O que é estereotipia e porque é tão comum no TEA


o que é estereotipia

Postado por Autismo em Dia em 14/jul/2022 - 44 Comentários

Hoje nós vamos trazer um assunto muito popular quando o assunto é autismo: as estereotipias. Afinal, o que é estereotipia? Por que esses comportamentos ocorrem e como eles influenciam os autistas? São benéficos? Ou talvez prejudiciais? Continue a leitura e saiba as respostas para essas perguntas!

Índice

O que é estereotipia

As estereotipias, conhecidas também por sua nomenclatura em inglês “Stimming” ou “Stim”, são os movimentos motores e comportamentos repetitivos. Alguns exemplos disso são:

  • Agitar ou esfregar as mãos;
  • Balançar o tronco para frente e para trás;
  • Andar na ponta dos pés;
  • Pular;
  • Girar;
  • Fazer movimentos repetitivos com as pernas;
  • Bater palmas.

Esses são alguns exemplos clássicos, mas as estereotipias não se resumem a isso. Ao passo que as crianças crescem e percebem que esses comportamentos são vistos como inadequados, por exemplo, eles podem mudar seus comportamentos repetitivos para movimentos mais discretos, como:

  • Apertar repetidamente um botão de caneta;
  • Movimentar as pernas mais discretamente;
  • Concentrar o impulso do movimento em atividades como riscar uma folha, por exemplo.

Vale citar que as estereotipias não são um comportamento exclusivo dos autistas. Todo mundo pode se pegar em um momento de autorregulação usando esses mesmos artifícios.

Além disso, pessoas com outros transtornos, como o TDAH (transtorno no déficit de atenção e hiperatividade), também costumam ter as estereotipias como uma válvula de escape para o excesso de estímulos. No entanto, no autismo isso acaba sendo muito mais acentuado.

Por que as estereotipias acontecem?

Os movimentos repetitivos são uma forma de autorregulação que serve para as mais diversas situações. Podem ser uma resposta à sobrecarga sensorial (como uma sala barulhenta) ou a pensamentos avassaladores (como ansiedade sobre a escola).

Mas as estereotipias não estão relacionadas apenas a situações negativas, como os desconfortos sensoriais ou ansiedade. Em geral, elas estão relacionadas às emoções, independentemente de serem positivas ou negativas. Por exemplo: alguns podem pular ou girar incansavelmente por causa de alguma emoção muito positiva.   

Então as estereotipias são positivas?

Sim e não. Ainda que existam muitos pontos positivos e que o comportamento seja eficaz no sentido de autorregulação das emoções, alguns autistas podem desenvolver estereotipias negativas. 

Infelizmente, alguns dos comportamentos motores repetitivos podem resultar em problemas como a auto mutilação, por exemplo. Não há nada de positivo na estereotipia se uma criança bate a cabeça na parede repetidamente quando está nervosa. Nesses casos, é muito importante que haja acompanhamento médico e psicológico para erradicar o comportamento.

Mas, tirando esse tipo de exceção, a estereotipia não deve ser reprimida. Vamos falar mais sobre isso no próximo tópico.

As estereotipias não devem ser reprimidas

Fonte: Envato – Foto de twenty20photos

As estereotipias servem para um propósito. Não importa qual seja a situação, ela é uma maneira de trazer a pessoa para o presente e regular suas emoções. Quando alguém com autismo sente uma súbita onda de sentimentos, essa energia precisa ir para algum lugar. A estereotipia fornece uma saída para essa energia. Ela permite que a pessoa continue funcionando dentro de qualquer espaço em que esteja.1

Pode não ser simples compreender as razões para as estereotipias acontecerem, mas é importante procurar entender melhor essas razões. Veja:

Superestimulação

As estereotipias ajudam a contornar o problema da sobrecarga sensorial. Um exemplo disso é quando a pessoa chacoalha as mãos quando está em um lugar muito barulhento.1

Sub-estimulação

Se um lugar não tem entrada sensorial suficiente – coisas para ouvir ou olhar – ou se a pessoa está entediada, a estereotipia fornece entrada sensorial adicional. Um exemplo clássico disso é o agitar das pernas ou girar o corpo.1

Controle da dor

A estereotipia também surge para reduzir as sensações de dor. Nesses casos, costumam ser estereotipias que envolvem movimentos mais específicos, como esfregar a região dolorida ou dar pequenos tapas e soquinhos em si mesmo. Por mais contraditório que pareça, os profissionais acreditam que esse tipo de estimulação pode liberar beta-endorfinas que diminuem a sensação de dor ou proporcionam sensação de prazer.1

É claro que é preciso ficar muito atento e não reforçar esse tipo de estereotipia, para que não evolua para algo nocivo em que a pessoa realmente se machuque. E, obviamente, é necessário tratar o problema que está causando a dor para não correr o risco do comportamento se manter no dia a dia.

