Autismo e sensibilidade sensorial: o que pode ajudar


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Postado por Autismo em Dia em 13/jan/2022 - 32 Comentários

A sensibilidade sensorial de alguém com autismo pode ser bem diferente se comparada com o processamento sensorial de um neurotípico. Não é incomum que muitas vezes o primeiro sinal de autismo se apresenta com a dificuldade de um bebê em estar em locais movimentados e diferentes: muito barulho, luzes  ou cheiros fortes ou estímulos táteis que causam desconforto podem arruinar completamente o dia deles.

Em contrapartida, existem aqueles que, no lugar de sofrerem com a intensidade de estímulos, são menos sensíveis a eles, ou ainda, que têm uma combinação das duas coisas. Muitas vezes, isso também é um problema. Isso porque é comum que nesses casos haja menos sensibilidade à dor, dificultando o tratamento de alguns problemas como machucados, por exemplo. Além disso, pode ser mais difícil para o autista identificar se está com sede, fome ou satisfeito, podendo levar ao sobrepeso, desnutrição ou desidratação.

De fato, para muitos autistas, o mundo pode ser um lugar opressor. Mas com os apoios adequados, o impacto dessas dificuldades de processamento sensorial na saúde mental e no bem-estar pode ser reduzido significativamente. Vamos falar mais sobre a sensibilidade sensorial no autismo e como ajudar alguém que passa por isso? Continue a leitura!

Índice

Autismo e sensibilidade sensorial: consequências

Para a maior parte das pessoas com autismo, a sensibilidade sensorial (também chamada de disfunção sensorial) faz parte da vida diária. Isso pode se apresentar de diferentes formas: desde incômodo causado pelo excesso de estímulos, até preferências sensoriais que podem envolver a busca de atividades prazerosas, estimulantes ou calmantes. Além disso, as pessoas costumam ter diferenças sensoriais que vão desde hipersensibilidade a odores, ao sabor e textura dos alimentos, toque, ruídos altos, luzes fortes e até mesmo sensibilidade à luz solar intensa quando ao ar livre.

As consequências disso tudo são tão diversas quanto as suas manifestações. É claro que, sabendo que todo autista é diferente, essas diferenças também ocorrem nas formas de sentir os estímulos sensoriais e como isso afeta cada um no dia a dia. Nesse sentido, tudo depende do grau de autismo e de como é a rotina de cada um em particular.

Nos autistas de grau I

Fonte: Envato – Foto de Iakobchuk

Pessoas com autismo de grau I (ou autismo leve), não estão imunes à sensibilidade sensorial. Na verdade, aqueles que dizem que quem tem autismo leve tem uma “vida normal” não poderiam estar mais errados. O problema da invisibilidade começa quando existe essa crença e só se agrava conforme as necessidades dessas pessoas são negligenciadas por serem vistas como “frescura” por alguns. Afinal, se a pessoa está “vivendo uma vida normal”, porque ela não consegue trabalhar ou estudar em uma sala iluminada, ou participar de um evento movimentado? “Como assim, seletividade alimentar? Isso não é coisa de criança?”. Bem, esse são só alguns exemplos de como os autistas de grau I podem ser incompreendidos e de como isso afeta suas vidas.

Imagine como deve ser entrar em um supermercado e as luzes fortes fazerem você querer desistir das compras e sair de mãos vazias. Ou precisar recusar o convite de estar com bons amigos pois o encontro é em um lugar repleto de estímulos que certamente vão te deixar sobrecarregado. Não conseguir curtir a praia, pois a luz do sol, o barulho do mar, a sensação da areia na pele, nada disso te faz bem? Acho que deu pra entender o ponto aqui, não é mesmo? A sensibilidade pode significar precisar fazer sacrifícios, o que por sua vez pode levar a frustração e ansiedade.

Isso sem falar nas vezes em que não é possível evitar esses estímulos. Isso pode ser extremamente desgastante física e emocionalmente e pode deixar a pessoa exausta demais para realizar outras tarefas importantes.

