Autismo e relacionamento amoroso: dicas para o encontro dar certo


Postado por Autismo em Dia em 11/dez/2020 - 82 Comentários

Hoje iremos trazer um tema que pode ser do interesse de muitos autistas adolescentes, jovens e adultos: autismo, relacionamento amoroso e intimidade.

Apesar de ter sido preparado especialmente para os autistas, o texto também serve de apoio para pais que precisem de dicas para orientar seus filhos autistas que estejam nessa fase que é tão desafiadora.

O interesse pelos relacionamentos costuma surgir na adolescência, e é perfeitamente normal que esse assunto gere alguma ansiedade na maioria dos jovens. Não é diferente para os jovens com TEA. Na verdade, até mesmo para os adultos do espectro, os relacionamentos amorosos podem ser um desafio. Isso porque autistas, mesmo aqueles de grau leve, costumam ter dificuldades na interação social.

Antes de mais nada, nós sabemos que não é fácil se aproximar e demonstrar interesse na pessoa desejada. Afinal, se essa dificuldade ocorre até mesmo com as pessoas neurotípicas, é fácil imaginar o quão difícil pode ser para um autista.

Por isso, o texto a seguir tem várias dicas para aqueles que desejam encontrar alguém para namorar e criar laços.

Fonte: Envato – Foto de GabiStock

Índice

Autistas conseguem namorar?

Sim, autistas conseguem namorar e manter um relacionamento amoroso! No entanto, precisamos levar em consideração que nem todo jovem com TEA irá se interessar por um relacionamento amoroso, e não há nada de errado nisso.

Autistas de grau moderado ou severo terão maior dependência dos pais e cuidadores para as atividades mais básicas do cotidiano, como comer, escovar os dentes e se vestir, por exemplo. Naturalmente, se nesses casos, não houver um grau considerável de independência e uma comunicação funcional para entender conceitos como o consentimento, por exemplo, não será possível criar laços desse tipo.

Vale lembrar que, mesmo autistas de grau leve que são totalmente independentes e funcionais, o simples desinteresse em ter um relacionamento pode ocorrer, e isso não precisa ser motivo de preocupação. O mundo está cheio de pessoas com interesses e necessidades diferentes. Não existe receita para a felicidade, cada um precisa viver a sua verdade.

Fonte: Envato – Foto de prostooleh

Por que namorar?

Estar em um relacionamento amoroso pode trazer muitos benefícios. Fornecer apoio social e emocional e ter alguém para desfrutar de atividades compartilhadas, são bons exemplos disso.

Sabemos que algumas características particulares do autismo podem tornar os relacionamentos desafiadores em todas as fases, desde conhecer alguém, até desenvolver intimidade emocional e física. Mas, com as dicas a seguir, é possível passar por cada uma dessas fases com um pouco mais de conforto.

Fonte: Envato – Foto de Rawpixel

Como os aplicativos de relacionamento podem ajudar um autista?

A verdade é que hoje em dia, a maioria dos relacionamentos começa na rede. Sites e aplicativos de relacionamento são ótimas opções para conhecer pessoas novas, mas só use eles se for maior de 18 anos, combinado?

Antes de mais nada, tenha em mente que as conversas online, principalmente por mensagens de texto, são mais difíceis de interpretar. Nesses casos não temos o tom de voz, a expressão facial ou outras pistas para saber como a conversa está sendo recebida. Por isso, reserve um tempo para pensar em possíveis interpretações antes de apertar o botão de envio ou de fazer um julgamento ou suposição sobre o que a outra pessoa disse.

Em um primeiro momento, considere as chamadas de vídeo para iniciar uma interação mais pessoal e conhecer a melhor a pessoa com quem você está conversando. Se a conversa vai bem e o interesse é reciproco, pode ser uma boa ideia chamar a pessoa para um encontro.

Quando o encontro for acontecer, avise alguém para onde vai e marque encontros em locais públicos, afinal, sejamos realistas, não podemos confiar em todo mundo logo de cara.

É importante lembrar que se você está lendo essas dicas durante a pandemia de covid-19, que está acontecendo no momento da publicação deste texto, é importante manter o isolamento social. Não saia para encontros presenciais agora. Não coloque você ou as outras pessoas em risco. Essa não seria uma boa forma de começar um relacionamento.

Fonte: Envato – Foto de BGStock72

Autismo, relacionamento amoroso e hiperfoco

O hiperfoco é uma característica muito comum entre os autistas. Eles podem desenvolver interesses intensos em determinados assuntos e até mesmo em outras pessoas.

O hiperfoco pode ser benéfico quando se trata de um conhecimento ou de uma especialização, mas costuma ser mal interpretado se o foco é uma pessoa de interesse. Então, mesmo que você tenha a melhor das intenções, nesse caso, tome cuidado com o hiperfoco. Mensagens repetidas e atenção em excesso podem assustar a outra pessoa e afastá-la. Repare se a atenção está sendo correspondida antes de dar o próximo passo.

Fonte: Envato – Foto de twenty20photos

Autismo, relacionamento amoroso e sensibilidade sensorial

Todos temos diferentes limites quando se diz respeito ao que é ou não é confortável. Principalmente entre os autistas, é comum algum incômodo quanto a ruídos e outros estímulos sensoriais. Então, quando a hora do encontro chegar, leve em consideração os estímulos do ambiente escolhido. Afinal, uma perturbação na sensibilidade pode atrapalhar a fluidez do momento.

Ao mesmo tempo que você precisa se preocupar se o local é adequado para você, é importante perguntar quais são os gostos da outra pessoa, afinal, o que é confortável para um, pode não ser para o outro. Mas não se preocupe tanto com isso, certamente existe alguma atividade que vai ser agradável para os dois.

Além disso, se engana quem pensa que só os estímulos auditivos e visuais precisam ser levados em consideração. Vamos conversar um pouco sobre o contato físico?

Toques e consentimento durante um encontro

O toque também é interpretado de forma particular por cada um, seja essa pessoa autista ou não. Não perca de vista que não existe obrigação, de nenhuma das partes, de querer ou permitir que qualquer tipo de toque aconteça.

