Autismo na adolescência: o que fazer quando a criança cresce?


autismo e adolescência

Postado por Autismo em Dia em 26/nov/2020 - 106 Comentários

Quando as pessoas falam de autismo, na maioria das vezes falam muito sobre crianças e quase nada de autismo na adolescência. Mas as crianças crescem, não é? E os desafios para os pais ficam bem diferentes. Os interesses mudam, o corpo ganha novas formas e quando funcionais, a socialização fica cada vez menos ligada à rotina dos responsáveis.

Além disso, há aqueles que nem chegam a ter o diagnóstico na infância e, de repente, precisam lidar com a descoberta bem nesses anos, que por si só, já são turbulentos. Por isso, preparamos uma série de dicas e informações que podem ser úteis para quem é pai, mãe, tio, irmão ou amigo de um autista adolescente. Assim, você estará preparado para acompanhar o ritmo das mudanças. E também vai poder ajudar esse autista a se preparar para a vida a adulta.

Autismo na adolescência - o que fazer

Fonte: Envato – Foto de valeriygoncharukphoto

Índice

A criança cresceu. E agora?

Quando seu filho autista é criança, existem vários comportamentos que vão variar de pessoa para pessoa. Eles podem ser não verbais, ou falarem pelos cotovelos. Podem ir muito bem na escola ou verem isso como um muro alto a ser escalado todos os dias. Eles podem, também, ter comportamentos bem extremos, ou simplesmente passarem despercebidos. Também é assim na adolescência, mas, no geral, alguns dos comportamentos listados a seguir aparecem com frequência em autistas dessa idade:

  • Dificuldade de entender ou ser entendido.
  • Enxergar as situações sociais de maneira mais direta e literal e bem menos intuitiva  ou abstrata que os neurotípicos.
  • Dificuldade de fazer amizades ou relações amorosas.
  • Resistência as alterações na rotina e  pouca flexibilidade às mudanças.
  • Alguns autistas podem enfrentar sensibilidades sensoriais com luzes, alimentos, texturas, entre outras coisas.
  • Alguns podem estarem mais predispostos a desenvolverem transtornos de ansiedade e depressão.
  • Outros têm comportamentos mais infantilizados.

Agora, tente olhar as coisas pelo ponto de vista de um adolescente. Tudo isso pode se acumular às novidades que vêm com essa fase da vida, e trazer muitos desafios e conflitos. Porém, nem todos os casos de autismo na adolescência vão ser muito difíceis. É sempre importante lembrar que o espectro é amplo, e cada experiência individual é única.

Autismo na adolescência - mudanças no corpo

Fonte: Envato – Foto de valeriygoncharukphoto

Como preparar o autista para as mudanças do corpo?

Esse é um momento difícil, tanto para os pais quanto para os filhos. Existem muitas coisas sobre puberdade que você vai ser responsável por explicar de um jeito funcional. Mas isso não vai ser mais fácil, mesmo que seu filho seja um autista de alto funcionamento.

Confira algumas dicas de como ajudar o autista a entrar nesse novo universo.

  • Talvez seu filho seja sensível a cheiros. Por isso, o simples ato de supervisionar a escolha de um desodorante vai ser muito importante. Lembre-se de verificar se ele ou ela está mantendo a rotina diária.
  • O mesmo vale para a rotina de banho diário. Se não for um autista que tenha tanta dependência de supervisão, esse é, então, o momento de começar a deixar o banho mais independente.
  • Para os meninos, o uso de um barbeador elétrico é bem mais seguro e vai te poupar das preocupações com o risco de ferimentos.
  • Continue usando as ferramentas que já se adequavam para o ensino da criança – como histórias sociais, livros, aplicativos, etc. Eles vão complementar a educação sexual que já está no currículo de várias escolas. É importante abrir o jogo sobre ereções, menstruação e higiene íntima.

Comportamentos sexuais inadequados

Para os autistas de grau mais severo, que costumam apresentar comportamentos inadequados, existe um ponto bem complicado. Estamos falando da masturbação. Assim como, quando mais novo, pode ter feito algo que não era para ser feito em público – como, por exemplo, urinar – pode ser que esse adolescente se sinta impelido a se masturbar na frente de outras pessoas. Isso acontece porque vai existir um conflito claro entre as questões da mente e as do corpo.

E isso é um problema bem sério. Seu filho ou sua filha podem ser mal interpretados, ou vistos como pervertidos sem que isso seja verdade. Principalmente para os meninos, que podem ser confundidos com criminosos sexuais. E só quem é pai ou mãe de um autista sabe o quanto é difícil explicar para as outras pessoas certos comportamentos diferenciados.

Você vai precisar ensinar ao adolescente que se masturbar não é algo exatamente errado (a não ser, de fato, que a a cultura ou a religião da família entendam o contrário). Mas que isso deve ser feito de forma reservada. Não é certo de que isso seja um problema do autismo na adolescência, mas, se acontecer e se tornar um problema recorrente, a terapia comportamental pode ajudar a corrigir.

Autismo na adolescência e as expectativas intelectuais

Quando o assunto é a educação escolar, os autistas tem habilidades bem mistas. Alguns têm problemas de concentração. Outros não conseguem entender conceitos mais abstratos, enquanto outros tantos também conviverão com as comorbidades comuns do TEA, como o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), e os de nível severo, que podem ter alguma deficiência intelectual e tudo isso vai influenciar na maneira como a educação acadêmica vai evoluir.

Porém, a comunidade autista geralmente leva a fama de serem grandes gênios. Embora isso não seja exatamente um mito, é uma realidade para cerca de – apenas – 10% das pessoas no espectro. É o que os médicos chamam de síndrome de Savant. ¹

O problema está justamente que espera-se muito mais do adolescente quanto se trata de habilidades de debate, leitura, escrita e compreensão do mundo do que de uma criança. Quando os adolescentes demoram a alcançar esse patamar, podem sofrer com a pressão interna e externa.

Além disso, a avaliação padronizada de provas e trabalhos pode ser um alívio para alguns, mas um problema para outros. Por isso, é muito importante manter, sempre que possível, uma adaptação do currículo escolar considerando cada pedaço dos problemas individuais desse autista.

autismo e emoções

Fonte: Envato – Foto de SkyNextphoto

O que fazer com as questões emocionais do adolescente autista?

Se você, leitora e leitor, já passou dos 18 anos provavelmente se lembra de como é ser adolescente. As emoções parecem uma montanha russa e surgem sempre prestes a nos engolir. Ainda que isso tenha muito mais a ver com o ponto de vista de alguém tão jovem do que, de fato, com a realidade.

Quanto mais intelectualmente desenvolvido é o autista, maiores são as chances de ele sofrer com esse vai e vem de sentimentos da puberdade. Isso ocorre porque eles são muito mais conscientes do quão difícil é se envolver ativamente numa comunidade e interagir com pessoas. Eles percebem muito mais o olhar de estranhamento e a rejeição. ²

Além desses altos e baixos, os autistas também podem sofrer com os seguintes dilemas:

  • Interesses infantilizados e respostas emocionais que, eventualmente, parece ser de alguém mais novo.
  • Altos níveis de ansiedade por mudanças de rotina, acontecimentos inesperados e também pela tentativa de “se encaixar”.
  • Dificuldade em entender os sinais sociais, tão evidentes nesse período de formação de identidade. Isso, infelizmente, pode fazer com que esse adolescente seja rejeitado e tido como estranho.
  • O autista pode chegar no seu limite de estresse, eventualmente, tendo uma reação extrema como agressão, raiva, fuga e até a depressão e intenções suicidas. Esse não é um assunto fácil de falar. Mas é algo que precisamos estar atentos.

Como ajudar?