Nos autistas de grau II e III

Quando há comprometimento cognitivo, lidar com a sensibilidade sensorial no autismo também pode ser bastante desafiador. Isso se agrava ainda mais quando as habilidades de comunicação verbal e até mesmo não verbal são prejudicadas. Afinal, se a pessoa não consegue comunicar o que a sobrecarrega, como os cuidadores vão saber disso? Nessas horas, é essencial ficar atento aos sinais: o autista fica com os olhos cerrados ou irritados ao olhar para as telas, ou quando a luz está acesa? Caso a resposta seja sim, teste diminuir o brilho da TV e substituir a iluminação por lâmpadas menos potentes e veja a reação. Pode não parecer, mas essas adaptações podem melhorar e muito a qualidade de vida do autista.

O excesso de estímulos pode deixar o autista mais irritado, agressivo e agitado. É claro que existem muitos outros fatores que influenciam nesses pontos, mas diminuir os estímulos negativos e incentivar aqueles que trazem conforto (como brinquedos sensoriais, por exemplo) é uma boa forma de ajudar nesses sintomas. Por exemplo: além de testar diminuir as luzes, faça o possível para diminuir também a altura dos sons. Talvez a TV ou o rádio esteja num volume baixo para você, mas lembre-se que para o autista o mesmo volume pode ser ensurdecedor.

Autismo e sensibilidade sensorial: crises de sobrecarga

autista em crise sensorial

Fonte: Envato – Foto de varyapigu

A sobrecarga sensorial acontece quando um estímulo intenso afeta a capacidade de enfrentamento do autista. Isso pode ser desencadeado por um único evento, como um ruído alto inesperado, ou pode aumentar com o tempo devido ao esforço necessário para lidar com as sensibilidades sensoriais na vida diária. A sobrecarga pode levar a uma ansiedade intensa, necessidade de escapar da situação ou dificuldade de comunicação. De fato, quando o cérebro tem que colocar todos os seus recursos no processamento sensorial, ele pode desligar outras funções, como fala, tomada de decisão e processamento de informações.

Muitos autistas apresentam alguns comportamentos quando estão enfrentando uma crise de sobrecarga sensorial. Saber identificar esses comportamentos é importante na hora de buscar amenizar a situação. Veja alguns exemplos:

  • Agitação aumentada, como pular, girar ou bater nas coisas;
  • Aumento das estereotipias, como agitar as mãos, fazer ruídos repetitivos ou balançar para frente e para trás;
  • Falar mais rápido e mais alto, ou não falar nada;
  • Cobrir as orelhas ou olhos;
  • Dificuldade em reconhecer sensações internas como fome, dor ou necessidade de usar o banheiro;
  • Recusar ou insistir em certos alimentos ou itens de vestuário;
  • Mastigação de itens não alimentares;
  • Toques rítmicos em si ou nas outras pessoas;
  • Dificuldade de comunicação ou resposta (desligamento);
  • Emoções intensas ou necessidade de escapar de uma situação (colapso).

Autismo e sensibilidade sensorial: o que pode ser feito

Para que a sensibilidade sensorial não tenha tantos impactos negativos na vida do autista, alguns cuidados precisam ser tomados. Isso vai desde evitar os gatilhos e tornar os ambientes mais inclusivos, até terapias que ajudam a processar melhor os estímulos sensoriais.

Tornando os ambientes mais inclusivos

Essa é uma preocupação que precisa ser levada em conta em todos os lugares possíveis que o autista frequente. Em casa, na escola, faculdade ou trabalho, é importante que fique claro quais são as necessidades em particular de cada autista para que seja possível praticar a inclusão de forma adaptada e eficiente. Já falamos um pouco sobre como fazer isso em casa, agora, vamos às ideias para pôr em prática fora dela:

  • Converse com os diretores, professores e líderes sobre as necessidades do autista (ou suas, caso seja você o autista). Por exemplo: explicar que precisará usar óculos escuros para diminuir a exposição à luz, protetores auriculares ou fones de ouvido para reduzir ruídos, etc.
  • Sempre que possível, optar por participar de salas de aula ou setores de trabalho que tenham um número reduzido de pessoas, evitando assim as aglomerações que podem causar uma sobrecarga;
  • Falar abertamente com a escola, no caso das crianças e jovens dependentes, sobre possíveis dificuldades alimentares para evitar que ele seja exposto à texturas e sabores que o desagradam, pois isso pode agravar as dificuldades alimentares.