Quando o encontro vai bem, uma coisa vai levando à outra. Ou seja: se você está em um encontro que vai bem e existe afinidade, talvez a pessoa comece a tocar suas mãos, rosto ou cabelo. Pode ser que ela tente até algo mais ousado, como um beijo, por exemplo. Se você se sente bem com a situação, procure retribuir a esses toques para demonstrar seu interesse. Em contrapartida, se a situação é desconfortável, se afaste.

Não permita que ninguém lhe toque de forma que você se sinta incomodado. Lembre-se: você está no controle e sempre poderá dizer ‘não’. Mas, é claro, o mesmo vale para a outra pessoa.

Não avance os toques se ouvir uma resposta negativa ou perceber que a pessoa não parece estar confortável. Uma boa forma de notar se o toque está sendo bem vindo é reparar se a pessoa está sorrindo e retribui ao carinho, ou se ela parece “paralisada” ou se afasta.

Fonte: Envato – Foto de gpointstudio

Como interpretar os sinais de interesse?

Os sinais de interesse envolvidos na paquera nem sempre são tão óbvios e claros, e pode ser difícil interpretá-los. Inclusive, a dificuldade em entender os sinais que o outro dá não acontece só com os autistas.

Mas afinal, que sinais são esses? Separamos uma lista com 9 sinais de que uma pessoa pode estar interessada em você. A lista é baseada no estudo da linguagem corporal. Por isso, repare se: ¹

  1. Há proximidade corporal.
  2. Existe a busca por contato físico.
  3. A pessoa dá sorrisos prolongados para você.
  4. Ocorrem olhares prolongados vindos dela, mesmo a certa distância.
  5. A pessoa busca manter o contato visual durante a conversa.
  6. Ainda durante a conversa, ela tende a inclinar a cabeça para o lado constantemente.
  7. Quando sentada de frente para você, os pés ficam apontados na sua direção.
  8. Quando vocês se encontram, a pessoa ajeita o cabelo, a postura ou as roupas.
  9. Ela faz gestos que se parecem com os seus, como coçar a sobrancelha quando você coça, por exemplo.

É claro que, nem sempre, esses sinais podem ser levados ao pé da letra. O contexto é importante, portanto, se não tiver certeza sobre como interpretar um sinal sútil, tente enviar outro sinal em seguida, como por exemplo tentar encostar na mão do outro. Se houver uma reciproca, provavelmente há interesse.

Lidando com a rejeição

Ao se aventurar no mundo dos relacionamentos, saiba que ser rejeitado acontece. Pode ser dolorido e difícil de entender os motivos de primeira, mas todos têm o direito de recusar uma conversa, encontro ou contato físico.

Algumas vezes tudo parece ir bem, até que, para uma das partes, não vai mais. Talvez vocês já tenham se encontrado e pode ser até que já exista algum envolvimento emocional ou físico. Então, chega a notícia desagradável: a pessoa quer terminar o relacionamento. Isso acontece com quase todas as pessoas que namoram em algum momento da vida.

Você precisará aprender a lidar com a rejeição sem sofrer mais do que o necessário. Agora, nunca se esqueça que sofrer após um rompimento é natural. Ficamos tristes, muitas vezes sem entender o motivo de tudo aquilo estar acontecendo, mas devemos entender que o sofrimento também é uma oportunidade de autoconhecimento.

Não se envergonhe se precisar de ajuda para lidar com seus sentimentos. Busque conforto em sua rede de apoio: terapeutas, familiares, amigos. Pessoas que te amam e querem seu bem podem fazer com que o momento difícil seja superado com mais facilidade.

Fonte: Envato – Foto de puhimec

Afetividade, autismo e relacionamento amoroso

Embora não seja uma regra, é verdade que muitos autistas têm alguma dificuldade em expressar seus sentimentos. Pode ser um pouco mais trabalhoso para a pessoa dentro do espectro estabelecer esses laços mais íntimos, mas definitivamente não é impossível.

Através da terapia cognitiva comportamental, certamente você poderá descobrir formas criativas para melhorar a interação, proximidade e intimidade com o seu parceiro ou parceira. Ao mesmo tempo, busque se envolver com pessoas que respeitem a sua individualidade. Ter alguém ao seu lado só é valido quando a outra pessoa se preocupa em respeitar e aceitar você como é.

Eventualmente, para o relacionamento amoroso funcionar os dois lados terão que ceder um pouco, e é importante levar os sentimentos do outro em consideração. No entanto, se alguém está constantemente pedindo para que você mude coisas sobre si para se adaptar a ela, pode ser um sinal de que esta não é a pessoa certa para você.

❤❤

Esperamos ter ajudado de alguma forma aqueles autistas que procuraram por este conteúdo a fim de buscar ou melhorar um relacionamento, ou até mesmo aos potenciais parceiros de autistas que desejam entender melhor a relação entre autismo e relacionamento amoroso.

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O texto que você acabou de ler foi inspirado e adaptado do artigo “Dating: Tips for autistic teens and adults”, do portal Autism Speaks.


Referências bibliográficas e a data de acesso:

1- Incrível – Acesso em 09/12/2020


 

“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários dos frequentadores do portal. O Autismo em Dia repudia qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”

82 respostas para “Autismo e relacionamento amoroso: dicas para o encontro dar certo”

  1. Rodrigo Macedo Coelho disse:

    Muito bom. Quero encontrar uma jovem para namorar. Sou Rodrigo, tenho 42 anos; 1m70cm. Gosto de ler e escrever e usar o computador. Tenho autismo leve.

  2. Rodrigo Macedo Coelho disse:

    Sou Rodrigo. Tenho 42 anos, 1m72cm. Tenho autismo leve. Quero conhecer uma jovem para namorar.

  3. Liara disse:

    Boa tarde! Sou homossexual e namoro uma mulher que a pouco tempo foi diagnosticada com TEA. Gostaria de saber sobre a durabilidade das relações amorosas, se elas podem durar por muito tempo, ou se pode acontecer por causa do TEA um desinteresse repentino?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Liara, como vc está?

