Autismo e ansiedade – como e por que lidar com isso?


Autismo e ansiedade

Postado por Autismo em Dia em 21/set/2020 - 25 Comentários

Seja em crianças, adolescentes ou em adultos dentro do espectro, é comum ver a problemática combinação de autismo e ansiedade.  É importante saber que isso pode afetar os autistas não apenas de forma psicológica, como também de modo físico. Um autista ansioso pode ter sintomas físicos de ansiedade como taquicardia, palpitação, sudorese, mal estar, ideias e ações de causar ferimentos em si mesmo (automutilação) e pode chegar até a depressão.

Os acontecimentos que provocam isso – ou gatilhos, como muitos tem falado – podem ser diversos. De alterações sensoriais até os desafios de interação social. Por isso, identificar o que piora as crises de ansiedade é essencial, uma vez que partir daí, será possível tomar todas as medidas necessárias para reduzir esse sentimento que pesa tanto na vida de um autista.

Assim, baseado em materiais da entidade britânica National Autistic Society, que é referência internacional no TEA, pretendemos, a seguir, oferecer informações que ajudem a saber como controlar a ansiedade. Seja em si, se você for autista, ou em outra pessoa, caso você seja um cuidador ou um profissional diretamente envolvido. ¹

autismo e ansiedade

Fonte: Envato – Foto de nualaimages

Esperamos que as nossas dicas sejam de grande valor para você. Mas antes de mergulhar nelas, que tal entender um pouco mais sobre ansiedade?

Índice

O que é ansiedade?

Talvez você já tenha ouvido por aí que ansiedade é um “excesso de futuro”. Esse termo faz sentido, afinal, pessoas ansiosas sentem-se preocupadas ou até com medo de algo que ainda está por vir. Mas é preciso entender que ansiedade pode ser leve ou muito forte. A maioria das pessoas sentiu ou vai sentir uma leve ansiedade em algum momento da vida, isso é algo natural. Acontece por exemplo, por causa uma entrevista de emprego ou por ter marcado um encontro com uma pessoa especial.

A ansiedade só é um problema quando causa um mal-estar extremo e atrapalha as atividades da vida diária. Algumas pessoas chegam ao ponto de não conseguir mais ir adiante naquilo que precisam fazer, perdem o sono frequentemente e começam a dar sinais de exaustão e até agressividade.

Assim, imagine como a ansiedade age na mente de um autista. Você sabe que precisa ir a algum lugar que é um local cujo cheiro que te deixa muito enjoado, ou então, descobre que terá de comparecer a uma reunião com muitas pessoas, e isso te deixa extremamente desconfortável. Situações assim, podem deixá-lo muito ansioso e com medo de sair de casa, o que até certo ponto, é algo normal. No entanto, quando a reação a um problema começa a se mostrar desproporcional ao tamanho dele, é preciso ligar um sinal de alerta.

O diagnóstico e tratamento da ansiedade nos autistas menos funcionais e não verbais também é um desafio à parte, já que sem conseguir se comunicar,  o autista pode ter uma crise de choro,  gritos ou agressividade.

O transtorno de ansiedade generalizado, conhecido como TAG, dá sinais emocionais e físicos. Veja:

Quais são os sinais de ansiedade?

  • Suor em excesso
  • Dificuldade para dormir
  • Ataques de pânico
  • Hiperventilação (quando a respiração fica acelerada)
  • Pensamentos negativos e de que tudo vai dar errado
  • Automutilação (quando a pessoa causa dor ou ferimentos em si mesma) em autistas mais graves e com dificuldade de entender e expressar o que estão sentindo.

Perceba que esses não são sinais que se apresentam naquele tipo de ansiedade normal. Quando chega ao ponto de ocorrer estas coisas, é um sinal que, de fato, a ansiedade começou a prejudicar a vida da pessoa. Reconhecer que está passando por isso logo que os sinais aparecerem pode ajudar a encontrar a terapia ou medicamento correto.

Mas lembre-se: nunca utilize nenhum medicamento sem a orientação médica. Procure um psiquiatra, de preferência especialista em TEA para te orientar e acompanhar o seu tratamento.

O que causa ansiedade nos autistas?

Os autistas podem ficar ansiosos por vários motivos. Listamos alguns comuns a seguir:

  • O processamento sensorial, ou seja, se é mais ou menos sensível a barulhos, cheiros, luzes, cores, sabores, entre outros.
  • Dificuldade de prever ou de se adaptar a algumas situações, sejam sensoriais ou sociais.
  • Situações sociais prejudicadas pela falta das habilidades bem como falta de interesse.
  • Alexitimia, que é a dificuldade de identificar e nomear as próprias emoções; Isso torna bem mais difícil regular as emoções.
  • Preocupação com o que é incerto, com as mudanças, com as transições; se o autista for muito apegado ao que é rotineiro e previsível, certamente pode experimentar um nível alto de ansiedade diante de uma novidade.
  • Tentar “se encaixar”. É possível que, diante de uma situação social, o autista esconda tudo que está sentindo apenas pelo objetivo de parecer como as outras pessoas no ambiente.
  • Se for cobrado ter um desempenho específico, como na escola ou no emprego.
Autismo e ansiedade

Fonte: Envato – Foto de LightFieldStudios

Como lidar com autismo e ansiedade?