Terapias que podem ajudar

Certamente, as terapias são aliadas valiosas para lidar com a sensibilidade sensorial no autismo. Veja quais são as mais indicadas:

  1. Terapia ocupacional: ajuda o autista a aprender a processar melhor os estímulos sensoriais no dia a dia, evitando as crises de sobrecarga e proporcionando mais qualidade de vida e possibilidades de enfrentamento e auto regulação.
  2. Terapia alimentar: ajuda  a lidar com aversões a sabores e texturas de alimentos, possibilitando a ampliação do cardápio e consequentemente uma nutrição mais adequada e completa. Além disso, pode auxiliar com as sensibilidades insuficientes ou excessivas que dificultam a mastigação e deglutição.
  3. Fonoaudiologia: utiliza técnicas que promovem a redução de sensibilidade e estimulação sensorial para melhorar a fala, a deglutição e os movimentos musculares da região envolvida nessas funções.
  4. Terapia cognitivo-comportamental: ajuda a controlar a ansiedade e aumentar gradualmente a tolerância a experiências sensoriais intensas.

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O texto que você acabou de ler foi inspirado e adaptado do artigo “Sensory Issues do portal Autism Speaks.


 

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32 respostas para “Autismo e sensibilidade sensorial: o que pode ajudar”

  1. ALINE AMORIM disse:

    Tenho suspeitas de que minha filha de 3 anos tem autismo,pois tem certos tipos de sensibilidades tipo cheiros de alimentos não gosta de comer, e só aceita um tipo de alimento que é leite com achocolatado na mamadeira,comia normalmente até completar 2 anos de idade.Ela é uma criança super comunicativa gosta de brincar e de estar no meio de outras crianças e minha grande preocupação é que ela não come.

  2. Patrícia disse:

    MT interessante achei , uma informação necessária e clara.

  3. Magda vaz disse:

    Bom dia.Na escola que trabalho e no geral nas escolas do município que moro os tutores são chamados aleatório e despreparados, exigem somente que tenham o segundo grau completo.
    O pior é que inserem e retiram sem planejamento em desligamento do aluno
    Gostaria de saber um pouco mais das leis que asseguram os alunos em relação a mudança de tutores.

  4. Luzivalda Maria Silva disse:

    Quero tanto ajudar meu filho, mas não sei como; já que tenho muitas dificuldades financeira e emocional . Ele tem 41 anos é inteligente, educado mas nunca foi cuidado como deveria; convivo com todas as dificuldades dele, leio muito sobre o autismo, e é um trilhões de coisas que acontece com ele . Com única ajuda de Deus, minha e a consulta psiquiatra a cada 60 dias . Acho que ele nem precisaria fazer uso da medicação, mas como… se é que o temos para amenizar certos sofrimentos.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Luzivalda! É importante manter o acompanhamento psiquiátrico e os medicamentos, além disso, seria uma ótima ideia que ele fosse atendido também por um psicólogo.
      A terapia também é indicada para a senhora, pois a sua saúde mental também é importante! É uma forma de aprender a lidar com sentimentos e situações que te abalam de alguma forma. Então, se for possível, indicamos que procure um psicólogo também.
      Obrigado por deixar seu comentário. Um abraço!

  5. MARLENE AVILA disse:

    BOA NOITE, FAZEM 2 MESES QUE RECEBI O DIAGNOSTICO DOS MEU DOIS FILHOS.
    O MAIS VELHO 11 ANOS, TEM SELETIVIDADE ALIMENTAR. COME APENAS ALIMENTOS CLAROS E SECOS. NAÕ COME FRUTAS , LEGUMES OU VERDURAS. TEM SENSIBILIDADE A LUZ.
    O MAIS NOVO, 4 ANOS. GRAU MODERADO.
    TODOS OS SINAIS. SENSIVEL A RUIDOS, AGLOMERAÇÃO. LUZ, SE ALIMENTA BEM, POREM APRESENTA DESORDEM SENSORIAL BEM ALTA.
    CHUVEIRO, DESCARGA. TUDO QUE RUIDO MAIS ALTO.
    ESTAMOS TENTANDO SE ADAPTAR. MUITA MUDANÇA EM UM CURTO ESPAÇO DE TEMPO.
    MAS ESTOU APRENDENTO.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Marlene! Continue levando eles nos especialistas e fazendo todos os tratamentos indicados. Dessa forma, vocês vão aprendendo juntos a lidar com os diagnósticos recentes.
      Um Abraço!