      Veja, o autismo por si só não vai desencadear um desinteresse repentino e inexplicado. Embora o comportamento de um autista seja um pouco diferente do que as pessoas entendem como “padrão”, as relações são estabelecidas com base nas experiências compartilhadas, na intimidade e sentimentos positivos que produzem, assim como nas pessoas neurotípicas.

      Um ponto de atenção no relacionamento de uma pessoa neurotípica e um autista é que às vezes pode ser mais desafiante para os autistas externalizarem suas emoções, pensamentos, sentimentos, desejos etc. Por isso, pode ser difícil para o cônjuge decifrar esses sinais, pot isso, é importante preparo emocional, escuta ativa, e alguma vezes aceitação e ajuste de expectativas. Fazer terapia comportamental é muito importante para elaborar essas questões 🙂

      Esperamos que você nos visite mais vezes por aqui. Um abraço!

  4. Maria Rosimere Da Silva disse:

    Boa noite Me Cho Maria tô namorando um. Rapaz que tem 2 filhos com altismo e me parece que ele tmb tem lhe acima alguns sintomas que ele tem eu gosto muito dele não quero perder ele mais as vezes parece que ele não sente o mesmo fico confusa porem ele é muito carinhoso comigo

  5. Du disse:

    Boa noite, sou brasileiro e namoro uma egipcia autista. Gostaria de dicas de como lidar com as diferenças culturais sem causar sustos para ela

  6. Thaila de Assis Jungles disse:

    Olá eu acabei de me casar e meu relacionamento era a distância . Eu tenho um sobrinho autista mas não tive contato . Só que estou em um relacionamento com alguém assim tbm. Como ajudar visto que não é diagnósticado ainda?

  7. Cristina disse:

    Olá, namoro um rapaz que acredita ser autista e depois de procurar a respeito, também acredito que ele seja autista; ele não quer procurar ajuda.
    Temos alguns problemas no relacionamento, vejo que ele tem bastante dificuldade em percepção das coisas, coisas que envolve o casal, e isso trouxe bastante desentendimento entre nós. Ocorre isso? Isso tem me deixado muito triste e muitas das vezes não sei como lidar

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Cristina, tudo bem contigo? Como estão atualmente?

      Obrigado por dividir um pouquinho da sua história conosco. É bastante complexa sua situação, especialmente se ele não quer buscar ajuda, não há como obrigá-lo mas também é complicado estar todo o tempo cedendo, né? =/

      Já pensou em buscar terapia para você, individualmente? Certamente é algo que pode te apoiar nesse momento delicado.

      Esperamos que vocês fiquem bem ?

  8. Valéria Galloro disse:

    oi eu acredito que sou autista e estou gostando de um homem autista…nós já inciamos um contato, mas preciso de ajuda porque ele me faz querer contato fisico e acredito que a convivencia comigo está fazendo ele melhorar também….

  9. Vanessa Maria Gomes de Lima disse:

    Eu tbm estive em um relacionamento homoafetivo com a autista mais incrível como pessoa que eu conheci, porém essa dificuldade de relacionamento existe e pra ela, qualquer observação ou fala soava como um ataque e havia discussões. Queria muito voltar com ela, mas uma vez tomada a decisão, acredito que isso se torne verdade pra ela. Não acredito que ela me procuraria depois de me bloquear pq parece que não importa, é fria, e a família não tentou me explicar, talvez por pedido dela. Autista não sei se sofre, mas quem ama um autista, sim.

  10. Anônimo São Leopoldo disse:

    Muito legal o texto. Parabéns.
    Eu estou namorando há 2 anos um rapaz de 35 com TEA leve. Eu não tenho TEA. Isso seria um problema? Vida praticamente normal no início, até descobrir a TEA. Não consigo que ele tenha confiança da hora do toque, ele não se interessa por trabalhar e acabou se escondendo dentro da relação e se omitindo para o mundo social. Hoje meu comportamento é mais como um pai do que um namorado. Há meses não nos tocamos. Isso acabou com a relação do meu ponto de vista, mas amo. Penso que ele precisa viver mais e criar suas resistências. Já falei em terminar algumas vezes e pedindo sempre a opinião dele, mas não tenho retorno algum. Ele fechou a fazer terapia, mas não confia em nenhum profissional da saúde.
    Será que existe um maneira correta de se relacionar entre pessoas com e sem TEA?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi! Obrigada por dividir conosco um pouquinho da sua vivência. Lamentamos que estejam passando por isso. A resistência ao tratamento psicológico é bastante comum, mas não é algo que não possa ser resolvido. É preciso criar vínculo com o terapeuta e isso pode levar algum tempo. Em relação a sua pergunta, não existe necessariamente uma forma certa de se relacionar entre autistas e neurotípicos. Cada relação é única e exige algum tipo de concessão, mas também de limites. Você já buscou terapia individual? Isso vai ser um ponto de apoio bastante importante para que você possa se fortalecer e encontrar a melhor forma de decidir sobre a continuidade ou não da relação. Esperamos que encontre as respostas que procura. Sinta-se acolhido por aqui! Um abraço corajoso.

  11. Shirley disse:

    Boa noite!

    Namoro um rapaz com Síndrome de Asperger e muitas vezes tive dificuldades em entender quando um determinado comportamento é por conta da condição e quando é da própria personalidade, por causa disso tivemos muitos desentendimentos. O teu artigo me ajudou a entender melhor a forma como ele enxerga as coisas. Percebi que quando nos desentendemos ele sempre reclama de exaustão física e muitas vezes diz estar em dor ou agonia. Tenho tentando desenvolver melhores formas de comunicação, pois me entristece muito quando discussões normais do cotidiano de um casal acaba causando nele dor, as vezes até física. Obrigada pelo teu esclarecimento e ficaria muito grata se você puder me indicar mais fontes para eu me aprofundar no assunto.
    Deus abençoe, abços…

  12. Okeygorandom https://www.google.com/ disse:

    Yes

  13. Vivian disse:

    Namoro um rapaz que tem autismo , na mesma hora que ele diz que me ama , já se torna ausente e não conversa comigo . Não sei mais como agir . Podem me ajudar ?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Vivian, como vai?