  • Incentive a participar de grupos de discussão de habilidades sociais. Lá, eles podem aprender a interpretar os sinais de comunicação verbais e não verbais. E, portanto, como responder de maneira adequada.
  • Saiba dar instruções bem diretas como: “o que conversar na mesa do almoço” ou “coisas que é melhor guardar para si mesmo”.
  • Medicamentos adequados e indicados por médicos para casos de ansiedade e depressão.
  • Estimule a descoberta de como suas próprias habilidades e interesses particulares podem se conectar com um grupo de pessoas com o mesmo interesse. Por exemplo: clubes de leitura, roda de jogos eletrônicos ou de tabuleiro, clube de artes, esportes, e por aí vai.
preparando os autistas para a vida adulta

Fonte: Envato – Foto de antoniohugophoto

Autismo na adolescência – a ponte para a vida adulta

Dependendo do grau do autismo do seu filho ou filha, é certo que um dia ele(a) vai viver de maneira independente de você, e existem muitas oportunidades de viabilizar essa vida. Mas é importante que, nesses anos, você seja um grande colaborador da construção desse caminho para a vida adulta. Em resumo, é uma questão de se planejar o quanto antes para aumentar as chances de sucesso.

Agora é a hora de começar:

  • Muitas coisas podem mudar. Assim, ajude a escola a monitorar a transição dos interesses do adolescente até que ele se forme.
  • Informe-se de tudo que está disponível na sua cidade a fim de viabilizar a entrada do autista na sociedade. Saiba o que é preciso sobre leis, sobre empregos, sobre cotas e tudo mais que possa ser útil.
  • Se o adolescente demonstrar interesse numa área potencialmente profissional, converse, por exemplo, sobre cursos técnicos e universidades. Procure, então, o modelo mais adaptado para seus déficits e suas habilidades.
  • Introduza lições sobre como é, de fato, morar sozinho ou como é dividir uma casa com amigos.
  • Fique atento, em especial, às doenças às quais os autistas são mais predispostos quando crescem. Assim como epilepsia, esquizofrenia, doenças de pele e o risco de doenças do estômago e do intestino. ³
  • Sobretudo, acompanhe de perto tanto o físico quanto o psicológico do adolescente.

Fale com a gente!

Você tem uma criança autista entrando na adolescência aí na sua casa? Então conte para nós como tem sido essa experiência de encarar o autismo na adolescência. Vamos adorar ler seu comentário.

E se você deseja ter mais informações confiáveis e verificadas por médicos e outros especialistas em autismo, nos siga no Facebook e no Instagram.

Até mais! =)

***

O artigo que você acabou de ler é uma adaptação do texto “Autism in Teenagers“, do portal médico internacional Very Health.

Referências bibliográficas e a data de acesso:

1. SSM Health – 19/11/2020

2. Medscape – 19/11/2020

3. Spectrum News – 19/11/2020 

“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários dos frequentadores do portal. O Autismo em Dia repudia qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”

106 respostas para “Autismo na adolescência: o que fazer quando a criança cresce?”

  1. Roseli disse:

    Meu filho está c 16 anos, tem autismo, esquizofrenia e rebaixamento intelectual todos de grau leve… teve o diagnóstico cedo, c oito anos mas já tratava desde os cinco anos,tem sido muito difícil a convivência na escola, pois agora está num núcleo de apoio psicopedagógico especializado e tem feito muita diferença, ele adora e está aprendendo muito, e aprendendo música, a tocar msm um instrumento.. Tem ajudado eemuito…ele tem gostado e isso é primordial para um resultado melhor…

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Roseli, puxa que legal ? Obrigada por compartilhar sua experiência. Temos certeza que pode ajudar muitas famílias!

  2. Elisabete Jesus dos santos disse:

    Muito boas as informações

  3. Nilma disse:

    Bom dia
    A psicóloga me deu uma tarefa bem complicada, pediu pra eu contar para o meu filho d 16 anos q ele é autista. Como devo fazer isso? Meu filho ainda está em avaliação diagnóstica, o neurologista disse q ele é autista mas q precisa só do parecer da psicóloga. Ele já começou a terapia, mas não sei como falar para o meu filho sobre o autismo

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Nilma, como você está? Que bom que nos encontrou. Olha, essa é realmente uma tarefa muito difícil! A psicóloga que te orientou, não chegou a conversar com você sobre como começar a conversa? Seria bem importante ter o apoio dela nesse sentido. Ela é sua terapeuta ou terapeuta dele?
      Recomendamos primeiramente que antes de abordar o assunto, faça algum tipo de “rascunho”, escreva num papel ou num documento do word o que você pensa em dizer, em que momento e quais são as informações chaves que você precisa falar nessa conversa. Mostre para a terapeuta e fale sobre o que você pensa e sente em relação a essa conversa que está planejada e peça a ajuda dela para refinar o discurso e escolher o momento certo.
      Inclusive, é importante você saber que não precisa fazer isso sozinha. Se ela é terapeuta dele, e foi ela quem diagnosticou, vocês podem fazer isso juntas em sessão. Se ela é sua terapeuta unicamente, vale a pena você discutir a possibilidade do profissional que diagnosticou te apoiar. Além disso, outra pessoa da sua confiança (e da confiança dele) isso é muito importante! Também pode ajudar. O pai, se for presente, uma madrinha, tia, avó, etc.
      A notícia precisa ser dada, mas é muito importante avaliar o momento e a forma com cuidado, pois é uma conversa bem delicada.

      Esperamos que nosso comentário tenha te ajudado pelo menos um pouquinho. Um abraço forte e corajoso da nossa equipe ?

  4. Magnólia Santos disse:

    Boa noite.
    Tenho um filho autista com quase 14 anos, que está cursando o 7º ano do ensino fundamental II. O maior problema dele na escola é que ele não consegue acompanhar as atividades escritas propostas pelos professores, pois escreve “desenhando”. Ele tem como hobby o desenho, e é extremamente perfeccionista. Isso é terrível, pois na hora de escrever, ele cansa rápido e se aborrece muito quando erra.
    Ele adora tecnologia e sempre está muito conectado nas redes sociais, por essa razão tenho buscado aplicativos e/ou material didático (mesmo que eu precise confeccionar) para facilitar a vida dele.
    Ficaria muito grata pela ajuda.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Magnólia, é muito lindo o que você faz pelo seu filho!

      Nós não somos um site especializado em educação, por isso, nessa parte infelizmente não conseguimos ajudar 🙁

  5. Marcia disse:

    Olá boa tarde tenho um filho de 13 anos que é altista. Tinha muito medo da reação dele quando eu fale-se que ele é altista, então comecei a assistir vídeos de adolescentes altista falando sobre como eles se sentiam .Então um dia meu filho me chamou e me disse que também se sentia como aqueles adolescentes e me disse mãe esse cara sou eu. Aí eu aproveitei o momento para diser a ele que ele é altista e isso mudou a vida dele completamente ele passou a entender todos os conflitos dele.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Marcia, que história linda, amamos ???

      Parabéns pela empatia, coragem e sensibilidade. Temos certeza que seu depoimento vai ajudar muitos outros pais com o mesmo tipo de questão.

      Volte mais vezes por aqui!

  6. Daniele Lima disse:

    Esse texto me ajudou muito. Estou por enquanto na fase de tentar entender o que meu filho tem,ainda não levei em nenhum médico mas comecei a notar comportamentos estranhos que antes eu não percebia e estou me sentindo muito culpada por não ter percebido quando ele era pequeno, pois agora ele tem treze anos. Sempre achei que fosse só a personalidade dele muito tímido mas agora vejo que é mais que isso. Ele não tem amigos e nunca teve, na escola tinha muita dificuldade de trabalhos em grupo.
    Não sei mesmo o que fazer,estou perdida .

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Daniele, entendemos os seus medos e angústias. É normal se sentir culpada, mas esperamos que você saiba que nem mesmo para a ciência não estava muito claro quais eran os critérios de diagnóstico do autismo, que foram mudados somente no ano de 2013. É muito provável que na época, você nem mesmo conseguisse identificar, sabe?

      Agora que você já tem mais informação, pode buscar ajuda de um neuropsicólogo especialista em autismo para confirmar ou descartar o diagnóstico.

      Fique bem ?