  6. Isa disse:

    sou autista nível 1 , antigamente chamado de asperg. estou me sentindo em colapso mental e sensorial. pode me ajudar?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Isa. É importante buscar atendimento profissional para que você possa receber o apoio necessário para lidar com isso. Indicamos buscar por um psicólogo que trabalhe com a terapia cognitivo comportamental ou analise do comportamento.
      Estamos torcendo para que você encontre a ajuda que precisa. 💙

  7. Leticia disse:

    Oi Isa, eu sou autista também, estou aprendendo agora como lidar com as minhas sobrecargas. Quando você tiver se sentindo assim, tire um tempo pra voce pra voce relaxar com os estimulos que voce gosta(coisas repetitivas, cores que gosta, som que gosta, toques macios) e evite aquilo que te sobrecarrega como estimulos ruins(luz forte, som alto, textura ruim, cheiro forte…), social(sair muito e interagir muito com as pessoas) e emocional(aquilo que piora seu emocional). Evite muito tempo dessas coisas e tenha bastante tempo pra se recuperar(meu dura dias, semanas). Sempre avalie o que vai te causando mal e use acessórios como oculos de sol, fone de ouvido, roupas confortaveis. Aprenda qual é o seu limite das coisas pra você impedir antes que entre em crise. Espero que voce fique bem, minha terapeuta de TEA me ajudou muito, seria bom se encontrasse uma também.

  8. Keli Pacifico disse:

    boa tarde
    minha filha 2 anos e 8 meses de um tempo pra cá não gosta mas de lavar os cabelos chora muito por conta da espuma do shampoo e não gosta de usar sabonete. não gosta de usar mas o creme da pele dermatite, na escolinha quando tem brincadeira de água fica longe não gosta, e nem q tocamos nela com a mão molhada. venho notando esses sintomas faz uns meses, antes era tudo tranquilo não sei oq fazer

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Keli. Indicamos procurar atendimento com um neuropediatra para investigar a razão disso estar acontecendo. Torcemos para que de tudo certo. 💙

  9. Adriane C. da Rocha Tembra disse:

    Eu tenho 51 anos, sou professora e apresento muitas características de autismo leve. infelizmente, percebo uma dificuldade crescente em vários aspectos, principalmente sensoriais. Não tenho recursos para pagar um psiquiatra ou neurologista para buscar um laudo. Gostaria muito de receber apoio.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Sentimos muito que esteja tendo dificuldades em acessar os atendimentos que precisa. Sugerimos que procure atendimento social em universidades da sua região que ofereçam suporte mais acessível e torcemos para que encontre as respostas que procura. 💙

  10. Soft Rapid disse:

    Eu conhecia a palavra autista mas eu não sabia do que a pessoa sofre e complexidade. Entendi aqui os pontos relatados requer suporte. Obrigado pelas as informações. Achei interessante trocar ideia, me comunicar, expressar o interesse em aprender de que temos que saber o que a pessoa gosta e suas necessidades.

  11. Gabriel Samer disse:

    Texto perfeito, muito bom, amei! Esclarecedor e acolhedor.

  12. Eremita disse:

    Oi Isa
    Há uns anos atrás eu estava assim. O que me ajudou muito foi parar de tentar me encaixar nesse mundo hipócrita. Aceitei que era diferente. Tirei da minha vida todas as pessoas que me faziam sentir mal comigo mesma. Me livrei de tudo que me fazia mal. E tudo isso foi antes de saber que eu sou autisma. Fui diagnosticada há poucos meses. Tem sido complicado e confuso me encontrar nesse novo eu, mas também foi libertador saber que muita coisa que aconteceu era só o autismo.
    Parar de camuflar me trouxe paz.
    Espero que esse pequeno trechinho da minha te ajude de alguma forma.

