de obesidade, falta de micronutrientes, problemas de crescimento, ingestão calórica abaixo do ideal e desenvolvimento de fobias. ³
Estudos mostram que até mesmo as interações sociais podem ser prejudicadas por causa da seletividade alimentar. Isto ocorre, principalmente, durante a adolescência, momento em que estes hábitos viram alvo de julgamento alheio. Este julgamento pode ocorrer, por exemplo, pela dita estranheza dos hábitos ou, ainda, por mudanças no corpo relacionadas ao excesso ou falta de alguns nutrientes. ³
Ainda, esses adolescentes podem se sentir desconfortáveis em comer à vista de outras pessoas. E, como sabemos, se reunir para comer é um hábito sedimentado de socialização em muitas culturas, incluindo a nossa. ³
LEIA TAMBÉM: Funções executivas no autismo – entenda cada uma delas
O que é a terapia alimentar?
Atualmente, já existem profissionais que trabalham programas de terapia alimentar. Eles ajudam o autista a expandir o repertório alimentar e resolver problemas com texturas, volume, cheiros e outros. É um tipo de terapia que começa no consultório, mas depende totalmente da continuidade no ambiente do lar. 4
Em um programa de terapia alimentar, avaliam-se as seguintes áreas: 4
- Mastigação
- Variedade
- Auto alimentação
- Uso de utensílios
- Volume
- O ato de beber
- Redução do vômito/recusa
Em geral, a terapia alimentar contempla qualquer criança e adolescente com idade entre 18 meses e 18 anos. Mas, dependendo do grau de dependência do autista, a terapia pode ser necessária mesmo em idades mais avançadas. 4
Fonte: DragonImages – Envato
Seletividade alimentar e autismo
A seletividade alimentar é apenas um dos exemplos de situações do campo alimentar que podem acontecer com autistas. Para as mães e pais que se preocupam com a alimentação, esta pode ser uma fase um tanto quanto ingrata, já que parece que os esforços não dão em nada.
No entanto, além do apoio familiar, que é muito importante, intervenções multidisciplinares podem resolver tanto as questões físicas como as comportamentais que levam ao problema.
A seletividade alimentar pode ocorrer em qualquer fase da vida do autista, mas, por mais difícil que pareça, é uma condição em geral, temporária que tem solução. No meio disso, os responsáveis pela criança devem assegurar que a alimentação está sendo feita de forma segura e saudável.
Bons hábitos alimentares devem durar para a vida toda, por isso, quanto antes você intervir no problema da seletividade, mais chances você tem de educar a alimentação da criança ou adolescente.
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Muito obrigado pela leitura e até a próxima! =)
Referências bibliográficas e a data de acesso:
1. ASAT – 01/08/2022
2. Universidade West Virginia – 01/08/2022
3. Consequências da seletividade alimentar em crianças com Transtorno do Espectro Autista: revisão bibliográfica – artigo científico de 2022. – 01/08/2022
4. Verbal Begginings – 01/08/2022
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Lidar com a seletividade alimentar não é fácil, porque envolve uma série de coisas e mexe muito com o emocional da criança.Percebe-se que o próprio autista quer experimentar algum alimento novo,mas muitas vezes não consegue e sente-se frustrado.É muito triste ver isso,mas temos que ter calma e enfrentar essa batalha com consciência e persistência e saber que o objetivo será atingido no tempo certo.
Olá, Maria Aparecida!
Realmente, não é fácil. Mas com o atendimento especializado e tratamento adequado, é possível fazer progresso. Desejamos que alcancem os objetivos em breve. Obrigado por seu comentário.
Um abraço!
meu filho tem 26 anos, é autista nível de suporte 1 e tem uma grande seletividade. Quando era pequeno comia “normalmente” mas à medida que crescia foi ficando extremamente seletivo. Naquela época não havia, como hoje, tantas informações à respeito de autismo. Adulto continuou comendo só alguns alimentos e frutas, legumes e Verduras estavam fora de seu cardápio… seus exames médicos ( sangue etc) se mostraram dentro da normalidade!! Então, esse ano ele ( e todos nós da família) contraímos COVID. Os sintomas foram leves pois estávamos todos vacinados. Porém, uns dois meses depois ele começou a apresentar episódios de sangue pelo nariz e hematomas pelo corpo…como se tivesse caído… hematomas roxos e que se espalharam pelas pernas… tinha hematomas também na gengiva e ao escovar os dentes saia sangue e surgiram tambem nas pernas petequias ( pontos vermelhos).Podem imaginar o que passamos… Internamos para exames e após 3 dias de internação veio o diagnostico: ESCORBUTO. O escorbuto acontece principalmente pela falta de Vitamina C, mas de outras vitaminas também… vitaminas essas que se encontram facilmente em frutas, legumes e verduras!!
a conclusão médica foi que quando teve COVID o organismo dele lutou e utilizou todas as reservas de vitaminas nesta luta, que sempre estiveram no limite por causa da seletividade alimentar dele.