Existem várias formas de lidar quando há um quadro de ansiedade e de autismo ao mesmo tempo. É interessante começar, por exemplo, entendendo de onde surgem os motivos que levam à ansiedade. Para isso, uma dica bacana é manter um diário que narre os acontecimentos e como você se sente sobre aquilo.

Além disso, vale muito a pena equilibrar os níveis de energia. Basicamente, estamos falando de compensar toda a ansiedade sentida por aquilo que está fora do controle com momentos de relaxamento, fazendo, assim, o que mais gosta.

Sempre que possível, adapte o ambiente para diminuir os impactos sensoriais. Se, por exemplo, o incômodo for com sons, dá para usar fones que abafem os ruídos. Pode ser uma saída fácil quando a pessoa precisa pegar um ônibus. E, já que estamos falando de objetos, existem alguns que servem como verdadeiros calmantes e acabam virando algo dos quais o autista não se desgruda por um bom tempo.

Tenha, também, um bom planejamento do dia. Isso vai ajudar a prever tudo que pode ou não mudar.

Quanto aos tratamentos supervisionados por profissionais, a ansiedade pode ser controlada por terapias com psicólogos e por medicamentos. Porém, o uso de medicamentos como ansiolíticos e antidepressivos devem ser usados com cautela, pois ainda não há estudos suficientes que possam dizer até que ponto esses remédios ajudam ou prejudicam quem é autista.

Ansiedade e autismo – por que é difícil identificar?

Pode ser bem difícil perceber e medir a ansiedade em pessoas autistas, pois existe um nível geral de ansiedade associado ao autismo. É preciso ter conhecimento para entender a partir de que momento esse quadro padrão de ansiedade evoluiu para um transtorno clínico de ansiedade.

Essa ansiedade natural dos autistas é muito estimulada pelas implicações do universo sensorial e social em que vivem, que é, geralmente, complicado e confuso. Isso acaba deixando-os bastante vulneráveis a desenvolver casos mais graves de ansiedade.

O profissional que for avaliar o caso precisa ter informações bem detalhadas da pessoa e, se possível, coletadas por vários pontos de vista, como o das outras pessoas que convivem com o autista.

Tipos de abordagens para ansiedade e autismo

  • Tratamentos de psicologia de atenção plena (também conhecido como mindfullness), que é ideal para jovens e adultos
  • Técnicas comportamentais como a terapia da exposição, que é quando a pessoa vai se expondo, aos poucos, às situações que causam a ansiedade
  • Programações visuais (histórias sociais) que pode funcionar muito bem para crianças
  • Participação em grupos de habilidades sociais e treinamento de vocação, que vão ensinar o autista a lidar com situações estressantes mais específicas
Autismo e ansiedade na escola

Fonte: Envato – Foto de Rawpixel

Autistas ansiosos na escola: como os professores podem ajudar?

Uma sala de aula é um lugar que está sempre se transformando, apesar do esforço da escola de manter uma rotina para os alunos. Mas até uma coisa aparentemente inofensiva, como trocar de carteira, pode causar ansiedade no aluno.

Além disso, os momentos de intervalos, além de barulhentos, são partes do dia que não seguem uma estrutura, deixando os alunos mais livres. Isso também pode resultar num estresse ao autista.

Esses gatilhos podem ir se acumulando e, aos poucos, atrapalhar a capacidade da criança de aprender, pois ela passa a ficar focada nos desconfortos e inseguranças daquele momento de estresse e não se concentra mais na aula. Por isso, temos algumas dicas de como os professores e demais colaboradores da escola podem ajudar:

Dicas para conter a ansiedade dos autistas na escola:

  • Deixe bem claro ao aluno, de forma bem visual, como é a rotina de horários e tarefas
  • Tenha a certeza de ter comunicado cada mudança na rotina
  • Verifique se o ambiente possui algo que possa incomodar as sensibilidades do aluno autista
  • Encontre um espaço quieto e reservado onde o aluno autista possa passar seus momentos de descanso e alimentação
  • Permita que o aluno autista entre em sala ou saia para o corredor antes das outras crianças, para que ele possa encontrar os espaços vazios antes da confusão
  • Utilize uma forma de escala de estresse para que os outros alunos saibam identificar o que pode estar causando no autista mudanças na emoção
  • Ofereça um espaço seguro e isolado para este aluno fugir das pressões sociais