  13. Vanessa cristina de Souza disse:

    tenho um filho de 3 três anos ele não gosta de fruta só fica deitado no chão gosta de meche no meu rosto toda hora e tem a língua meia travada com várias palavras e anoite não dorme bem as veses acorda chorando

  14. Célia Maria disse:

    ola boa tarde, tenho uma filha de 4 anos estou me sentindo perdida, sou professora da educação infantil acho minha diferentes da outras meninas, ela fala tudo corretamente , fala varias palavras em inglês , tem muita facilidade no inglês é muito inteligente , com menos de 2 anos já sabia o alfabeto e os numerais até 20,
    ela usa muito repetição de história do seu dia dia , na escola não participa das roda de conversa , não obedece os comandos quase não senta .
    tem seletividade alimentar , não gosta de novos alimentos , vive cheirando alimentos ,as vezes brinca de forma correta, porém brinquedos e separa por cores, tem sensibilidade a luz do sol e alguns barulhos .
    cheguei muito triste da creche hoje ao ouvi que a professora não deu massinha pra ela por que ela não se comportou .

    • Juliana Canavese disse:

      Olá, Célia. Obrigada por compartilhar um pouco do seu momento aqui. Seria importante ela passar por uma avaliação profissional, algumas coisas são sinais de autismo… mas somente uma avaliação pode confirmar ou descartar o TEA. Um abraço!

  15. Jaqueline M. Nascimento disse:

    Meu filho tem 7 anos e tem o diagnóstico de TEA, grau 1. Enfrentamos muitas dificuldades, rigidez cognitiva, estereotipías, mas não estou sabendo lidar com a falta de saciedade dele, está sempre com “fome”, nunca fica saciado, e isso somado a seletividade alimentar, pq não é qualquer alimento que ele aceita! E para piorar ainda tem resistencia a insulina.
    Se alguem sober como me ajudar com isso eu agradeço.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Jaqueline. Obrigada por comentar por aqui. Acho que uma boa tentativa é ter acompanhamento com nutricionista. Não sei se já tentaram, mas pode funcionar a adequar alimentos e saciedade. Um forte abraço!

  16. ricardo foppa disse:

    meu filho te 3 anos, diagnosticado com autismo leve, intensificada mais na parte sensorial, a questão que mais temos dificuldade é alimentação.
    de tempos pra cá vem dizendo que não gosta de comer, não quer mais comer, tinha o leite como alimento de segurança porém agora não quer mais, parece impossivel fazer ele comer algo, quando come é fazendo cara de nojo e ansia, come muito pouco o problema que ele esta começando a perder peso, caso alguem saiba de alguma terapia especifica ou algum médico(a) que atue nessa area puder nos informar pois não sabemos mais o que fazer.

    • Juliana Canavese disse:

      Olá, Ricardo. Recomendo procurar um terapeuta ocupacional ou um fonoaudiólogo especializado em dificuldades alimentares em crianças com autismo. Eles podem ajudar com terapias sensoriais e estratégias para melhorar a alimentação. Um nutricionista também pode oferecer orientação específica. Boa sorte!💙

  17. Elenir.evandro@hotmail.com disse:

    olá tenho u. filho de 9 anos super inteligente no 10 na escola super educado comunicativo brincalhão mais seletivo demais nós alimento não gosta de barulhos de gritos não gosta de nada gelado tipo sorvete. será que ele é autista

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Elenir. Somente uma avaliação profissional poderia confirmar se os sinais são de TEA. Busque ajuda e uma resposta para sua dúvida. Um abraço!

  18. Renata disse:

    não existe grau de autismo. Não existe mais ou menos autista. Temos níveis de suporte, que significa que precisa de menos ou mais apoio emocional. As Hipers e Hipos, não são exclusivas do autista. É onde mais se evidencia. Mas as pessoas com Altas Habilidades/Superdotação também estão propensas as Hiper e Hipos, que aliás 2/3 dos autistas tem AHSD. É importante separar as coisas. O autismo, não é o fim do mundo. Não é tudo ruim por aqui. O autismo é o começo. Somos neurobiológicamente diferentes. Apenas. Nem bom ou ruim.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Renata.
      Na verdade, usamos os termos “níveis de suporte” para descrever a quantidade de apoio que uma pessoa autista precisa, não “graus” de autismo. As hipersensibilidades e hipossensibilidades não são exclusivas do autismo e também podem ocorrer em pessoas com Altas Habilidades/Superdotação. Importante lembrar que o autismo não é algo negativo, apenas uma diferença neurobiológica. Um abraço!

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