      Desejamos força e coragem nessa nova jornada.

  7. Ana Alves disse:

    Eu tenho um filho autista de 15 anos. Desde dos 13 ele vem tendo um comportamento igual ao que ele tinha aos 7 anos. Mas o pior de todos esses comportamentos e o de deitar no chão sem motivo algum, principalmente na rua. Como ele é muito alto não consigo tirar do chão bem com toda calma e conversa do mundo. Fico preocupada, pois estamos em época de pandemia da Covid-19 e se ele ficar no chão da rua é complicado. Ultimamente passou a fazer isso em casa também. Nunca mais saí com ele pois já tive muitos episódios desses na rua, muitas vezes eu estava sozinha e um dos meus dilemas é o bloqueio do passe dele, já que não estou utilizando. Não tem frequentado a escola pq está sem o apoio. A neuropediatra dele não me responde. Perdi duas consultas com o psiquiatra pois fiquei com medo de levar e ele se jogar no chão. Como eu sou sozinha não sei o que fazer. Sei que é errado, mas muitas vezes penso em internar-lo numa clínica psiquiátrica. Já não tenho mais saúde física nem mental. Muitos irão me Julgar mas não ligo pois somente EU sei o que eu passo

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Ana, obrigada por compartilhar sua experiência com a gente.

      Seu filho já faz as terapias de apoio? Como é uma questão muito individual, é importante que os terapeutas investiguem as causas por trás desse comportamento e possam dessa forma propor algum tipo de intervenção que diminua esses episódios.

      Outra questão bem importante é procurar ajuda para você. Você já fez acompanhamento psicológico? Na sua terapia, dividindo seus medos, angústias, dificuldades, talvez você possa encontrar respostas que te deixem em harmonia com as suas decisões e com as consequências delas para o futuro de vocês.

      Desejamos muita força pra vocês! Um abraço carinhoso.

  8. Yara disse:

    Sou mãe de uma menina de 15 anos, desde os 13 passou a ter comportamentos mais acentuados, estou ainda fazendo diagnóstico de autismo, sendo que devido a pandemia atrapalhou o atendimento com os profissionais especializados, ela está no 1 ano do ensino médio e tem tido muita dificuldade para acompanhar os estudos. Ela é ótima em inglês. Mas nas demais matérias está difícil. Tem muita dificuldade de se relacionar com outras pessoas, não tem amigos. Tenho me empenhado para entender melhor as necessidades dela e não cobrar muito dela, deixar as coisas se adaptarem para ela poder viver melhor.

  9. Roberta disse:

    Tenho uma tinha de 15 anos não verbal e não alfabetizada pois escola nenhuma conseguiu alfabetizar ela. Agora nessa transição ela desenvolveu toc e quando interrompemos fica agreessiva. Ela tira roupa o dia inteiro , se molha ou vomita não intenção de chamar a atenção. Isso está desgataste e me deixando doente

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Roberta, sentimos muito que esteja passando por isso. É muito importante buscar apoio psicológico para vocês duas, isso certamente pode faezr toda diferença na qualidade de vida de vocês. Esperamos que se sinta fortalecida e acolhida aqui no Autismo em dia. Um abraço cheio de coragem.

  10. Luzia Vieira da Silva disse:

    Eu tenho um filho de 15 anos que uma psicóloga diagnosticou como fobia social. Porém troquei de psicóloga e fez apenas 5 sessões e falou que poderia ser um autismo leve. Porém ele fez as 5 sessões e começou a pandemia e a psicóloga falou que poderia continuar a psicoterapia online, porém ele não quis de jeito nenhum e está sem a terapia. Agora falque não quer ir em médico nenhum. Sempre calado, fechado e tímido. Na escola sempre tinha poucos amigos e ultimamente piorou mais e não interage com outros adolescentes. Estou muito preocupada com meu filho e não sei mais o que fazer para ajuda-lo, pois ele não me obedece mais e não consigo levar ao médico.

  11. Eliene disse:

    Minha cunhada tem um filho autista com 14 Anos, e ele meche muito com minha filha de 5 Anos, muita das vezes quer ate bater nela, o que eu posso fazer?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Eliene, que situação difícil =/ Já tentou conversar com a família? Seria importante que ele fizesse as terapias de apoio para aprender os comportamentos adequados na interação social. Também é legal conversar com a sua filha sobre autismo e estar presente durante as interações deles para evitar qualquer contato que possa colocá-los em risco de se machucar.

      Um abraço carinhoso

  12. Katiane Ferreira da Silva disse:

    Não sei oque fazer acho que meu filho é autista

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Katiane, se ele já é adolescente, um psicólogo comportamental especialista em autismo pode ajudar! Um abraço carinhoso de toda nossa equipe!

  13. Iolene Magalhães disse:

    Boa noite, há pouco tempo recebi um diagnóstico de autismo para o meu filho de 18 anos, ele reprovou ano passado e tem dificuldade de executar as tarefas antes executadas muito bem quando mais novo, ele hoje não sente nenhuma vontade de fazer as tarefas e os trabalhos escolares, não aceitou muito bem a reprovação, mais tem dificuldade de assumir que não aceita. Questiona tudo, não sabe expressar o que sente e eu não sei como lidar, tenho medo de ser muito dura com ele e ao mesmo tempo me sinto na obrigação de corrigi_ lo. As vezes acho que ele não aceita nada que vem de mim… Quando outra pessoa fala ele aceita melhor, agora quando eu falo ele questiona me julgando. Não sei mais como agir…

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Iolene, será importante que ele passe por acompanhamento psicológico, pode ajudar bastante, pois a adolescência já é uma fase delicada, quando há um diagnóstico associado, o desafio realmente é maior. Esperamos que encontre acolhimento aqui no blog. Um abraço corajoso.

  14. Maria José Lopes Dias disse:

    Qual especialista procurar pra saber se meu filho tem autismo ele tem 15 anos

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Maria José. Tudo bem?
      Você pode procurar um psicólogo comportamental especialista em autismo para iniciar a avaliação. Um abraço carinhoso e continue acompanhando nosso Blog!

  15. Kelly Souza disse:

    Meu filho fez 11anos esse ano.
    A maior dificuldade que vejo nele hoje é a infantilização e com isso nao consegui se relacionar com crianças da mesma idade .
    Como posso ajuda lo com essa questao de amadurecimento?
    Me preocupo muito pois ano que vem mudara de escola e consequentemente os colegas serao mariores e mais velhos também.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Kelly, como você está? Veja, sua preocupação é bastante válida. No entanto, talvez esse repertório possa ser muito desafiante pra ele. O ideal é procurar um psicólogo especialista em TEA que possa apoia-lo de maneira afetiva e assertiva, ajudando-o a se desenvolver dentro das possibilidades dele.

      Desejamos que encontrem um bom caminho. Um abraço corajoso.

  16. Pilar disse:

    Oi, meu nome é Pilar. Tenho um filho de 18 anos que foi diagnosticado com autismo moderado e depressão moderada. O laudo foi realizado por uma neuropsicóloga e, diante do fato depressão, orientou-me a levá-lo a um psiquiatra. Noto a depressão e a ansiedade em evidência, além da fuga para os jogos de computador, o que tem sido um enorme problema, juntamente ao fato de que ele não se vê autista e por isso não quer aceitar o tratamento psicológico. Estou procurando todo tipo de orientação, estudos, doutrina sobre tratamento do autismo em adolescente/adulto, além de indicação de grupos de apoio/psiquiatra/psicóloga na cidade de Campinas.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Pilar, como vc está? Bem difícil seu momento, esperamos que possa encontrar aqui no blog um espaço de fortalecimento e que nossos conteúdos possam contribuir de alguma forma. Sinta-se acolhida por aqui. Um abraço corajoso.