Regulando as emoções

Já falamos sobre isso algumas vezes no decorrer do texto, mas não poderia faltar esse tópico entre as razões para não reprimir as estereotipias. Bater palmas, pular ou girar em momentos de alegria e esfregar as mãos ou bater os pés quando algo está desagradando são formas de aliviar o excesso de emoções.1 

Na teoria, pode ser difícil imaginar porque alguém iria querer aliviar sentimentos positivos como a alegria. Mas a verdade é que a excitação que nos deixa naturalmente mais agitados nesses momentos pode ser mais difícil de lidar para os autistas. É por isso que a estereotipia serve como uma válvula de escape para liberar esse excesso de emoções.

Lidando com o preconceito

o que é estereotipia

Fonte: Envato – Foto de Garakta-Studio

Não podemos fingir que as pessoas que usam das estereotipias para os mais diversos fins não acabam recebendo olhares tortos e algumas vezes repreensões. Isso pode vir de colegas da escola, familiares, professores… Qualquer um! Infelizmente, ainda estamos longe de viver em uma sociedade totalmente consciente e acolhedora.

Lidar com a falta de aceitação social sobre esse tipo de comportamento pode ser especialmente difícil para os autistas. Afinal, sabemos que já existem dificuldades quando o assunto é interação social. Ainda assim, o melhor é deixar as crianças livres para aprenderem a lidar com isso.

Não significa que você, enquanto mãe, pai, cuidador ou educador, vá deixar a criança lidar com qualquer frustração sozinha, mas sim que o melhor é não repreender ou tentar incentivar a criança a mascarar as estereotipias para que haja ganho social.

Muitas vezes, os autistas acabam fazendo isso naturalmente. Ou seja, eles entendem que os comportamentos estão tendo um papel negativo socialmente, e na tentativa de se encaixar, redirecionam as estereotipias para as formas mais sutis de fazer isso, como mencionamos mais cedo.

Mas mascarar as características do autismo nem sempre é positivo, ainda que tenha um papel de proteção para a pessoa não sofrer com sentimentos de exclusão ou rejeição. Existem formas mais saudáveis de lidar com essas questões, e certamente vale a pena garantir que o autista tenha acesso a elas. Saiba mais:

Psicoterapia

Antes de mais nada, precisamos dizer que existem muitas abordagens da psicologia indicadas para os autistas, sendo que a cognitivo- comportamental se destaca para esse tipo de propósito.

Além de trabalhar com o paciente a autoestima para ganhar mais confiança e aprender a lidar com coisas que fogem do controle (como possíveis dificuldades de se relacionar como consequência negativa das estereotipias), é possível que a criança ou adolescente aprenda a ressignificar eventos em que tenha sofrido preconceito, entendendo que não é nela que está o problema.

Esse tipo de tratamento também auxilia na melhora das habilidades sociais em geral, o que é muito benéfico. Além disso, o autoconhecimento adquirido durante o tratamento faz com que a pessoa aprenda a aceitar e acolher suas próprias características, entendo a importância e o valor delas.

Suporte emocional

É muito importante para a criança receber suporte emocional dos pais e cuidadores. Afinal, cuidar não é só alimentar, levar para escola, auxiliar nos deveres… É claro que tudo isso é essencial. Mas os pais e cuidadores também desempenham um papel importantíssimo no desenvolvimento da autoestima e confiança da criança.

É importante que o autista veja nos cuidadores um porto seguro. Que ele saiba que, mesmo quando as coisas estão fora de controle, certamente existe alguém que vai o ajudar a superar isso. Além disso, ele precisa saber que é aceito por quem desempenha esse papel tão importante. Por isso é tão essencial que não haja repreensão das estereotipias e outras características inerentes ao autismo. Afinal, se o contrário acontecer, se nem as pessoas mais próximas o acolherem e aceitarem sem julgamentos, ele pode sentir que ninguém mais vai. E nisso, não há ganho algum.