      Que situação difícil 🙁

      Vocês conversam sobre isso? Será muito importante trabalhar isso na relação. Você faz terapia? Seria muito importante discutir esses conflitos com psicólogo comportamental, esse profissional é o mais indicado para te dar uma escuta de qualidade e te apoiar em estratégias para lidar com a situação. Esperamos que esse comentário possa ter ajudado pelo menos um pouquinho! Um abraço bem forte ?

  14. F. F. M disse:

    Eu tive uma namorada recente, agora lendo essa matéria tudo fica claro pra mim… Eu nunca entendi, mais sempre observei… Achei que poderia ser borderline… Mas me parece ser autismo… Pessoa tem dificuldade pra assimilar as coisas, dificuldade extrema pra cumprir horários, não demonstra empatia com os demais, com a pessoa que se relaciona eu acho que tem o hiperfoco, a mulher é estremamente ciumenta e tem crises, não come direito, vive passando mal, não sabe seguir regras, muitas vezes parece arrogante, leva tudo pro lado pessoal, as brincadeiras geralmente são interpretadas como ofensa, não deixa ninguem se aproximar fácil, só fui relacionar amorosamente após 3 anos que há conhecia… Parece ser muito antipática, não aceita ser ignorada… Chora com facilidade, não aceita rejeição, cria um filho quase adulto como uma criança… E se sente presa a si mesma, aparentemente essa situação te sufoca pois me parece que assimila um pouco o comportamento fora do padrão…. Que coisa meu Deus.

  15. Rose Meire Soglia disse:

    Bom dia, achei muito interessante e esclarecedor seu texto.

    Tenho um filho com asperger, gostaria de ajudá-lo ais na questão amorosa, uma vez que os relacionamentos acabam durando pouco, ou muitas vezes nem se iniciam pois as pessoas neurotipicas tem dificuldades para aceitá-lo

    Gostaria se saber se há grupos , APP, específicos para namoro, destinados para pessoas com asperger

    Desde já agradeço.

  16. Sirlene disse:

    Bom dia, meu nome é Sirlene
    Sou casada a 10 anos com um autista leve. Minhas maiores dificuldades são na comunicação, nos picos depressivos, na falta de afeto, tudo que eu gostaria de receber dele na parte afetiva preciso estimular e tomar a iniciativa até na parte sexual é muito difícil lidar com tudo isso. Como pode me orientar já faço terapia e ele tb mas nada melhora?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Sirlene, realmente é bastante delicado. Que bom que já fazem terapia 🙂 Estão há quanto tempo? Sabe dizer se a abordagem é comportamental? Gostaríamos de poder ajudar mais, mas realmente a terapia comportamental é o melhor caminho em busca de respostas, nenhuma dica generalista poderia ser útil, uma vez que cada relacionamento é único em suas particularidades e funcionamento. Se está há mais de 1 ano em terapia e não sente nenhum resultado, seria importante conversar com o terapeuta a respeito e até mesmo avaliar trocar de profissional.

      Um abraço carinhoso.

  17. Adener Sallaberry Barros disse:

    Boa tarde!
    Muito boa esta troca de informações sobre autismo no blog.
    Em muitos casos que tenho trabalhado com pessoas autistas, observo as dificuldades de interação social, muitos não conseguem expressar o afeto.
    Abç,
    Adener

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Adener. Que bom que gostou. Continue acompanhando a gente, com certeza nossos textos irão contribuir para seu conhecimento e maior entendimento sobre o TEA. Um Abraço!
      ?

  18. Sandra disse:

    Olá! Recentemente conheci um rapaz em um site de relacionamentos com diagnóstico de TEA F84. Não sabia disso até conhecê-lo pessoalmente, pois ele nunca comentou e nossas conversas sempre fluíram maravilhosamente bem. É super inteligente, afetuoso e estou aprendendo a lidar com ele. Tenho lido muito sobre autismo para poder compreendê-lo. Ele é professor universitário, músico, fala vários idiomas, mora sozinho (mas tem 2 cuidadoras que o auxiliam para manter a rotina), e temos nos relacionado muito bem até agora. Sou a única pessoa que ele permite tocá-lo. Às vezes sinto dificuldades em tentar explicar algumas coisas de uma forma que ele possa entender. Fora isso, segue tudo tranquilo! Sei que o grau de TEA dele é alto, mas por ora estamos nos entendendo dentro da “normalidade” possível.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Sandra, que comentário doce ? Ficamos contentes que tenha compartilhado aqui, certamente vai encorajar outras pessoas, autistas e neurotípicas. Volte sempre =)

  19. Graciela Stadler disse:

    Tive relacionamento com um rapaz de 25 anos, do nada ele terminou?! Me preocupo com ele. Teria como reconquista lo?

  20. Victória disse:

    Estou apaixonada por um homem autista leve. Nós estávamos saindo mas ele era sempre frio e não demonstrava sentimentos e eu estou apaixonada e confusa com isso.
    Quando ele comentou que tinha um leve autismo eu fui pesquisar mais sobre o espectro e agora me sinto pouco esperançosa pois ele pode nunca se apaixonar por mim ou estar comigo. Complicado 🙁

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Victória! Apesar das possíveis dificuldades em relacionar-se, isso não impede o autista de se apaixonar. Cada um tem seu jeito e seu tempo. Esperamos que dê tudo certo para vocês! 💙

  21. Silmara Pegoraro disse:

    olá gostaria de saber se há app de relacionamento de pessoas autista
    obgda

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Silmara. Fizemos uma pesquisa sobre isso mas não encontramos informação sobre existir algum no momento.
      Obrigado por deixar um comentário.