  17. Elaine disse:

    Ola meu filho tem 13anos e fomos numa psiquiatra que suspeita que ele tenha autismo espectro 1, pediu p fazer avaliação neuropsicólogo para confirmar, já entrou com medicamento pears ansiedade.Mas meu medo é existe diagnóstico errado?medicar sem necessidade? Mas desde já estou pesquisando sobre o assunto.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, os profissionais mais indicados para fechar diagnóstico de autismo são os psiquiatras e neurologistas. A insegurança sobre o medicamento é natural e costuma ir passando a medida que você vai percebendo uma resposta terapêutica do remédio. Acredito que o caminho de pesquisar sobre o assunto vai te trazer a confiança pra ir avançando nas etapas ou para fazer mudanças, caso ache necessário. Estamos por aqui, depois nos conte como está sendo! ?

  18. ALINI APARECIDA CARRA SOARES disse:

    Oi, sou mãe de um menino de 14 anos, descobrir recentemente que ele é autista ( leve), ele todo monento que estavamos fazendo a avaliação com a neuropsicologa ele sabia que queriamos saber o porque dele está diferente no momento (pandemia). E acabamos descobrindo que ele tem aspectro autista , no mesmo dia que recebi o diagnóstico falei pra ele, até porque ele me perguntavam o que ele tinha .Não sei se ele entendeu tudo o que disse à ele. Agora estou tentando me ajustar à tudo para conseguir ajuda- ló dá melhor , tá sendo intenso tudo nesse momento.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, continue acompanhando nossa página, temos bastante conteúdo que pode auxiliar nesse momento.?

  19. Rosicleide Nascimento de Castro disse:

    Me chamo Cleide,tenho um filho de 12 anos ,só agora que consegui ter o diagnóstico de autismo do meu filho,ainda não conseguir falar sobre o assunto com ele ,não sei como falar com ele.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Rosicleide, como vai? Seria legal ter o apoio de um psicólogo comportamental para te ajudar a encontrar o melhor caminho para conversar com ele. Esperamos que se sinta acolhida por aqui. Um abraço cheio de coragem!

  20. Vera Lúcia do Nascimento disse:

    Meu filho querido autista Mateus de 17 anos. Era um menino tido como normal .O problema de ir para o colégio sempre foi uma luta .Mais conseguir que chegue até o 2 ano do ensino médio. Agora está muito difícil. Está muito rebelde .Tem hora que surta .Faço tudo por ele .Sinto ele triste e sem vontade de fazer nada .Está fica nervoso. Estressado e vezes agressivo .Pelo amor de Deus. Quero fazer tudo pra ver meu filho feliz .Estou muito triste .Meu filho mudou muito nessa pandemia. Pra tomar banho é difícil. Escovar os dentes mais difícil ainda .Olhe agora estou chegando a conclusão que lidar com autista adolescentes é pior do que criança. Vou ter que voltar ele para o psiquiatra. Fica o dia todo jogando vídeo game. Acorda tarde .peço pra tomar sol .por causa da vitamina D.Falo muito com ele explico tudo pra ele .Tem coinciencia da pandemia. É coinsciente das coisas. Usa máscara. Só que estou vendo Mateus piorando .Agressivo. fala pouco. Meu Deus estou perdida .Queria dar o mundo para fazer meu amor feliz. Deus me ajude. Mais sou pobre e não posso dar as coisas que ele me pede .Agora ele quer um jogo de vídeo game. Está triste .Tenho que ficar pedindo ajuda pra dar as coisas que ele me pede .Socorro me ajude.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Vera Lúcia, sua ideia de voltar ao psiquiatra faz todo sentido! Um psicólogo também pode ajudar. Esperamos que se fortaleça com as informações e histórias que contamos aqui. Um abraço!

  21. Adriana Valéria Leocadio Silva disse:

    Olá, boa noite, tenho um filho autista de 14 anos, ele é tranquilo educado vai bem na escola, e nunca me deu trabalho. Descobrimos o autismo leve quando ele tinha 5 anos, desde lá sempre fiz terapias, fono, TO enfim, porém ele tem interesse restrito e comportamento infantilizado,o hiperfoco muda de tempos em tempos, tem dificuldade de socialização principalmente na escola, não entende piadas e metáforas, e agora entrando na adolescência está sempre de pênis ereto e quer ficar abraçado a todas as mulheres que deixar, até às da própria família, tias, primas etc. Não estou sabendo como lidar com essa situação, ele vai na psicóloga uma vez na semana mas sinto falta de profissional capacitado pra essa faixa etária dele. Como posso proceder? Obrigada

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Adriana, como vai? Sentimos muito pela sua situação, realmente não é fácil encontrar profissionais especialistas em TEA que tratem adolescentes. Gostaríamos de poder te dar uma resposta mais reconfortante, mas infelizmente, não há outro caminho, é preciso continuar buscando um profissional que esteja preparado para lidar com essas questões e autismo e puberdade. Preferencialmente um da abordagem comportamental.

      Esperamos que sinta aqui um espaço de escuta e acolhimento. Um abraço!

  22. Wiviane Benini disse:

    Como lidar com autista que toda hora quer comprar algo. Estou cansada ?

  23. Marcia disse:

    Ola também passo por todos os problemas de vcs , meu filho tem 14 anos e agora não quer mais ir a escola disse que está com nojo dos colegas e não aguentar olhar para eles que sente vontade de vomitar. Me pediu para troca-lo de escola . Realmente os proficionais não tem muinta resposta para nos ajudar. Então o Conselho que eu deixo para vcs é ler bastante sobre o assunto é o que eu faço. Isso tem me ajudado muinto.

  24. Junior disse:

    Olá, meu filho tem 12 anos e está finalizando a avaliação acerca de TDAH e TEA, Essa semana tivemos um encontro com a Profissional que stá fazendo a avaliação e foi nos passado que nosso filho tem TDAH e TEA – leve (Asperger). Estamos esperando o relatório final e mês que vem será o retorno ao Psiquiatra. Ele faz acompanhamento psicológico a 3 anos. Estamos nesse momento de “Como contar pra ele”. Tem alta habilidade em Língua Inglesa. Aprendeu praticamente sozinho, fala fluente desde 10 anos. Agora ler em Português é uma luta kkkkkk
    Desde ontem que me propus a ler tudo que encontrar sobre Autismo na Adolescência visando estar minimamente preparado par ajuda-lo. Algum libro em Especial para essa fase?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Junior, obrigada por dividir um pouco da sua história conosco. Não temos um livro específico para indicar, mas gostaríamos de aproveitar a oportunidade para sugerir o podcast Introvertendo , feito exclusivamente por autistas. Pode ser uma forma interessante de descobrir esse universo pela voz de quem vive intimamente o TEA.

      Segue o link https://www.introvertendo.com.br/

      Estamos torcendo por vocês. Um abraço de toda a equipe do Autismo em Dia.

  25. Ana Paula disse:

    meu filho tem 17 anos, faço acompanhamento com ele quando ele tinha 3 anos, devido a dificuldade de andar e falar, interação, e a sensibilidade ao barulho. até então, tinha sido descartado qualquer relação com autismo.
    Cansei de ouvir de especialista, professor, psicólogo, psiquiatra, que tudo era preguiça. Com 11 anos ele perdeu o interesse de ir a escola, tiver que estudar junto com ele, pois queria estimular nele as dificuldade, pra ele se desenvolver. Levei em outros especialista começamos as medicações, e hoje ele faz acompanhamento no caps, como Autismo moderado. Nunca desiste de ajudar meu filho, peguei vários NÃO. Chorei muito, pra poder ajudar meu filho. Por isso falo pra você que está lendo isso não desista do seu filho.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Ana Paula, sua história nos emocionou por aqui. Obrigada por dividir um pouquinho da sua experiência conosco, temos certeza que irá ajudar muitas pessoas. Infelizmente ainda é comum que as famílias passem por diferentes profissionais de saúde e não cheguem ao diagnóstico adequado =/

      Desejamos muita força e coragem para vocês. Um abraço carinhoso.

  26. Daniella Karine disse:

    Meu nome é Daniella Karine,sou estudante de enfermagem,esse site é muito bom para pesquisa, parabéns para vcs!! São excelentes!!