**

Esse foi o nosso artigo sobre o que é estereotipia e quais são suas funções, benefícios e ressalvas.

Esperamos que o texto tenha ajudado nossos leitores e a entender mais a fundo esse assunto tão importante e que certamente merece atenção. E se ele ajudou você, compartilhe com outras pessoas que você acredita que possam ter interesse no assunto.

Por fim, pedimos que siga o Autismo em Dia nas redes sociais. Dessa forma, você nos apoia e ainda fica informado sobre os temas mais atuais relacionados ao TEA.

Obrigado pela leitura!


Referências e datas de acesso:

1- WebMD – Acesso em 13/06/2022.

2- Spectrum – Acesso em 13/06/2022.

“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários dos frequentadores do portal. O Autismo em Dia repudia qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”

44 respostas para “O que é estereotipia e porque é tão comum no TEA”

  1. Rita de Cássia Silveira Cambruzzi disse:

    Parabéns!!! O texto elucida muito bem e esclarece os porquês e as consequências de cada postura adotada. O texto é suscinto porém esclarecedor. PARABÈNS. Rita de Cássia Silveira Cambruzzi

  2. Denise Ferreira disse:

    Muito boa a matéria! Objetiva e esclarecedora ! Sempre que for possível quero receber tais conteúdos pois sou professora de Artes de pessoas especiais.
    Grata
    Denise Ferreira

  3. Ana Cristina disse:

    Boa tarde!
    Estes textos está ,sendo de grande ajuda para mim lidar com o meu neto.

  4. Zilma Salete da Conceição disse:

    meu neto tem 1ano e 7 meses e ainda não fala
    de vez enquando ele roda , faz brincadeiras jogando a cabeça para tra, r fica rindo, como se fosse engrossado oque ele faz, seria sinal de autismo

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Zilma! Alguns dos comportamentos que você apontou são sim possíveis sinais de autismo. No entanto, apenas um especialista pode dizer isso com certeza. Indicamos que a criança seja atendida por um neuropediatra especializado em autismo.
      Um abraço!

  5. Rosana disse:

    Meu filho tem 10 anos . Tem tdah combinado ele é muito imperativo , não paraaaaa. E qdo está muito feliz ou algo da certo faz estereotipias . A escola desconfia q ele tem autismo leve está em investigação? Procurei muito na Internet i nformacao sobre estereotipias, não tem nenhum lugar dizendo q tem criança com outros transtornos pode ter estereotipias. Sempre achava depoimentos somente estereotipias no autismo. Obrigada por falar q é possível ter estereotipias também pode ter no tdah….

  6. Reginaldo Pereira Silva disse:

    gostei da matéria… poderia sempre ter esse tipo de informações…amei o texto…

  7. Ana Izabel Moura Neves disse:

    Gostei de como o tema foi abordado. Gostaria de estar a par de mais informações.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Ana! Que tal continuar navegando pelo blog pra mais textos informativos sobre o TEA?

  8. Elza Brandão Silva disse:

    muito útil para mim essa matéria,estou com um aluno de 10 anos com várias estereotipias como saltar,dar gritinhos e, tudo que pega coloca na boca e morde muito …mastiga tudo…e também ele gospe na mão e esfrega em qualquer coisa que esteja em sua mão..esfrega tudo na carteira….e fica repetindo isso como se estivesse brincando com o guspe.
    Você pode me passar informações de como agir com ele ?
    aguardo resposta.
    grata
    Deus te abençoe.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Pode ser uma boa ideia conversar com a família, ver se ele faz terapias e, se fizer, se podem te colocar em contato com os terapeutas. Cada criança é diferente e os profissionais que fazem o acompanhamento podem te ajudar a lidar melhor com qualquer dificuldade. Um abraço. 💙

  9. Cristina disse:

    Olá! Tenho um filho de 9 anos que de uns tempos pra cá têm apresentado esses tipos de esteriotipias e o rendimento escolar está caindo. Pode ser sinais de autismo? Marquei uma consulta médica para avaliar, mas confesso que estou muito preocupada e com medo.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Cristina! Alguns dos comportamentos que você apontou são sim possíveis sinais de autismo. No entanto, apenas um especialista pode dizer isso com certeza. Indicamos que ela seja atendida por um neurologista especializado no TEA.
      Um abraço!💙