  22. Esmeralda disse:

    Oi, tem exatos 30 dias que iniciei um relacionamento com um homem q se encaixa no aspectro de autismo leve, mas não diagnósticado.
    as vezes ele é doce, carinhoso, me liga e passa horas nos telefone contando algo incomum que o tira da metódica rotina.
    Ora ele parece me ignorar um pouco, durante o dia.
    Seu hiper foco é notório principalmente no seu trabalho, onde ele pode ser até rude se eu insistir uma conversa que não seja começada por ele.
    Quando tento explicar a ” estranheza” no seu comportamento, ele diz que é assim e que. não há nada de estranho nisso, e se aborrece quando cobro atenção, ( ele oscila em um romântico extremamente dedicado a um namorado relapso e ausente).
    sexualmente vamos bem, ele não tem muita noção de que eu preciso me satisfazer, mas aceita sugestão, e tem aprendido a olhar mais pra mim.
    É incrivelmente inocente, as vezes conta histórias que ele mesmo acha engraçado, ri exageradamente, mas as vezes é sério e muitíssimo concentrado.
    Inteligente, estudioso e amoroso com a família. ( não tem amigos, não sai, não bebe e não fuma).
    Estou apaixonada, e estudando para ajudá-lo a lidar com as emoções, pois só teve 3 mulheres em sua vida e ele não consegue manter um relacionamento e não sabe pq as mulheres desistem.
    Eu quero cuidar, não vou abrir mão dele.
    Amei o conteúdo, foi muito esclarecedor!
    GRATIDÃO!

  23. Amanda disse:

    Olá boa tarde,eu gosto de um rapaz autista,e sei que ele gosta de mim,porém ele não me contou que era autista,eu acabei descobrindo sozinha.Muitas vezes não sei como dar o primeiro passo,pois ora ele se mostra carinhoso e afetuoso,ora age com indiferença.Se puderem me ajudar com isso,agradeço.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Amanda! Procure manter uma comunicação clara com ele, pois nem sempre é fácil para as pessoas do espectro entenderem sinais nas entrelinhas. Não existe uma fórmula mágica que possamos passar para você, mas certamente a comunicação é a melhor forma para vocês se entenderem. Desejamos tudo de melhor para vocês. Um abraço.

  24. André Zacker disse:

    Sou autista leve, diagnosticado há pouco tempo, e só recentemente venho entendo que a minha inadequação social, dificuldade de me relacionar e sobrecarga sensorial não são falhas minhas como pessoa, mas características do meu cérebro. Tive um namoro de idas e vindas que durou 6 anos, recentemente terminamos e acredito que definitivamente. Agora estou buscando desenvolver meu lado profissional, estudando para talvez entrar em medicina veterinária, já que me sinto melhor com os bichos do que com as pessoas. Espero um dia estar numa situação melhor profissional e mentalmente, e poder encontrar uma moça que se interesse por mim.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, André!
      Sentimos muito pelo rompimento. Considere procurar atendimento psicológico, pois isso pode ajudar você a lidar melhor com esse momento.
      Um abraço.

  25. Janaína disse:

    Olá , estou aqui para deixar um relato que aconteceu , não comigo e sim com relacionamento que tive , espero que me ajude entender , tive relacionamento com cara ele tem autismo , e sofre com ansiedade e depressão , desde o começo ele me deixou claro que tinha autismo , mais caso dele descobriu desde quando era pequeno e foi se tratar nos estados unidos , enfim , começo foi mil maravilhas , sabia que ele tinha seus problemas sempre estava do lado dele , nos seus piores momentos , ele sempre foi um cara sozinho mesmo rodeado de amigos , ele ama ler , assiste muito anime de lutas , até isso ele me colocava pra ver com ele kk , ” escrevo isso chorando” , parecíamos sim casal normal , não brigamos , sempre juntos , ele me tratava muito bem sempre me agradava e juntos éramos sim felizes , mais ele me relatava muito que ao mesmo tempo que me queria por perto , ele queria ficar só , do nada passou a ficar estranho , não me responder mudou completamente , e quando foi se explicar , disse que não sabe como funciona relacionamento , que os que teve sempre foi uma bagunça, e que entender relações humanas do aspecto dele e muito difícil , e que ele acha que problema e ele , ai do nada diz que eu não tenho culpa dele se apegar amorosamente , que um tempo se sentiu sufocado e pressionado , só não entendi e que tudo veio dele primeiro , ele disse que me amava primeiro , ele era mais carinhoso , ele que me deixou assim por ele , tudo de amor e afeto partiu dele primeiro , ai no final de tudo ele termina por mensagem diz que sempre foi desapegado , e no final termina acho que isso e um adeus .. o que quero entender se isso e normal com quem tem autismo , uma hora está tudo certo depois diz que e desapegado sendo que tudo veio dele , e muito contraditório da parte dele ,houve sim sentimento em ambas partes só não entendo porque ele acabou com isso desse jeito e do nada , sendo que tudo veio dele , única coisa que queria que me explicasse o porque disso , e o que posso fazer para ter o meu amor de volta , não quero perder ele , sei que ele pode ter seus problemas e só quero que está do lado dele como sempre tive , e acabar assim dessa maneira não acho certo , ele me disse que todos relacionamentos dele foram assim , e que o errado foi ele por passar do tempo querer ficar só , mais algo me diz que algo pode ser mudado , e estou disposta a correr atrás disso , por favor se puder me ajudar o que fazer ficarei muito agradecida.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Janaína. Sentimos muito que tenha acabado de uma forma difícil para você. De fato, os problemas nos relacionamentos são comuns no TEA, o que não significa que seja impossível. O mais importante é dar espaço para a outra pessoa, além de estar aberto a compreender as razões para a pessoa gostar de ficar mais sozinha de vez em quando. Infelizmente não podemos responder por ele, o certo seria você expressar de maneira muito clara como se sente e respeitar as vontades dele em relação a dar ou não mais uma chance ao relacionamento. É importante que ambos se esforcem para uma comunicação clara e objetiva.
      Esperamos que fique tudo bem. Um abraço.

  26. Júlia disse:

    Pessoas que possuem o espectro autista moderado, possuem ciúmes exacerbado, quando adulto?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Júlia! O ciúme em excesso pode ocorrer em qualquer pessoa, esteja ela no espectro autista ou não. O importante nesses casos, para qualquer pessoa, é procurar ajuda profissional com um psicólogo. Esses profissionais podem ajudar a pessoa a lidar com os sentimentos que causam o problema. Um abraço.