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Daniella, que bom receber o seu elogio. Ficamos contentes e poder contribuir com conteúdo de qualidade sobre o TEA. Um Abraço!
      ?

  27. Afonso Soares disse:

    Boa Tarde. sou professor sala SRM, (SAEE) Serviço Atendimento Educacional Especializado.
    Lendo os relatos dos pais, vejo o quão difícil para todos eles vivenciar esse momento pós pandemia em casa com os filhos, sabemos que a quebra de rotina é um dos fatores que desorganiza a rotina do autista.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Afonso, obrigada por comentar por aqui. Com certeza esse momento que a pandemia trouxe não é nada fácil pra essa questão toda da quebra da rotina. Esperamos que aos poucos as coisas voltem a serem mais perto do que era no sentido de garantir uma vida com mais qualidade para as famílias dos autistas e para quem tem o transtorno do espectro autista também. Estamos aqui em busca de apoiar sempre com nossos conteúdos e trocas de experiências com nossos leitores e proTEAgonistas =). Um Abraço!
      ?

  28. Alessandra Buosi disse:

    Meu filho tem 19 anos. Agora piorou muito, não quer mais estudar, não quer mais fazer terapia tem epilepsia e não quer tomar medicação… nunca conseguiu fazer amigos fica o tempo todo nos jogos eletrônicos , sempre foi muito nervoso e nunca gostou que o toque. Estou tentando fazer que ele volte estudar línguas que sempre gostou e é muito bom !! Sofro muito de ver ele fechado no mundinho dele.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Alessandra, obrigada por dividir um pouquinho com a gente o seu momento. A fase da adolescência e a passagem para a vida adulta não costuma ser fácil, você pode continuar buscando informações e até uma orientação de um profissional especialista para te ajudar a lidar com esse momento e apoiar seu filho nessa fase da vida dele. Estamos sempre por aqui, um abraço forte e corajoso!
      ?

  29. Maria Aparecida Fernandes disse:

    Boa noite meu nome é Maria Aparecida meu filho tem 12 anos quando era bebê sempre desde quando estava na barriga era muito muito agitado quando nasceu chorava muito dia e noite quase não dormia levei várias vezes ao médico não era nada muitas vezes saí de madrugada prá Ir ao médico no meio do caminho ele dormia ele aprendeu a formar letras escrever e ler no computador antes de ir pra escolinha até os três anos e meio ele gritava muito e era muito agitado não parava um minuto quase não dormia ele tirava toda a roupa frauda sempre sempre foi muito inteligente levei ele na pediatra ela disse que ele era assim porque era uma criança saudável e disse pra Eu da chá de camomila prá ele então Eu me mudei pra um lugar muito tranquilo acabei deixando pra lá porque ele ficou mais calmo então começou ir pra escolinha sempre recebi elogios ele era muito inteligente mas era muito inquieto também não parava no lugar dele quando foi para escola até a quarta série comecei a ter reclamações porque ele era um excelente aluno porém termina rápido a lição dele más atrapalha os amigos a fazer A lição porque não ficava quieto e falava muito enfim o ele sempre teve um comportamento que até então prá mim era normal ele não comia na escola ele só come a comida que Eu faço não come na casa de ninguém nem da vó só come um tipo de bolacha ele só come um tipo de pizza se ele tomava suco só de uva hoje em dia não toma mais nem um e o comportamento dele está mudando cada dia mais ele não quer mais ir a escola porque diz que não aguenta a classe dele tem muita bagunça ele agora fica tipo fazendo birra se ele fala que não quer uma coisa não têm quem faço ele fazer só têm um amigo na escola que estuda desde o
    Pré não gosta de saí só fica no quarto dele gosta de brincar com crianças pequenas ou gosta de falar com adultos fala.muito e agora começou a falar igual crianças pequenas estou muito preocupados ele anda nas pontas dos pés a professora de educação física me chamou atenção sobre isso se ele está deitado no sofá com o celular ele está girando alguma coisa com os pés ou um puf ou almofada tem que ter alguma coisa pra ele está mexendo me desculpa por este texto enorme acho que ele têm muito sintomas de uma criança imperativa e altista

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Maria Aparecida. Obrigada por comentar por aqui. Seria importante levá-lo em uma avaliação com neuropediatra, pois somente um profissional da área pode dar diagnóstico, quanto antes você levar e iniciar as terapias, melhor será para o desenvolvimento do seu filho. Continue acompanhando nosso Blog e estamos por aqui! Um abraço.
      ?

  30. Aparecida de Fátima disse:

    Excelente as informações e comentários. Parabéns a essa Equipe de trabalho. Site nota dez.

  31. Danielle disse:

    Tenho um filho de 13 anos, aos 9 anos levei em uma psicopedagoga para fazer testes, mas nada identificado, levei no neurologista também nada identificado, as queixas na escola começou na primeira série, ele voava muito, vivia em um mundo dele, distraía muito na sala de aula, nunca foi de ter amigos, chegando na oitava série, novamente a distração, mas após a pandemia veio também quadro depressivo, o Daniel sempre foi um menino tranquilo, andou e falou na faixa adequada, mas algo eu notava nele, ele não olhava nos olhos desde pequenino, eu sempre orientei ele ao ver a pessoa, olhar no rosto diga um oi, eu acredito por eu ter orientado isso na vida dele, ele foi crescendo e melhorando o contato visual com as pessoas, ele interage muito com outra criança, mas sempre diz que é sozinho, que não tem amigo, ai fui em uma reunião de escola a pouco tempo, e percebi muitos na sala cumprimentando bem ele, tudo isso me fez pensar, estranho Daniel não esta tão sem colegas pois eu vi vários conversando com ele, ele sempre foi de ter um amigo apenas na sala pois a amizade sempre foi no perfil dele, tímido ao extremo, a professora me conto que ele voo uma aula inteira, como o quadro depressivo veio eu levei ele pela primeira vez na psiquiatra, pois começou a passar noites sem dormir, não queria ir mais na aula, insiste em falar que vai matar todos os colegas na sala, pois se sente um vazio pela exclusão, Daniel tem ficado muito desligado, agora toma remédio depressivo, esquece muito as coisas, eu falo para tomar banho ele finge não ouvir, coloquei em uma academia, ele estava ate gostando, mas ja pediu para sari, na terceira consulta a médica me disse que ele tem grau leve de autista, ai explica essa tristeza profunda que eu nunca conseguia entender, quando era criança o quadro era apenas distração na sala, era muito leve que passou por neurologista e psicopedagoga, mas hoje ele ja consegue nos mostrar os traços de um autista, pode ser leve mas tem me dado muito trabalho pois hoje quer cabelo curto amanhã quer grande, hoje ta feliz, amanhã ta triste, fácil não estar, mas minha fé é grande que eu vou conseguir passar por isso.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi, Danielle! Sabemos que não é fácil, mas continue levando ele nos especialistas e fazendo todos os tratamentos indicados. Dessa forma, vocês vão aprendendo juntos a lidar com as adversidades.
      Um Abraço!