  10. Samara disse:

    Boa tarde
    Minha filha possuia sinais de autismo quando pequena, mas eu e os adultos em volta dela corrigimos como ela deve se comportar pra ser “normal”
    Não se passou pela minha cabeça que seriam mesmo sinais de autismo, imaginei que fosse só a personalidade ou manias esquisitas dela
    Hoje ela tem 13 anos e age bem normal e saudável, será que pode ter “curado” esse autismo?
    Não estou tão bem informada sobre essas coisas, e tudo muito novo pra mim
    Obrigada

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Samara. O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que não tem cura.
      Indicamos que leia o nosso texto sobre camuflagem do autismo, que é algo que pode explicar o caso dela:
      https://www.autismoemdia.com.br/blog/a-camuflagem-do-autismo/
      De qualquer forma, é altamente indicado procurar atendimento com um neurologista especializado, pois o diagnóstico pode ajudá-la a se conhecer melhor. Aprender sobre o TEA pode significar saber cuidar melhor da própria saúde mental no futuro.

  11. Meu nome é Célia Maria Martins Silva disse:

    tenho um filho que tem agora 45 anos e não sabia o que era autismo! E brigava muito com ele na hora de ensinar o dever achava que era sua culpa! hoje felizmente segue a profissão de Barbeiro,mas e muito imperativo, repetitivo! Meu neto tem 15 anos e ainda não sabe ler nem escrever ,fico sem saber o que fazer vendo o sofrimento dele com vergonha de não aprender.

  12. Meu nome é Célia Maria Martins Silva disse:

    já procurei médico e falam que ele não tem nada ! Agora deu pra ficar trancado dentro do quarto guardando os objetos sujo dentro do guarda-roupa como talher prato casca de frutas que comem aí ele deixa tudo guardado dentro do guarda-roupa! não sei mais o que fazer

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Célia! Que difícil. Alguns dos comportamentos que você apontou são sim possíveis sinais de TEA. No entanto, apenas um especialista pode dizer isso com certeza. Indicamos que ele seja atendido por um neurologista especializado em autismo.
      Um abraço!

  13. Anselma Caetano disse:

    Maravilhoso seu artigo, trouxe mais conhecimento para mim, sobre a temática abordada, sou aluna do curso de especialização em Análise de Comportamento Aplicada a ABA, e tenho focado no autista. Sabemos o quanto é complexo cuidar de crianças ou/adolescente e adultos com TEA, quanto mais informação, melhor para pessoas que sabem tão pouco desse transtorno, principalmente os pais, que sofrem bastante por não saber lidar com esse transtorno. Obrigada por repassar esses conhecimentos e esclarecendo dúvidas de muitas pessoas leigas. Um forte abraço e vou continuar lendo seus artigos.

  14. Yara Gabrielle Amaral Ribeiro disse:

    Desde criança eu tenho movimento repetitivo fazia todos os lugares, agora só faço em casa, até para dormir na infância fazia movimento repetitivo ir para frente e pra atrás com ruído de motor na cama! Às vezes tenho dificuldade conviver com outros, entende outros e tive que aprender suportar as pessoas, mesmo não quero conviver com eles.

  15. Deise disse:

    olá! sou mãe do Vinicius ele tem 12 anos, sempre tive dificuldades para ele fazer tarefa, ele está no 7° ano, mas quando está no 4° ano a professora, falou comigo que eu deveria procurar um neurologista, pq ele não conseguia ficar sentado quieto na sala de aula. Levei ele ao neuro pediatra e foi diagnosticado com TDAH, ainda hoje os professores pegam muito no pé dele pq ele não escreve e os colegas fazem bullying. Agora de tanto eu ensistir na escola colocaram uma psico pedagoga, para observar ele, e ela ficou acompanhando ele durante uma semana, e constatou que ele tem Estereopetia, e por este motivo ele não escreve, pq ele guarda tudo na memória, pq se ele escrever ele não entende a matéria ele tem que só assistir, mas ele assisti as aula, sempre fazendo movimento repetitivo com o lápis ou tesoura com a mão e se ele parar esse movimento ele não sabe falar oque a professora estava explicando. Só que agora a professora de português quer que ele escreva, já foi explicado para ele o transtorno que ele tem e ela continua insistindo, a metodologia de ensino no Brasil e muita atrasado e mau atualizado.