  27. Anônimo disse:

    Namoro há 4 anos e decidimos “dar um tempo”. Algumas vezes me disse que suspeitava ter autismo, não dei muita importância na ocasião. perguntei o porquê dessa dúvida e ele disse que parecia não ter muita empatia. Nesse quase um mês distante, me aprofundei no assunto e identifiquei as seguintes características: tem dificuldade em funções executivas, em expressar o que sente ( embora diga que ama com facilidade), não sabe lidar com imposição de regras, super desatento, muito ingênuo/não vê maldade em nada, leva tudo de forma literal e para o lado pessoal, tem pouquíssimos amigos embora seja relativamente sociável, não tem noção de tempo/ se atrasa horas para tudo, entre outros pontos. Hoje é totalmente independente, trabalha e mora sozinho, mas ainda vejo uma certa blindagem dos pais! Quando criança, começou a falar com 4 anos, reprovou a primeira série, fez acompanhamento psicológico e com fonodiologo por anos, até pouco antes de me conhecer. Eu o amo de verdade, mas vejo que ele perdeu a capacidade de masking e entrou em colapso devido às pressões. Sinto que preciso conversar com ele para retomar as terapias e ter um laudo conclusivo pois pode ser libertador para ele, pois a família o pressiona muito e imagino como deve ser doloroso para ele lidar com tanta cobrança e falta de compreensão. É possível um neurotipico ter uma relação saudável com um atípico? Estou me questionando bastante

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Existem diversos casais compostos por pessoas neurodivergentes e neurotípicas. Pode ser uma relação mais desafiadora, mas não há razão para não ser possível. Converse com ele sobre buscar apoio com um psicólogo, independentemente de ter ou não laudo. E, é claro, sugira buscar um diagnóstico com um neurologista especializado em autismo em adultos, pois ter certeza sobre isso pode ser muito libertador.
      Um abraço. 💙

  28. Ana Leticia disse:

    Tive um relacionamento de 3 meses com uma pessoa autista e sinto que vou demorar a superar. Elu é um doce, um amor, mas muito desligade. Às vezes eu me irritava com a falta de atenção, especialmente em momentos de acúmulo de stress devido à minha instabilidade econômica, mas tudo se resolvia na base da conversa. Elu decidiu terminar recentemente e eu acredito que seja exatamente pela minha vulnerabilidade financeira. Embora a pessoa fale que não me ama mais, é visível nas atitudes dela o contrário, mas eu não posso decidir por elu. Eu sei que autistas às vezes precisam se isolar e quando isso acontecia elu achava que era porque não me amava mais, mas quando ele voltava, tudo estava do mesmo jeito de antes: cheio de amor, afeto, contato etc. No fim, eu nunca vou entender realmente o que aconteceu, mas me resta aceitar. Fico triste pelo fim, mas feliz por elu decidir ser mi amigue apesar de tudo.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Ana. Apesar de não ser exatamente o que você queria, que bom que nasceu uma amizade desse relacionamento. Esperamos que você consiga superar logo. Um abraço. 💙

  29. Jussara Pereira Lopes disse:

    ótima matéria, estou apaixonada por um autista, as vezes conversamos, as vezes ele some, e como eu não conhecia o espectro do tea, acho que eu o sufocava…depois de ler TDS as experiências e sintomas, cheguei a conclusão que poço ter o tea…qd gosto, gosto exageradamente, tenho ciúmes incontroláveis, sou anti social, o que quero falar se eu escrever a pessoa não entende, ninguém gosta de ficar perto de mim, me acha arrogante, sem empatia, as vezes parece que meu cérebro perde toda carga, perco coordenação das pernas, fico tomando remédio para dormir e para depressão, as vezes fico bem em 3 dias, as vezes em 2 meses, a última crise que tive.Mas já tive crise de ficar 1ano e meio sem falar direito e sem andar.Os médicos não sabem me diagnosticar, tratam de depressão e convulsão.Nao consigo ficar com barulho de MTS pessoas, eu perco o rumo, vou no congresso, saio para o banheiro na volta não sei onde estava e fico tonta, já tive MTS crises no banco qd vejo MTS pessoas.Gostaria de saber ao certo o que eu tenho.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Jussara! Obrigado por compartilhar isso com a gente.
      Indicamos investigar com um neurologista especializado em autismo e torcemos para que encontre as respostas que procura em breve. Um abraço. 💙

  30. Jussara Pereira Lopes disse:

    obrigada por tamanha ajuda.

  31. Anônima disse:

    Olá, tem um mês que conheci um rapaz da minha idade filho da minha colega, e ele é autista, porém desde o início que me conheceu ficou demonstrando ter gostado de mim, mas agora está demonstrando interesses amorosos. Mas eu não estou afim dele, nunca dei abertura, aí mostro que não estou afim, mas ele continua, já sinto receio dele se declarar, e eu só quero amizade, já gosto de outro rapaz, porém estou com medo de magoar ele. Como faço nesse tipo de situação? Não quero ficar mal com a mãe dele.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Pode ser mais difícil para alguns autistas entender sinais. É importante deixar claro que você quer apenas ser amiga dele, e ser sincera sobre gostar de outra pessoa, dessa forma, ele pode superar esse interesse mais facilmente.
      Um abraço.

  32. Anônima disse:

    Anônima!
    Há dois anos, me relaciono com um homem de 62.
    Tudo ia bem, porém,ele some dos contatos repentinamente, não explica, NÃO aceita questionamento.
    Se choro,ele diz que FUI mto mimada, não sente culpa, não têm compaixão pelos animais, (acho q é grau leve de autismo).
    Acha melhor ficar sozinho, ESTAMOS,no fim do relacionamento 🥲!
    Se me retornar, agradeço imensamente!