  32. Laura Garcia Cidade disse:

    São quase 3 da manhã, estou perdida descobri o autismo leve do meu filho ele já adolescente com 15 anos, mas sempre deu sinal , talvez eu não quisesse ver, porém sempre houve um ou outro da família que me dizia algo e eu não queria ver, achava como normal, mas não era, hoje aos 16 anos e meio, entrou para o segundo grau, mudou de escola, e teve sua primeira crise de ansiedade na escola, mudança brusca, mas vejo que eu, a escola estamos perdidos, confundindo as reações do meu filho, a escola com medo, senti na alma o medo deles, eu perdida pensando tirar ele da escola, tenho tanto medo que dói, medo dele não suportar a mudança, medo da pressão da sociedade, estou sem saber o que fazer, muito perdida, vai começar o tratamento, tardio, eu acho, mas vai começar, quero guardar ele dentro de casa, quero que meu filho tenha uma vida normal, meu Deus me ajuda, tenho tanto medo , meu amigo e companheiro, hoje ele dentro da sala de aula chegou ao seu limite da TEA, ao fundo da sala, meninas falando alto, ele saiu deixou todo material em sala, e tentou fugir , teve sua primeira crise de ansiedade. Acho que eu também vou precisar de um psicólogo. Vou precisar de ajuda.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Laura! Sabemos que não é fácil, mas continue levando ele nos especialistas e fazendo todos os tratamentos indicados. Dessa forma, vocês vão aprendendo juntos a lidar com as adversidades.
      E reforçamos o ponto que você mesma deixou: é importantíssimo que você também faça acompanhamento psicológico para lidar melhor com as emoções que vêm enfrentando.
      Um abraço! 💙

  33. Elisa Oliveira Barreto De Araújo disse:

    Boa Noite eu estou identificando o alguns comportamentos assim no meu filho de 13 Anos. Na vdd isso vem desde pequeno mas, sempre achei que isso ia passar e ao crescer ia melhorar hj ele tem 13 anos. E ele não quer ir a escola não tem amigos, dorme no chão dentro de casa. Aí eu fico desesperada não sei como agir e nem como lidar preciso de ajuda o que faço?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Elisa! Os comportamentos que você apontou são sim fortes sinais de que ele precisa ser avaliado. Indicamos que a ele seja atendido por um neurologista ou neuropsicólogo especializado em autismo.
      Um abraço!

  34. Rita Helena Francelino disse:

    Meu neto é autista e tbm imperativo as vezes eu não entendo ele porque ele gosta de ficar no quarto dele e não fica perto da gente parece que tem ? medo. Obrigado

    • Autismo em Dia disse:

      Oi, Rita! O comportamento de preferir ficar sozinho é frequente no autismo e nem sempre é sinal de que tem algo de errado. Orientamos que avalie se isso é novidade ou se é um comportamento que já acontecia antes e que leve ele para se consultar com um médico ou psicólogo para ter certeza de que está tudo ok. Caso ele já faça acompanhamento, você pode conversar sobre isso com os profissionais.
      Um abraço.

  35. Sandra Mara Fernandes ribeiro disse:

    É bom saber que não estamos sozinhos nesta caminhada tão difícil,mas que tem muitos passando pelo mesmo,a gente as vezes pensa que é só com a gente e porque com a gente e aí ficamos sabendo que muitos passam por isso e até por coisas piores,e isso nos ajuda a ter esperança

  36. marilice pegorini gauger disse:

    oi tivemos uma aluna de 13 anos deu uma crise comecou a se bater na cabeça e nas pernas e depois nnao lembrava de nada o que pode ser,quais os procedimentos?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Marilice! É necessário conversar com os responsáveis sobre o ocorrido e sobre outros possíveis comportamentos que sejam incomuns e indicar que ela seja atendida por um profissional, como psicólogo ou neurologista, para investigar se existe alguma condição como o autismo, por exemplo.
      Um abraço!

  37. Alessandra disse:

    Meu filho de 19 anos apresenta muitas características de autismo leve. Inclusive a psicóloga em que está fazendo terapia recentemente me alertou nesse diagnóstico, inclusive já fez um encaminhamento para um psiquiatra.
    Desde de pequeno com dificuldade em socializar, não gosta de toque, de abraços. Tem total desapego familiar, apesar de todo amor que damos ele já me falou que não sente amor por mim, pai ou avós etc. Isso me quebrou e me quebra cada vez que ouso. 😭😭 Não demonstra compaixão e fala que ele é diferente de todas as pessoas, diz que é nojento manifestação de carinho. Até que ponto isso pode ser do autismo ou da personalidade dele?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Alessandra! É importante encorajar seu filho a fazer uma investigação com psiquiatra ou neurologista, e dar continuidade na psicoterapia.
      Também é recomendável que você busque atendimento psicológico para si, para lidar melhor com esses conflitos e sentimentos que te machucam. Com ajuda profissional as coisas podem melhorar para vocês.
      Um abraço!

  38. Helena disse:

    Meu filho tem 14 anos,autista, verbal .Não tem problema de aprendizagem,mas tem dificuldade de interagir c outras pessoas da mesma idade e sofre muito c isso e ainda quer namorar …Porém agrediu dois colegas na escola porque eles não queriam conversar c ele .As famílias envolvidas,não querem ele ,não sei o q faço?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Helena!
      É importante que seu filho mantenha acompanhamento com um neurologista ou psiquiatra, e, especialmente, com um psicólogo.
      A psicologia é uma ótima ferramenta para o autista desenvolver as habilidades sociais e o controle das emoções. Com o acompanhamento correto, ele pode melhorar muito nas questões que estão causando conflitos.
      Um abraço!

  39. Suzi Paz disse:

    Meu filho tem 17 anos e já percebia sua diferença mais não quis aceitar acho.
    Colocava que era tímido e por ser filho mimado era assim.
    Mais agora piorou.
    Ansiedade, depressão e medo do futuro.
    E tem uma intolerância alimentar terrível.Mais só come besteiras.
    Muita coca cola e carboidratos.
    Estou desesperada.
    Que pode ajudar a melhorar a alimentação.Existe algum remédio ou que tipo de profissional trata isso?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Suzi! Vocês podem começar buscando atendimento com um neurologista especializado em autismo. Ele irá avaliar todos os sintomas e solicitar exames e testes complementares para verificar se seu filho é autista.
      Além disso, um profissional é a melhor opção para seu filho ser encaminhado para os tratamentos mais adequados para o caso dele, podendo ser trabalhadas as questões mais diversas, desde a ansiedade e depressão até a alimentação.
      Com o atendimento e tratamento adequado ele poderá melhorar muito a qualidade de vida!
      Um abraço.

  40. Rosane Alochio disse:

    Olá meu nome é Rosane tenho um neto autista de 11 anos ele sempre foi tranquilo nunca tive problemas com alimentação escola sabe ler dês de 7 anos , só que de uns dias pra cá ele tem ficado muito nervoso nos aperta muito se bate aponto de machucar agente. Me ajude não sei como agir pois até na escola ele está assim, sendo que sempre foi um menino tranquilo!

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Rosane!
      Orientamos que ele seja atendido por um psiquiatra ou neurologista para que seja avaliada a razão para isso estar acontecendo, pois só um profissional pode identificar isso e orientar quanto ao tratamento. Com o atendimento e tratamento adequado, ele pode voltar a ser o mesmo menino tranquilo que você conhece.
      Um abraço!

  41. Marcia disse:

    Bom dia a todos pais e mães de altistas meu nome é Marcia já fiz alguns comentars antes. Então o que eu tenho para dizer com toda a minha experiência que apesar de pisicologo , pisiquiatra ajudar muito o mais importante é ler bastante sobre o assunto é conversar muito com seus filhos isso sempre me ajudou muito,nem sempre o psicólogo e pisiquiatra os terapeutas vão poder ajudar e muito mas fácil para quem co vive com o adolecente o proficional não conhece o seu filho como vc, e só vc sabe qual o ponto fraco dele é pode usar isso a seu favor. Eu jogava toda a minha expectativa para os proficionais e muita das vezes saia frustrada das consultas e até chorando porquê o proficional não disia o que eu estava querendo ouvir e percebia que as veses eu dominava um assunto que nem ele mesmo dominava e isso me frustava muinto. Então ler e estudar sobre o assunto tem me ajudado muito. beijos a todos .

  42. Talita disse:

    Lendo os comentários vejo como passamos pelas mesmas situações, muitas x me senti sozinha mas agora lendo me dá forças de lutar mais..e nunca desistir. Pessoas ao nosso redor não entende, ainda mais se seu filho possui TEA leve.
    Meu filho já tinha o diagnóstico de tdah desde dos 8 anos, mas agora com 17 anos teve o diagnóstico de TEA e DI. Depois da pandemia com a volta as aulas no 2° ano não quer ir a escola, faltou muito.. Meu medo é eles reprovarem e ele piorar, pois além de tudo isso ele estar com humor deprimido.
    Que venhamos sempre buscar meios de como melhorar a qualidade de vida deles, sem se importar com as críticas, pq temos mais críticas do que apoio..