Junte-se a isso uma certa dificuldade em engolir e e uma rigidez em aceitar mudanças e temos o quadro que se apresentou.
Graças à Deus já no hospital ele tomou ” na veia” toda vitamina C que nao tomou a vida inteira ( rsrrsrsr agora eu consigo rir…) e agora está bem. Continua seletivo mas agora suplementa a falta dos nutrientes.
Compartilho isso para alertar sobre essa questão, também relativa ao autista adulto e espero que seja de alguma ajuda. Abraços
Olá, Cristina! Obrigada por deixar seu comentário!
Um abraço.
ola ,meu filho tem 12 anos e não come mais que 2 alimentos no almoço ,( arroz e carne ) .
Ele come uma porção minina por dia .
E a cada dia vem piorando a seletividade com o que ofereço .
está muito magrinho .
não ganha peso .
come o mesmo lanche todos os dias na escola .
nunca quer experimentar nada de novo .
Estou muito preocupada com o que ele come e quantidade .
preciso de ajuda ,não sei o que fazer ?
gostaria de uma indicação de profissional pra tratar essa questão .
Olá, Carla! Geralmente o tratamento da seletividade alimentar é multidisciplinar para autistas, incluindo psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e, é claro, um médico. Você pode procurar clínicas que possuam especialistas em autismo para uma avaliação. Lembrando que o fonoaudiólogo pode ajudar até mesmo as crianças que já tem a fala totalmente desenvolvida a superar a seletividade alimentar.
Se desejar, você pode conferir nossos E-books sobre seletividade alimentar:
https://materiais.autismoemdia.com.br/aed-autismo-e-alimentacao
https://materiais.autismoemdia.com.br/aed-autismo-e-alimentacao-2
Um abraço!
amei seu comentário, tenho um priminho que ele é muito seletivo, antes ele só comia feijão e tomava suco.
agora aos poucos ele já esperimenta outros alimentos.
Minha filha tem 7 anos,está sobre observação possível Tea grau 1,ela é bastante seletiva não come quase nada,nenhum tipo de folhagem é só cenoura crua e batata assada ou frita,banana,laranja,maçã,goiaba e uva nada mais,não come nada cremoso,nenhum doce tipo compota,nem toma sucos,nada de molhos,nem pizza,sanduíches ou cachorro quente,numa festinha só come brigadeiro,não gosta de algodão doce e nunca comeu a merenda da escola,não come queijo,nem manteiga,nem leite,mamou no peito até os 3 anos fazemos exames de rotina e aparentemente está bem,nunca chegou a 20kg,se desenvolve muito bem na escola só tem uns probleminha na socialização nas estamos cuidando disso,vai começar com a psicóloga e ecoterapia,vamos vencer qualquer obstáculo com ajuda de Deus.
Olá, Aurikênia! Muito obrigado por deixar seu comentário. Tudo de melhor para você e sua filha. Um abraço.
meu filho Erick tem 3 anos e dois meses ele ainda não fala e de uns tempos pra cá começou a selecionar o que comer ele não come verduras e frutas , almoço só quer comer arroz se ele ver qualquer coisa diferente mesmo que seja o caldo do feijão ele não aceita por na boca inclusive o arroz e um péssimo alimento pra ele por que ele tem um problema muito sério de ressecamento eu fico desesperada por que ultimamente ele não come quase nada
Olá, Iasmim. É muito importante procurar um(a) especialista para tratamento, pois uma alimentação balanceada é importante para o desenvolvimento da criança. Indicamos conversar com o(a) pediatra e, se necessário, procurar uma clinica especializada no tratamento de crianças com dificuldades alimentares.
Torcemos para que vocês superem esse obstáculo em breve. Um abraço. 💙
Meu filho tem 11 anos, diagnosticado com autismo de grau 1 desde os 4 anos…e não está comendo praticamente nada. Estou muito desesperada, pois ele já perdeu 9 quilos em 3 meses. Come apenas lanche, com hambúrguer e tomate e pizza de calabresa. Não consigo introduzir nada a alimentação dele e isso me faz sentir muito mal . Muito culpada, com muito medo dele ficar doente .