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Falta de culpa ou de compaixão pelos animais não é necessariamente sinal de autismo. É importante que você busque ajuda psicológica para lidar com o fim desse relacionamento. Sentimos muito por você estar passando por isso. 🙁

  33. Regiane disse:

    Boa tarde,

    Tenho interesse em uma pessoa autista, não sei o grau, começamos a nos seguir mutuamente nas redes sociais e gostaria muito de conversar mais com ele. Eu devo esperar que parta dele uma inciativa? ele só curte as mensagens que eu respondo quando ele publica algo, ou que eu mando no direct, não tem muita incitava em curtir minhas publicações, ele tem interesse em relacionamentos porém coleciona decepções, como posso puxar uma conversa com ele?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Cada autista tem suas particularidades, não há fórmula mágica para conversar! O importante é ser sempre clara, pois indiretas e “sinais” nem sempre funcionam na comunicação com um autista.

  34. Janaina disse:

    Ola tive um namorado autista grau leve por 1 mes, depois ele me deixou com a desculpa de que eu tinha crises de ansiedade e sou diabetica tipo 1, porem nunca passei mal na frente dele e nunca tive crises de ansiedade estando do lado dele, pelo contrario ele me confortava me sentia muito bem, compramos aliança de compromisso e tudo e depois de 2 semanas ele terminou comigo, amo muito ele e não consigo o esquecer, e ele ainda quer ser meu amigo no whats, mas me doi so de pensar que posso ver ele com outra nas redes sociais, essa dor não passa porem ainda sou uma burra e tenho esperança dele voltar.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Janaina. Sentimos muito por estar se sentindo assim. No entanto, é importante observar que pode ser melhor priorizar ter pessoas que te dão suporte para lidar melhor com as crises de ansiedade e outros problemas, pois os relacionamentos não são só sobre passar os bons momentos juntos. Se ele escolheu não se colocar nessa posição de suporte, independentemente de por qual razão, é uma escolha que você vai precisar aceitar e aprender a lidar.
      Esperamos que passe por essa fase difícil logo. 💙

  35. Giovana disse:

    Olá, tenho 30 anos e descobri o TEA na vida adulta. Sempre apresentei problemas em me relacionar com as pessoas, nunca namorei. Mas tenho esperança em um dia ter um relacionamento. Post muito esclarecedor.

  36. Luanna Alves disse:

    Eu não tenho diagnóstico de TEA. Mas tenho suspeita!
    Terminei um relacionamento de 1 ano porque segundo ele, eu quero casar rápido e tem filhos. Seria possível ter hiperfoco nesses assuntos ou é apenas sonhos meu? Eu falo muito sobre isso, para todas as pessoas em geral.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Luanna! O hiperfoco pode ocorrer sobre qualquer assunto, inclusive o relatado. Uma das formas de identificar isso é a frequência com que você pensa e fala sobre isso. Se consome muito do seu tempo e dos seus dias, pode sim ser um hiperfoco, e se for prejudicial de alguma forma, o recomendado é buscar atendimento psicológico para lidar melhor com isso.
      Obrigado por deixar seu comentário!

  37. Larissa disse:

    Tenho 26 anos, autismo leve e estou iniciando um relacionamento amoroso. Tenha muita dificuldade com interações sociais e as vezes acabo irritando a pessoa com quem estou por não conseguir ler sinais “claros” que interação social. O que devo fazer nesse caso?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Acreditamos ser importante deixar claras as suas dificuldades para a pessoa, talvez entender que o que é claro para ela não é para você possa facilitar a compreensão e ajustar as expectativas.

  38. Sil disse:

    estou me relacionando com ua pessoas autista leve, ficou viúvo, foi casado 30 anos, acha que é melhor ficar sozinho, saímos duas vezes , mas gosta da liberdade, anda de moto, viajar bastante , não quer ficar preso, é médico veterinário cirurgião, médico humano, gosta de ficar sozinho, não gosta de toque ,mas sexualidade normal, ama música, escreveu dois livros ,inteligentissimo, mas quando não vem me encontrar quase não me responde no zap só visualiza , e quem me apresentou ele ,não me disse que ele era autista, estou gostando dele, não sei o que faço, se termino, ou deixo rolar , sou viúva tbm, bjs

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Sil. É importante respeitas os limites do outro e procurar ter uma conversa franca para alinhar as expectativas. Boa sorte! 💙

  39. Victor disse:

    Eu possuo Asperger. tenho 27 anos , já me costumei a viver assim, me conheço extremamente bem e sei todos os prós e contras. Meu hiper foco é em arte, sou escultor digital e game dev , mas em contra partida eu tecnicamente sou um robô, me esforço muito pra entender as expressões da minha própria família, sou fechado e não falo muito e constante mente sou perseguido pelas minha próprias criações.
    Semana passa fui em um evento de trabalho e me deparei com uma moça, que já avia visto antes, o problema, é que eu absolutamente me encantei por ela e a mesmo tempo não para de mesclar nos meus trabalhos, ou eu fecho as olhos e vejo ela. não sei como proceder, isso nunca avia acontecido antes na minha vida.

  40. Juan Carlos Preto de Oliveira disse:

    minha namorada diz ser diagnosticada com borderline, mas estou desconfiado de ser autismo, não sei se é possível desenvolver os dois ao mesmo tempo, mas suspeito de autismo pq recentemente minha cunhada irmã dela, foi diagnosticada com autismo leve, fico me perguntando se minha namorada pode ter tbm, já que ela não tem muita empatia, é distante, diz não saber dar carinho, relação uma vez na vida outra na morte e sempre eu que tenho que tomar iniciativa, ela se irrita mt fácil , e tem dificuldade em superar seu passado,(ex amores , educação e etc… poderia me ajudar de alguma forma? é realmente desgastante estar em um relacionamento assim, mas eu a amo muito , minha primeira namorada, espero q seja a única kkkk,( obs talvez eu tbm possa ter espectro autista, pois tenho um hiperfoco, e ansiedade muito agussada) kkk mas isso é assunto pra outro comentário…

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! É possível ter os dois. Uma boa opção é conversar com ela sobre a suspeita e incentivar que ela faça uma investigação. Uma boa opção é procurar por um neurologista especializado em autismo em adultos.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Juan. Obrigada pelo seu comentário. É importante você comentar com ela sobre a sua suspeita, quem sabe isso poderá ajudá-la em um possível caminho para o diagnóstico. Vou deixar um material que pode te ajudar como introduzir o assunto com a sua namorada: https://materiais.autismoemdia.com.br/sinais-de-autismo. Espero que te ajude, Um forte abraço!