  16. Valéria Aparecida de Lima disse:

    olá boa noite!!! Uma criança de 2 anos com algumas características de autismo! Coloca as mãos dentro da boca constantemente! Seria estereotipia? coloca uma e depois a outra!!!!

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Valéria. Pode ser , mas precisa de uma avaliação profissional para confirmar. 💙

  17. Jussara disse:

    olá, tenho uma filha 6 anos, mexe muito as mãos as vezes a boca em momentos que está muito feliz ou realizando uma atividade que gosta muito. sempre em momentos bons , não tem dificuldade de aprendizado, porém se não gosta da atividade tem dificuldade em terminar. foi descartado o autismo e tdah. duas médicas me passaram que seria hipersensibilidade. não sei como lidar

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Jussara, você pode levá-la em uma psicóloga comportamental, dividir também um pouco sobre o que foi descartado, mas avaliar o que poderia ser. O que acha?

      Um abraço!💙

  18. Helio Ronaldo Batista Cezar disse:

    Gratidão por compartilhar conceitos importantes para nossa atuação como profissional e cidadão

  19. Jucileia Conceição Mendes disse:

    Jucileia

    meu filho começou a bater a cabeça na parede e juntar as mãos e ficar mexendo uma na outra ,coçar a cabeça
    estou procurando o profissional pra ver o que ele tem por enquanto ela falou que o Marco do desenvolvimento dele está atrasado.

  20. Charlene disse:

    Meu filho tem 1 ano e 9 meses ..fica girando e coloca as duas mãos na boca , não atende quando chamo pelo nome dele ,dificilmente sorrir e quando dá gargalhada é sozinho ,do nada começa a da risada..fica muito tempo balançando a cabeça e girando…gosta de objetos que gira ..

  21. FERNANDO SANTOS NEVES FILHO disse:

    boa tarde.
    Meu filho tem 9. No passado ele realizava algumas estereotipias motoras mas ao ser chamado à atenção pouco tempo depois as esteriótipias sumiam.
    Li em texto de um renomado site que quando a criança é TEA as esteriótipias persistem durante a vida e dificilmente desaparecem. Que em casos aonde os sintomas somem seria caso de criança com Traços de TEA. Alguém poderia esclarecer essa questão?

    parabéns pelo extraordinário trabalho

    • Juliana Canavese disse:

      OLá, Fernando. As estereotipias podem sim permanecer a vida toda, mas elas também podem desaparecer. Vai depender das intervenções e do aprendizado sobre formas de regulação emocional!

  22. Natsumi Yoshida disse:

    Olá, minha filha de 14 anos fica mexendo as mãos na altura do rosto enquanto está falando, dependendo de seu humor ela faz movimentos que remetem a tal emoção(ex: raiva: fica apertando os dedos em volta do ar). Ela está mais a frente da matéria que os professores passam, porém ela tem dificuldade de compreender algo quando exigem que faça em forma de texto, ela chega em casa dizendo que não consegue entender a matéria que foi passada; Quando ela vai estudar, ela fica de andando em círculos, fazendo um “historinha” para encaixar o conteúdo de estudo, ex: as guerras de Napoleão, ela finge que esta vivendo aquilo de perto, mas sem estar de fato ali(como uma narradora).
    Ela tem algumas esteriotipias, pode ser autismo ou TDAH?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Natsumi. Somente uma avaliação profissional poderia confirmar o diagnóstico de ambos. Força e um abraço 💙

  23. Maria H disse:

    Desde criança eu tmb faço movimentos repetitivos, lendo este artigo me lembrei q, p exemplo, ficava batendo os dentes dentro da boca em números iguais, o movimento de pêndulo faço atualmente, sem querer qt estou num ponto de ônibus, tive Epilepsia e está controlado, mas já tive 2 indicações há + de 10 anos atrás, para fazer os testes p Autismo, por preconceito e ou falta de conhecimento eu não fiz.

  24. Maria do Socorro disse:

    Bom dia 🌹
    adorei este texto,, muito esclarecedor,,sou pedagoga,,com especializações voltadas para esta área.temos que estudar constantemente,,para nós especializar nós ainda maís no assunto!
    muito obrigada!
    gostaria de saber qual site posso estar me inscrevendo para buscar mais profundidade no assunto?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


error: Este conteúdo é de autoria e propriedade do Autismo em Dia