Oi, Josiane. É muito importante buscar ajuda médica especializada em recusa alimentar para lidar com isso. Os terapeutas de apoio também podem ajudar muito.
ola minha filha tem 8 anos e desde que tinha 6 meses tentei introduzir alimentos e frutas mas ela sempre cuspiar mas achei q era por causa dar amamentação. mas quando foi ficando com um ano percebi que ela so queria pao careca com cafe ou nescau ou ate msmo com agua . sobre comida ela diz que ferde que e ruim e que nao consegue come que tem nojo e quando tenta come so virar na boca de um lado para o outro mas nao consegue engolir ela esta com 8 anos e esta com tamanho de uma criança de 5 anos eu que sou mae me sinto muito mal ja fui e varias consultas com ela e nunca consigo um diagnóstico para ela fico desesperada pra uma mãe e um sofrimento e quando saio com ela e alguma viagem tenho q leva bastante pao e as coisas que ela come e ainda escuto julgamento de pessoas que não saber o sofrimento que eu passo com ela por favor me ajudem estou desesperada
Oi, Lisangela! Sentimos muito por isso. É muito importante buscar apoio profissional nesse caso. Procure ajuda com o pediatra e com clínicas especializadas no tratamento das dificuldade alimentares. Esperamos que de tudo certo. Um abraço. 💙
Bom dia! Sou Nutricionista e gostaria de ver aqui citado a importância de um Nutri dentro da equipe multidisciplinar também. Todos são importantes!
Olá tenho uma neta que está com 2 anos e 10 meses e não come nada ainda mama no peito só come chocolate,coisas crocantes batatas fritas estou muito preocupada pois está 11k500 não sei mas o que fazer para ajudar ela comer sei que precisa de terapias Mas como se o SUS não tem esses profissionais preciso de ajuda 😔
Olá, Marisa! Sentimos muito por isso. É importante manter o acompanhamento com o pediatra do SUS e pedir orientações sobre alternativas que possam fornecer o tratamento necessário. Estamos torcendo por vocês!
Foi tão bom ler os comentários das outras mamães aqui. Dessa forma, sinto que não estou sozinha. Meu filho come muito bem graças à Deus em questão de almoço e jantar, gosta de Danoninho, chocolate, biscoito, agora está comendo pão também. Porém, ele está com sobrepeso e eu preciso introduzir na alimentação dele as frutas e verduras de folha. Mas, ele não aceita a gente colocar na boca e ele cospe fora ou quando percebe que vamos oferecer algo diferente já corre para não comer. Vamos começar a retirar dele a mamadeira das 14:00 horas para abrir o apetite dele para conseguirmos oferecer as frutas, já que ele almoça muito bem. Deus abençoe que dê certo, pois, eu estou preocupada dele comer besteiras e não aceitar as frutas. Chocolate mesmo ele ama, se deixar come uma barra inteira sozinho. Ele tem 2 anos e 8 meses. Em questão da fala também ele atrasou um pouquinho para começar a dizer as palavrinhas e agora está juntando as frases e até balbucia algumas músicas que aprende nos desenhos que ele assiste. Ele é bastante inteligente Graças à Deus e aprende muito rápido as coisas que agente ensina ou que ele acaba vendo no desenho.
ola bom dia! meu filho tem 2 anos, tudo indica que ele tem autismo mais ainda nao foi diagnosticado, antes ele comia de tudo agora nao quer comer mais nada somente mamadeira, e as vezes come arroz puro ou miojo, a mamadeira e´de mucilon e isso ele quer mamar sempre oque eu faço para ajuda lo a voltar comer como antes. pois nem agua e suco que ele gostava nao quer beber mais, muito raro ele bebi agua.
Olá! É muito importante buscar apoio médico e terapeutico nesses casos. Além do(a) pediatra, terapias com psicólogo, fonoaudiólogo, TO etc. são muito úteis para melhorar a alimentação. Estamos torcendo para que superem logo essa fase. 💙
Detalhes extremamente importantes abordado à leitura . Destaco a total importância de se falar em alimentação em conjunto com profissional Nutricionista que , além de propor estratégias junto a equipe multi (TO, Psico, Fono…) para trabalhar seletividade alimentar, é o profissional que tem estudos aprofundados sobre macro e micronutrientes, podendo conduzir uma possível suplementação nutricional necessária ao momento de vida e clínico de casa pessoa assistida.
