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Autism Friendly – o que são as experiências amigáveis ao autista?


AUTISM FRIENDLY

Postado por Autismo em Dia em 01/abr/2022 - Sem Comentários

Talvez você até possa não ter ouvido falar – ainda – no termo “autism-friendly”, que, traduzido, é algo como “amigável ao autista”. Mas, sem dúvida, você já conhece o conceito. Ou por precisar e não encontrar ou por ter tido uma experiência como seria o ideal.

O termo, em si, está em inglês, mas a ideia é algo que vem sendo cada vez mais replicado no mundo todo por cinemas, lojas, museus e outros. Ou seja, é quando um local cria condições para que, quando uma família for no local com um autista de qualquer idade, aquela seja uma experiência minimamente adaptada.

No entanto, o conceito ainda é novo e vai muito além de colocar um adesivo com quebra-cabeças na porta. É preciso oferecer espaços e condições com adaptações reais e que suportem até os momentos mais críticos. Mas, claro, se nenhum autista é igual ao outro e as necessidades são diferentes, como os espaços hoje podem, de fato, ser autism-friendly?

Embora nem todos os autistas precisem ou queiram ter as adaptações, para muitos essas mudanças podem ser o único jeito de eles se envolverem com a comunidade e ter experiências como as pessoas que não são autistas. A seguir, vamos explicar de que forma, afinal, isso pode ser feito na prática. ¹

LUGARES bons para levar autistas

Índice

  • 1 Como é um espaço autism-friendly?
  • 2 Adaptações comuns em locais amigáveis ao autista
    • 2.1 Desafios sensoriais
    • 2.2 Desafios de comunicação
    • 2.3 Rotina e previsibilidade
    • 2.4 Relação com pais e responsáveis
  • 3 Como saber se a experiência é realmente boa? Dicas para os pais
    • 3.1 Lista de prós
    • 3.2 Lista de contras
  • 4 Escolha o que for melhor para todos

Como é um espaço autism-friendly?

Pelo fato de as pessoas dentro do espectro autista serem tão diferentes entre si, qualquer local pode ter uma dificuldade bem grande de projetar experiências autism-friendly, ou seja, amigáveis ao autista. Isto porque demandaria uma adaptação gigante para abordar tudo que o transtorno traz.

No entanto, a maioria das experiências feitas para serem adaptadas para um autista são feitas para acomodar algumas dificuldades e desafios que a maioria das pessoas no espectro compartilha.

E, o que, sem dúvida, é o ponto mais positivo disso tudo é que muitos desses desafios sequer são exclusivos do autismo. Esses ambientes amigáveis ainda podem ser úteis para indivíduos com outros diagnósticos ou mesmo, para traços de personalidade diferentes da maioria.

Vejamos, por exemplo, as pessoas sensíveis a sons e ruídos muito altos e repetitivos, ou aquelas pessoas que não ficam bem em lugares com muitas luzes. Ou, ainda, pessoas que não conseguiriam nem chegar perto de multidões.

Tudo isso é comum no autismo, mas outras pessoas com outras síndromes podem, também, se sentirem representadas.

LEIA TAMBÉM: Seminário Rio TEAma – saiba tudo sobre o evento

Adaptações comuns em locais amigáveis ao autista

As adaptações que podemos considerar que formam um padrão dentro de uma experiência amigável ao autista incluem:

  • Resposta a desafios sensoriais.
  • Flexibilidade para desafios de comunicação.
  • Consideração de rotina e previsibilidade.
  • Conforto para os pais e responsáveis.

A seguir, veremos em detalhes como cada uma dessas coisas funciona – ou deveria funcionar – na prática.

autism friendly autismo cinema

Desafios sensoriais

Atualmente, quando alguém recebe o diagnóstico de autismo, entram em evidências alguns outros termos referentes a desafios mais específicos. Por exemplo, a hipossensibilidade e a hipersensibilidade. Isto, na prática, quer dizer que o interesse e a relação do autista com aspectos sensoriais dos ambientes e das coisas é incomum.

E as questões sensoriais valem para repulsa, para a obsessão, assim como para a indiferença. Sendo que, de todo modo, há sempre um resultado a ser notado com cautela. Se uma criança age de maneira indiferente a casos de dor ou de temperaturas extremas, ela pode acabar se colocando em riscos de ferimentos sem nem chamar por socorro. Já outras crianças podem ter um fascínio tão grande por certas texturas que sua relação pode envolver toques indiscriminados sem pensar no perigo.

Há, ainda, aqueles que têm crises de fúria ou pânico quando o ambiente atinge o limite do que, para eles, é aceitável em termos de exposição sensorial. O fato é que, a maioria dos autista é sub ou super sensível a alguma coisa.

Experiências amigáveis ao autismo geralmente trabalham por criar espaços, de fato, neutros, com níveis de volumes mais baixo do som, luzes mais suaves e permissões para movimentos físicos incomuns. Por exemplo, numa sessão de cinema adaptada em que as pessoas podem se deslocar pela sala durante o filme sem a interferência do lanterninha. Ou em museus, com uma seleção de peças disponíveis para o toque.

Alguns locais criam espaços exclusivos, enquanto outro criam horários especiais para a apreciação de pessoas com algum tipo de comorbidade.

LEIA TAMBÉM: Sessão Azul – conheça o projeto que proporciona cinema adaptado para autistas

Experiências para crianças autistas

Desafios de comunicação

Outro desafio compartilhado por uma quantidade grande de autistas é quanto à comunicação. De forma bem resumida, podemos então definir que existem autistas verbais e não verbais, sendo que cada um experimenta níveis diferentes de dificuldade.