    • Autismo em Dia disse:

      Obrigado por deixar seu comentário, Talita. Desejamos tudo de melhor para você e seu filho.💙

  43. Ruth Barbosa disse:

    meu nome é Ruth trabalho em um escola pública atualmente tenho uma aluna com 16 com autismo ela é calma se interessa em unicórnio e dinossauro, ela sempre não fala muito estou tentando achar meios de interações com ela para o desenvolvimento dela ,ainda tenho algumas dúvidas sobre como posso conseguir estimular mais sempre procuro novas formas de fazer ela se interessar mais do que o possível em estar na sala ou tentar tirar da lousa mesmo que não acompanhe os demais da sala.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Ruth. É muito importante o trabalho de educadores que se interessam e pesquisam sobre a melhor forma de atender alunos autistas. Parabéns pela atitude. Um abraço. 💙

  44. Ana Paula g. M disse:

    olá, bom dia estou preste a tomar conta de um jovem de 17 anos com autismo, visão baicha, então preciso saber como lidar com ele o dia a dia. E qual o brinquedo ideal na idade dele que devo dar.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Ana. Cada autista tem suas próprias necessidades e preferências. O ideal é conversar com os familiares e cuidadores para saber o que vai ser melhor nesse caso. Um abraço. 💙

  45. Sislaine disse:

    boa tarde
    me chamo sislaine tem um filho de 11 ano ele faz tratamento com endocrinologista e reumato
    gostaria de saber se tem alguma possibilidade de meu ter autismo?
    ele está 6*anos da escola e não sabe nada nem lê nem escrever fica nervoso tenho relatório das professoras desde a primeira série dele
    que ele não tem interesse em nada tem sono profundo na sala de aula
    em casa quer quebrar as coisas quando fica nervoso
    esses últimos dias percebi que quer fica agressivo com os colegas até com a irmã dele

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Sislaine! Alguns dos comportamentos que você apontou são sim possíveis sinais de TEA. No entanto, apenas um especialista pode dizer isso com certeza. Indicamos que a criança seja atendida por um neuropediatra especializado em autismo.
      Um abraço! 💙

  46. Madalena disse:

    Meu filho é autista,faz acompanhamento desde aos 2 a.É verbal.,não tem dificuldade na aprendizagem,muito inteligente; porém não consegue se socializar e sofre muito, pois não aceita ser autista E sofre por não ter amigos.Ta na escolinha de futebol ,sofre por não conseguir evoluir igual os demais colegas.Ele tem 15 a.Como posso ajuda ló aceitar o seu diagnostico?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Madalena! Indicamos que busque levá-lo a um psicólogo cognitivo comportamental para que ele consiga lidar melhor com o diagnóstico e também aprenda a se relacionar mais facilmente. Um abraço. 💙

  47. Maria anilza de Lima disse:

    Boa noite sou mãe de uma adolescente de 13 anos que está fechando diagnóstico de autismo leve,faz psicoterapia a 1 ano ,e desde criança eu levava em psicólogo e médicos que nunca me falaram nessa possibilidade dela ser autista,mais ano passado a psicóloga pediu para mim levar em outros profissionais pois ela precisava para fechar o diagnóstico levei e todos acham que ela tem autismo leve ,e ontem sentei com ela e falei o que ela achava desse diagnóstico e ela falou que estava preocupada o que os outros pensariam dela e que ela era defeituosa que os outros já diziam que ela era estranha e solitária.conversei bastante com ela e disse que nossa família iria aprender mais sobre o mundo dela para ajudá-la, ano passado ela estava em depressão por isso iniciamos a psicoterapia e hj com esse diagnóstico sei que temos que ajuda-la muito estamos estudando autismo e como podemos fazer pra ela não sofrer tanto com tudo.ela vai muito bem na escola é muito inteligente.mais tem muitas dificuldades em socializar não tem amigos e tem uma rotina muito regrada .tem muito problema com sons e textura de alimentos.eu disse a ela que vou aprender o máximo que poder e vou lutar para ser a mãe que ela precisa.minha maior dificuldade é na escola pela falta de conhecimento tanto dos professores quanto dos outros estudantes que pensam que autista é doido entre outros.mais sei que tem que começar em na minha e depois irei para escola sensibilizar os professores e alunos do que é autismo.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Maria! Que bom saber que você é uma mãe tão disposta a melhorar a qualidade de vida da sua filha. Ficamos felizes em receber comentários como o seu. Desejamos tudo de melhor pra vocês. 💙

  48. Joelma Bena Galves Cabral disse:

    boa tarde, sou mãe do Léo 20 anos ,diagnosticado com autismo leve, não gosta de toque , de fotos, não é de muito amigos, não se socializa prefere ficar em casa, foram poucas as crises, mas a 5 meses atrás começou a conversar sozinho e até falar alto. Eu pergunto para ele pq está falando sozinho e ele fala que apenas está deixando seus pensamentos “sair pela boca”. Tem sido dias bem difíceis . Até perdeu trabalho por este motivo😞.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Joelma. É importante conversar com ele sobre conversar com profissionais sobre isso, como um psicólogo e psiquiatra, por exemplo. Esperamos que encontre as respostas que procura. 💙

  49. Rosemari disse:

    Sou mãe de menino autista com 12 anos, diagnosticado aos 10 anos, e comecei as terapias desde os 2 anos. Ele é grau 1, a dificuldade maior dele hoje é na interação social, não tem amigos. Na escola é bem difícil, me cobram para contar a ele que é autista, e quando digo que aqui em casa o assunto não é proibido , pelo contrário, tento inserir de todas as formas com séries, filmes, notícias, e já falei pra ele aproveitando o gancho de alguma dessas histórias para usar como exemplo alguma dificuldade que ele tem e dizer que é autista, o pai dele tbm já falou abertamente que essas dificuldades de fazer amigos tem um porque, é uma condição que ele possui, e se chama autismo, e existe de várias formas mais leves e mais graves. Mas a escola não acredita, e cobra de uma maneira até agressiva, me sinto muito pressionada. Deixei de trabalhar para cuidar dele já faz 10 anos, me dedico 100% para ele se desenvolver o máximo que puder para viver bem em sociedade. Gostaria de saber qual tipo de tratamento é recomendado para autista leve com idade de 12 anos, pois sinto que onde ele está se sente excluído.. só tem criança pequena, ele é o único grande no meio das crianças e se sente mal. Terapia ABA é somente para crianças? O que é indicado que ele faça para ajuda lo nas interações sociais nessa fase?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Rosemari. A terapia ABA não é exclusiva para crianças pequenas. No entanto, existem outras abordagens da psicologia que também podem ajudar, como a análise do comportamento ou a terapia cognitivo comportamental. O mais importante é procurar por profissionais que tenham experiência e preparo para lidar com o TEA. Torcemos para que vocês superem esse obstáculo em breve. Um abraço. 💙

  50. Andreza Silva disse:

    sou mãe de um adolescente de 16 anos e pediram p procurar um psicólogo,na escola
    pq ele n faz amizades n tem amigos e gosta d ficar no mundinho dele no celular jogando
    não gosta de sair de casa de lugar barulhento de comer na escola
    e estou procurando ajuda agora já marquei um psicólogo e vou ajudar meu filho
    pena que não percebi antes

  51. Tatiane disse:

    OI. Meu filho foi “diagnosticado” com Altas habilidades na infância. Mas, agora, na adolescência tenho notado alguns comportamentos que me levaram a suspeitar de autismo. Meu sobrinho de 5 anos é muito parecido com meu filho quando pequeno, e através da observação dele me lembrei de coisas que meu filho fazia. Hoje, com 16 anos e diagnosticado com depressão ( já tentou suicídio há 5 anos). Ele teve gastrite e esofagite de refluxo há um tempo atrás por conta de uma paixão não correspondida. Após isso, teve um relacionamento de 3 meses, mas sem traquejo nenhum , não percebia os jogos naturais nesse contexto. O relacionamento findou e ele voltou a passar muito mal, ficar sem se alimentar.
    Conversei com ele e pontuei coisas que são traços do autismo. Ele disse que sempre percebeu que a mente dele funcionava diferente. Mas nunca soube que essas coisas eram autismo. Perguntei se ele gostaria de fazer avaliação e ele diz que não, pois acha que não faria diferença na vida dele e que ele não quer usar isso como desculpa .