  41. Natália dos Santos disse:

    Olá, eu ainda não tenho um diagnóstico, só vim saber dessa possibilidade esse ano, através de uma namorada, que é estudante de psicologia; mas eu sempre me perguntei o que tinha errado comigo, eu sempre fui ruim pra interagir, sou extremamente tímida, tenho o olfato sensível, não entendo bem as coisas… Essa namorada terminou comigo, disse que eu comparava ela, mas não era por maldade, eu só associava na minha cabeça, eu também não gosto muito de beijar, é estranho, não consigo fazer contanto visual e esse ano comecei a ter crises fortes de Pânico, e essa ex namorada disse que eu sobrecarregava ela… Fiquei muito triste, ela disse que eu era ruim e que era manipuladora… Eu não entendo bem as coisas, provavelmente tenho TDA também, eu não sei o que pensar…

    • Autismo em Dia disse:

      Olá. Natália. Seria importante dividir algumas questões com um(a) profissional da psicologia. Um forte abraço! 💙

  42. Marcos disse:

    Boa tarde!! Eu gosto de uma mulher, já nos conhecemos bastante tempo, mais de anos, mas por um período eu namorei e estive afastado, após meu namoro ela voltou a falar comigo. Pois apesar de nos falarmos um tempo antes de eu namorar, nunca tinha visto ela. Após isso voltamos aos poucos a conversar e saí com ela uma vez, conversamos, ficamos….depois de um tempo saímos de novo (não logo em seguida pq ambos estavam com muitos compromissos de trabalho, mas enfim, fui na casa dela, ficamos novamente, quase rolou, mas não rolou pq fiquei com medo de assustar ela pq eu realmente não sabia agir 100%, ela tinha me contado faz pouco sobre ela ter espectro austista leve, então eu fiquei meio perdido como prosseguir, desde esse dia continuamos a conversar normalmente, mas não vi mais ela, ela perguntou nesse meio tempo se eu realmente gostava dela, que ela queria investir em mim e me ver mais e eu disse prontamente que sim, que também, mas desde esse dia tenho proposto mais coisas com ela e sinto ela distante fala que quer, mas nunca pode, e ao mesmo tempo quando dou uma afastada ela mando algo, ou mostra que ela ainda está ali, diz que está com sdds, mas na hora de ser ver não rola, não sei mais o que fazer.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Marcos. Uma situação delicada, quem sabe você possa tentar algo pra ir se aproximando aos poucos, enviar um “mimo” pra ela, por exemplo. Esperamos que tudo fique bem por aí! 💙

  43. Léo disse:

    Meu nome é Léo tenho 20 anos, sou autista de grau leve. Estou no ultimo ano da faculdade, sou romântico e muito divertido. Gosto de mangás, animes, games e RPG. Estou a procura de uma namorada para aproveitar os bons momentos da vida ao lado dela. Quem desejar, pode entrar em contato pelo link do whatsapp: https://chat.whatsapp.com/C4YzrLdWIpWDIvKjd7tHho

  44. Elza de Jesus Batista Thiago disse:

    amei essa página autismo em dia tenho tenho um neto autista ele está entrando na adolescência fico pensando como vai ser o comportamento dele sexual e amoroso ele já é lindo eu imagino quando adolescência mas ele é muito carinhoso fala q ama a gente gosta de abraçar eu acho que ele é q vai sofrer quando começa a namorar pq ele é muito carinhoso tadinho eu acho q ele vai sofrer muito por amor parabéns pela página amei as explicações como faço para seguir a página nas redes sociais

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Elza, que bom que gostou. Você pode seguir o Autismo em Dia no Instagram:@autismoemdia

      Forte Abraço!💙

  45. Kauane dos Reis disse:

    Só estou passando para avisar que eu encontrei esse artigo hoje e fiquei com o coração quentinho. Eu sou autista, tenho 25 anos, e recentemente fui chamada de arrogante pela minha psicóloga. Eu já estou acostumada com o “título”, mas me incomodou, pois eu realmente confiei nela, achando que poderia dizer tudo o que eu penso. Foi um grande erro e eu pude aprender que nem mesmo em um consultório, podemos fazê-lo (embora digam ao contrário); estou trabalhando para esquecer isso agora (já que eu fico mastigando os cenários) e seguir em frente. Eu espero que todos os autistas possam ser compreendidos e para as meninas que se relacionam com autistas, talvez seja diferente, mas dificilmente tratamos mal quem amamos. Mas levem em consideração: eu sou mulher. Os quadros podem ser diferentes entre homens e mulheres.

  46. Joyce disse:

    estou me relacionando com um rapaz com autismo leve que só quer conversar sobre sexo,tudo gira em torno dele,e acha que pode fazer e falar tudo… chega a ser rude as vzs e vive pregando o lado negativo dele … eu gosto dele ,mas ele não aceita ideia pra nada…

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Joyce. Que difícil deve ser pra você. Avalie até onde deve ir com o relacionamento, lembre-se que um relacionamento afetivo deve ser prazeroso. Um abraço!💙

  47. DANIEL RIBEIRO JANSEN FERREIRA disse:

    Sites de relacionamento não funcionam comigo. E também o interesse pela pessoa só ocorre o tempo. É quase impossível eu ter um interesse logo de cara. Então essas dicas não ajudam muito. O que eu precisava é que uma moça me desse uma chance de conhece-la melhor e ninguém da esse chance. Eu tenho 47, quase 48 anos, tenho 1,73 e não sei se vou conseguir me apaixonar de novo algum dia. Nunca tive um relacionamento, mas me sinto muito traumatizado por todas as rejeições que ocorreram.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Daniel. Sentimos muito pelas rejeições que sofreu. Esperamos que logo encontre alguém legal que te dê a chance que precisa! Um forte abraço 💙

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