Algumas dessas dificuldades incluem: problemas para seguir falas rápidas ou complexas, dificuldade de entender diferenças de entonação vocal, má-interpretação da linguagem corporal e preferências por meios alternativos de linguagem.

Essas são algumas técnicas que os locais amigáveis ao autista podem adotar:

  • Adotar mais sinalizações escritas e visuais para indicar caminhos, regras, intenções, entre outras coisas.
  • Trabalhar grupos reduzidos para poder personalizar com mais facilidade tanto a velocidade como o tipo de comunicação.
  • Estar aberto a suportes individualizados.
  • Simplificar ao máximo a linguagem, seja ela qual for.
  • Desenvolver formas de conferir a efetividade da comunicação.
  • Evitar linguagem corporal e tons vocais com nuances demais.

Esse tipo de mudança acontece, principalmente, na cultura da equipe que trabalha, que deve levar tudo isso em consideração na hora de desenvolver desde simples folhetos de avisos repentinos até uma comunicação institucional complexa.

EXPERIENCIAS amigáveis ao autista

Rotina e previsibilidade

Boa parte dos autistas prefere saber o que esperar das coisas, ou seja, gostam de rotinas consistentes. É difícil prever o impacto e o tamanho da frustração quando algo é alterado sem aviso prévio. Isso não significa, de fato, que todos os autistas vão torcer o nariz para as mudanças, muitos conseguem lidar. Mas quando isso é um traço marcante, eles preferem ter tempo suficiente para entender e se preparar para a coisa nova.

Se a intenção é ajudar os autistas que vão chegar nesse local amigável, é muito importante oferecer formas de eles se prepararem com antecedência. Explique, então, em detalhes o que vai ser feito e quais preocupações essa experiência constitui.

Alinhado às dicas anteriores, é possível utilizar vídeos, histórias sociais, guias, entre outras coisas. Crie momentos antes da experiência que resumam o que virá a seguir de forma clara e consistente. Fazendo isso de uma forma efetiva, os proprietários vão, inclusive, ajudar os pais e responsáveis nessa tarefa. Afinal, que eles também são parte do público.

LEIA TAMBÉM: Autismo em palavras – 15 termos para entender o transtorno

Relação com pais e responsáveis

Falando neles, é preciso contar, ainda, com a ansiedade dos pais sobre a segurança do local. Em geral, uma preocupação comum é sobre o julgamento da comunidade em geral. Será que as pessoas vão ficar olhando? O que vai acontecer se o autista tiver uma crise em público? Como é o ambiente nas questões sensoriais?

Os pais são parte dessa equação e podem definir na decisão entre expor a criança ou não. Os pais querem ter certeza de que a experiência será livre de julgamentos e que, no final, o resultado será totalmente positivo.

Pense em como instruir pais e responsáveis de uma forma que transmita a segurança de um bom evento.

autism friendly em shoppings

Como saber se a experiência é realmente boa? Dicas para os pais

Até aqui, falamos sobre cenários ideais em que os locais são adaptados da forma correta. Mas a verdade é que, no dia a dia, você que é pai, mãe ou responsável pelo autista, vai se deparar com experiências duvidosas. Por isso, preparamos uma lista de prós e contras de uma experiência autism-friendly.

Lista de prós

  • É uma experiência para os autistas, mas também para os familiares.
  • Possibilita uma forma única de acesso à atividade que, de outra forma, o autista jamais conseguiria.
  • Oferece formas simplificadas de planejamento e acesso.
  • Serve à família toda ao mesmo tempo, mesmo os irmãos típicos.
  • Funcionam como uma porta de entrada para outras experiências em vez de se resumir à experiência em si. Afinal, existe todo um universo de possibilidades e não é legal separar o autista das demais experiências típicas.
  • Permite experiências sensoriais neutras.
  • Acredita na possibilidade de socialização como experiência à parte.

Lista de contras

  • Se o local diz que oferece acomodações, mas não fez adaptações mínimas necessárias.
  • Se o local cria dependência total do programa especial e não abre margem para que a criança faça a transição de experiências comuns.
  • Infelizmente, experiências assim podem acabar sendo mais caras do que os programas tradicionais.
  • Muitos locais ainda trabalham de formas inconvenientes, como horários muito restritos (geralmente muito cedo de manhã ou depois do horário regular) e distâncias longas.

Escolha o que for melhor para todos

No fim, ainda precisamos lidar com a falta e limitações dessas experiências – que, às vezes, não passa de um título. Escolher ir até esses locais não vai ser sempre uma decisão simples apenas para aproveitar a oportunidade.

É preciso levar em conta os interesses do autista, o quanto isso custa para a família e, até mesmo, avaliar se o autista já não está preparado para uma experiência coletiva junto de pessoas que não são autistas. Acredite, a resposta pode surpreender.

No fim, encerramos esse texto pedindo para que todos nós, em sociedade, sendo donos de negócios ou não, saibamos ser amigáveis ao autismo em todos os aspectos. Você conhece algum lugar que já pratica essa ideia? Deixe um comentário aqui em baixo para todo mundo conhecer!

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Até a próxima!

Referência bibliográfica e a data de acesso:

1. VeryWell Health – 08/03/2022

“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários dos frequentadores do portal. O Autismo em Dia repudia qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”


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