  52. Maira Panza Ramalho disse:

    Olá, tenho um filho autista de 13anos, grau 3.
    Gostaria de acrescentar que mesmo os autistas mais graves ficam em grande conflito por conta das diferenças entre eles e os amigos.
    Meu filho é um exemplo, está em uma escola pública, lutamos para inclusão, ele TB luta muito para se comportar mais adequadamente na escola.
    Isso tem causado muita ansiedade o que acaba piorando o comportamento.
    Ele chegou a não querer ir pra escola.
    agora tem dor de barriga no dia que tem que ir.
    É muito importante lembrar que mesmo um autista mais severo precisa de diálogo e atenção, sempre ser avisado sobre mudanças e problemas que ele poderá enfrentar, sempre partindo do princípio que eles compreendem e são muito sensíveis também.
    Não só os d alta funcionalidade.
    O que percebo é que os autistas mais graves ainda são tratados como “retardados”.
    Não sabem o que fazer na maioria das vezes.

  53. Cris Kuipers disse:

    Vejo aqui pelos relatos que existe uma característica muito predominante nos autistas, que é a dificuldade de socialização, timidez. Em uma pessoa, sem esse diagnóstico de autismo, já é complicado, imagina dentro do diagnóstico autista, pelo simples fato de terem dificuldades de aprenderem a identificar emoções e a lidar com elas. Esse é meu desabafo e indignação sobre autismo! Faltam profissionais eficientes e não é por incapacidade e sim por falta de mais estudos científicos. Revoltada pela falta de interesse das mídias intervirem profundamente na educação cultural em relação à aceitação da sociedade diante do autista. Rejeição, preconceito, ignorância por falta de compreensão e entendimento. Falta muito ainda para que o autista e sua familia, seja acolhida e respeitada pela sociedade. Só através de divulgação atingiremos a maioria. Campanhas devem ser feitas com toda intensidade até que a sociedade se renda à elas. Que seja feita sim uma lavagem cerebral nesse povo pobre de informação! Que cada cidade tivesse um local específico, para que autistas pudessem se conhecer, fazer vínculos, trocar experiências e saber que não são os únicos a receberam esse carimbo.

  54. Aline disse:

    Olá
    Tenho uma filha de 12 anos e há 1 ano e meio ela começou a apresentar espasmos que tem sido tratados com TAg e está muito depressiva.,chegou a fazer automutilação. Nesse tempo tem apresentado estereotipias e venho identificando vários sinais e autismo. Está fazendo avaliação. Ontem a psiquiatra falou na frente dela q é necessário fechar a avaliação mas ela é autista.
    Meu mundo caiu, preciso de auxílio. Ela tem estado mt triste e nervosa, vai bem na escola, ama cantar, e faz coisas normais de adolescente, ontem foi ajudar a amiga arrumar mala para o passeio da escola q ela já fez, essas ações simples me alegram mt.
    Mas claro tem comportamentos estranhos e agressividade e dificuldade de comunicação com pessoas não íntimas está mt alta.
    Elas faz terapia tipo tcc. Mas acho q não tem efeito.
    Hj penso q saber talvez a ajude mas ao mesmo tempo ela tem vergonha das pessoas saberem do diagnóstico dela.

  55. ariana s correa disse:

    ola bom dia um tenho um filho autista que tá entrado na pré-adolescente ele ta impossível de lidar, estou sendo chamada quase todo dia na escola, nao que fazer atividade faz birra eu fico muito chateada nao sei o que fazer choro escodida pra ele nao perceber sei que essa situacao nao e facil

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Ariana. Não deve ser fácil isso, lidar com essa fase nova. Cuide-se e pode acreditar que vai passar, mas não deixe de buscar apoio, isso vai ser fundamental para atravessar a adolescência por aí. 💙

  56. Bianca disse:

    oi meu nome é Bianca tenho 12 anos desde quando eu era pequena andava na ponta dos pés tenho dificuldade na socialização desde quando eu tinha 9 anos antes dos 9 ate que eu me socializava um pouco as vezes não consigo controlar minhas emoçoes não gosto de ambientes com muita gente na escola prefiro ficar sozinha do que me inturmar e odeio trabalho em grupo ja fui no pisicologo só que pra mim não adiantou muito falei isso pra minha mãe mais ela disse que deve ser ansiedade e não deu muita bola essas caracteristicas ta mais pra ansiedade social ou autismo??

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Bianca, algumas características que descreveu são sim parte do TEA. Mas somente uma avaliação profissional pode confirmar isso que está em dúvida. Um forte abraço! 💙

  57. Deni disse:

    Vi meu filho em um comentário aqui.Meu filho agora aos 19 anos está sendo diagnosticado , não quer falar com ninguém em casa , o pai dele também vejo que tem autismo, gosta do isolamento não me ajuda com meu filho, tentei desde que meu filho tinha dez anos levar no psicólogo, meu marido não apoiou meu filho não quis continuar o tratamento. tá muito difícil pra min.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Deni. Obrigada por comentar aqui. Esperamos que tudo fique mais tranquilo por aí. Não é fácil receber o diagnóstico, tanto para a pessoa, quanto para o cuidador. Quero deixar aqui um material de apoio pra você, mas não deixe de buscar ajuda psicológica, pode ser essencial para esse momento familiar. https://materiais.autismoemdia.com.br/cartilha-autismo

      Fique bem!💙

  58. Paulo Emilio Santiago disse:

    Olá, meu filho é um asperger de alta funcionalidade e sem déficit intelectual. Sabe fazer tudo e se vira bem. Vai fazer 20 anos agora. Mora comigo há 3 anos e não quer saber da mãe, pois ela sempre enfatizou e disse para ele que é autista e precisa de tratamento, de uma forma direta e seca, ou seja, ele se sentiu “condenado”. Tem como principal característica o hiperfoco e interesse por tudo que envolve cinema, filmes, séries. Sabe detalhes da vida de todos os atores e artistas famosos. Curte tudo que todos os jovens da idade curtem: funk, narguilé, boates, sexo, etc, só que de uma forma muito intensa. Agora tem mostrado uma certa ansiedade, o isolamento, pois não tem amigos próximos (apenas os amigos trazidos pelo irmão, e os da infância e adolescência do prédio onde morava com a mãe). Tem demonstrado sintomas de revolta e agressividade, chegando a dizer que vai se vingar de todo mundo, principalmente da mãe, e já até me agrediu quando tomou 1 litro de whisky num dia. Tem bebido, mas apenas nos finais de semana. Entende que beber com frequência pode levar ao vício. Tenho tentado de tudo para ele tirar o foco negativo da mãe, que não quer papo há 3 anos. A mãe foi diagnosticada com transtorno bipolar tipo 1. Complicado né? Não quer saber de terapias, pois não quer se sentir estigmatizado. Na verdade só quer se sentir igual a todo mundo, curtir e se sentir acolhido por todos, fazer amigos. Não gostou da faculdade (ficou apenas 6 meses) e saiu. Agora estou buscando um emprego pra ele. É muito inteligente, mas depende se vai gostar da atividade ou não

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Paulo, não deve ser fácil o dia a dia, especialmente por ele não querer fazer acompanhamento com terapias. E o que você acharia de buscar uma ajuda psicológica para você aprender a lidar com essa fase dele? Quem sabe pode ser um caminho para ajudá-lo, você sabendo melhor como agir em determinadas situações. Força por aí e não deixe de acompanhar o Autismo em Dia. 💙

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