Meu filho tem 8 anos e é autista. Gosta de macarrão ao sugo, torradinha sem nada, carne de frango e batata frita. Ele não come frutas, legumes, não come lanches, pão é só a torradinha mesmo, não toma iogurtes e gosta de pizza apenas de calabresa. Tem hábito de cheirar os alimentos. Gosta muito de leite tbm. Ele tem dificuldades de comer os alimentos juntos, ele come um por vez, mas já está melhorando, ele bebe bastante água junto com as refeições, parece que ajuda ele comer melhor.
boa tarde. Me chamo Jaqueline.
minha filha tem 2 anos e 3 meses, ainda não foi diagnosticada com Autismo. Quando ela era beber comia algumas coisas com o passar do tempo não aceitou mais os alimentos que comia antes. Ela só come arroz, mingau, bolacha de Maisena, de vez em quando Danone e Maçã.Tô preocupada porque não sai dos 11 kls e ela tá ficando muito magra. ela ainda mama, e se depender dela só mama e não come nada. Não sei o que faço?
Olá, Maria. É importante procurar atendimento para ela, primeiramente com o pediatra. Além disso, você pode buscar atendimento para a dificuldade alimentar em clínicas que fazem o atendimento de autistas, mesmo sem diagnóstico.
Meu filho tem 5 anos, está em acompanhamento com diagnóstico de TEA . Ele quando era bebê comia tudo, todos tipos de verduras legumes frutas carne. Mamou até 1 aninho só. Mas a medida que foi crescendo ele largou TODOS os alimentos .
Ele só come arroz e batata palha, leite com tody, iorgute de morango e biscoito ! As vezes aceita misto quente, ele pesa 18 kilos a mais de 2 anos e eu não consigo mudar, todas as vezes que tentamos forçar ele vomita tudo onde estiver ! O pai dele quer obrigar a comer, deixar passar fome, pai durão !Eu não concordo e isso vira uma baita briga . Preciso de ajuda !
Olá, Lilian. Sentimos muito por isso, e indicamos procurar ajuda com uma equipe especializada. Os profissionais mais indicados que podem ajudar são os pediatras, fonoaudiologos e terapeutas ocupacionais.
meu filhotem apenas 3 anos de idade comia de tudo com pouca seletividade de cor, mas agora só quer comer pou só aceita comer as proteinas, os outros nutrientes que sei queé necessario para ele, ele evita, tranca a boca, ou quando a comida entra por menor que seja a quantidade ele vomita.
Olá, Nayara. É muito importante procurar um(a) especialista para um tratamento, pois uma alimentação balanceada é importante para o desenvolvimento da criança. Indicamos conversar com o(a) pediatra e, se necessário, procurar uma clinica especializada no tratamento de crianças com dificuldades alimentares.
Torcemos para que vocês superem esse obstáculo em breve. Um abraço. 💙
olá, meu nome é Ray, eu crio o meu netinho desde que nasceu, ele é autista mas não foi definido o grau, sei que devi ser alto,pois ele não fala não anda e nem discerni nada com nada,desde de bebezinho ele só toma mamadeira com mucilon, a minha preocupação é, que agora nem a mamadeira ele não quer,não está comendo nada,com muita luta ou quando está com muita fome ele pega a mamadeira, emagreceu muito de uns dias pra cá, estou muito preocupada, me ajude por favor.
Olá, Ray! É indispensável que ele seja atendido por um médico para que receba o tratamento necessário. Procure o pediatra para começar e, se possível, procure por uma clinica especilizada em dificuldades alimentares na sua região.
estou cursando o curso de cuidador escolar , e hoje vimos essa tema seletividade alimentar , posso imaginar como vcs q sao maes como ficam procupadas.esses depoimentos sao muitos importantes pra mim q estou entrendo nesse paraiso de novas descobertas.Aqui deixo meus parabens a cada uma de vcs.
Minha filha tem 13 anos diagnosticada com autismo moderado tbm quase não come, só quer comer macarrão sem tempero, linguiça, hambúrguer, batata frita, gosta de pizza, mais legumes e frutas é raro, frutas só uva e melancia, suco só de laranja e biscoito só de morango todos os dias é o lanche da escola, tbm faço de tudo p comer outras coisas, mais ela faz vômitos, é muito difícil lidar com crianças seletivas.
Obrigada pela ajuda de vcs!
uma dúvida o autista com seletividade alimentar vomita?
meu filho tem 7anos e tem muitos episódios de vômito apos sem alimentar …sem uma razão aparente ..
vomita e fica bem…sem dor sem sintomas…as vezes até alimento que ele gosta…
as vezes vomita e volta a se alimentar na mesma HR ..
não sei como proceder
Olá, Haidenez. É importante conversar sobre isso com o pediatra, e se necessário com um gastroenterologista para investigar a causa e realizar os tratamentos necessários.