Os perigos de a ansiedade no autismo levar à depressão

Como citamos no início, um dos maiores problemas de uma ansiedade não tratada em autistas é a consequência de desenvolver depressão. Depressão é uma doença inegavelmente séria. Em muitos casos, leva a pessoa a ter ideias e até ações de suicídio. E, se autistas são mais propensos a terem ansiedade clínica, logo, eles estarão mais propensos a terem depressão. Uma comparação com mais de 60 pesquisas chegou à conclusão de que a probabilidade de um autista desenvolver depressão é 4 vezes maior do que em uma pessoa neurotípica. ²

É no começo da idade adulta que os casos mais aparecem, entre os 18 e 27 anos. E a gravidade da depressão entre os autistas se dá por ela ser uma doença internalizante. Não é algo que se vê tão fácil para quem está de fora. É preciso que a própria pessoa saiba expressar o que sente e, para autistas, entender e expressar seus sentimentos é muito mais desafiador. É um problema que pode ir se acumulando até que esteja muito próximo de virar uma tragédia. ³

Uma pesquisa de 2017 da Universidade Coventry, do Reino Unido, percebeu que, apesar de ainda não existirem dados robustos sobre a incidência de suicídio entre autistas, as informações preliminares apontam que 66% dos autistas já pensou em suicídio, sendo que 35% chegou a tentar. 4

Aqui no site temos uma matéria completa sobre o assunto. Clique aqui para conferir.

autismo e depressão

Fonte: Envato – Foto de LightFieldStudios

Busque ajuda

No Brasil, existe o CVV, que é o Centro de Valorização da Vida. É uma entidade sem fins lucrativos com voluntários capacitados para ajudar quem está prestes a tentar tirar a própria vida. Se você está passando por isso, ligue para o número do CVV, que é o 188.

Neste momento, também é muito importante poder contar com as pessoas que estão por perto. Por isso, as pessoas de confiança precisam ter empatia e buscar entender sem fazer julgamentos ou tentar dizer o óbvio “vai ficar tudo bem”. Mostre para o autista porque ele é importante, demonstre a falta que ele vai fazer.

Nós, do Autismo em Dia, temos a missão de promover, através da informação qualificada, vida de qualidade aos autistas e aos seus familiares. Assim sendo, te convidamos a compartilhar este conteúdo com mais gente. E, para ficar ainda mais informado, siga-nos nas redes sociais, Instagram e Facebook.

Até a próxima! =)


Colaborou neste artigo:

Dra. Fabrícia Signorelli Galeti
Psiquiatra especialista em TEA – CRM 113405-SP


Referências bibliográficas e a data de acesso

1. National Autistic Society – 16/09/2020

2. Medscape – 17/09/2020

3. Spectrum News – 17/09/2020

4. Instituto Priorit – 17/09/2020

 

 

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25 respostas para “Autismo e ansiedade – como e por que lidar com isso?”

  1. Fernando Oliveira Araújo disse:

    Eu sou autista mais falo e ando posso estudar numa escola só com autistas

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Fernando, obrigada pela visita! Esperamos ver o seu desejo realizado 🙂 Volte mais vezes por aqui!

  2. Carlos Chapman disse:

    Muito esclarecedor a informação sobre a ansiedade no comportamento do autista .
    Acompanho um autista que vive essa situação de pânico sistemico.
    Gostaria de trocar mais informção com quem convive com essa patologia no autista.
    Obrigado

  3. Marilene Mendes dos Santos Galvão disse:

    Eu sou autista e estou com muita ansiedade e pânico. Fui ao médico, comprei os remédios que me receitaram porém me sentir pior. Não contei a doutora que eu era autista, será que isso influenciou no tipo de remédio que fui receitada?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Marilene, é smepre importante dividir com o médico sobre o transtorno, desse modo ele poderá avaliar qual melhor procedimento. Também é bastante comum que demore um pouco até ajustar o tipo e dose correta da medicação que vai funcionar pra você. Continue firme, uma hora irá encontrar!

  4. Luzia Versuti disse:

    sou mae de uma menina de 18 anos TEA, estamos suspeitando que ela possa ter TAG, esta tendo crises de choro, irritabilidade, e estamos preocupados e com dificuldade no diagnostico.

  5. Bruno disse:

    Eu tenho a síndrome de Asperger foi diagnosticado com isso as 13 anos, eu sou muito ansiedade EU queria saber se isso pode ser controlado

    • Autismo em Dia disse:

      Oi, Bruno. Sentir ansiedade é algo natural do ser humano, mas se você sente que está te prejudicando você pode buscar as terapias que auxiliam no tratamento para autismo. Os psicólogos que atuam com a terapia comportamental com certeza poderão auxiliar você a lidar com as emoções, já o psiquiatra e neurologistas podem auxiliar no alívio dos sintomas da ansiedade avaliando se você precisa do tratamento medicamentoso. O diagnóstico é um grande passo e um excelente ponto de partida, agora sugiro que você busque ajuda médica e psicológica!

  6. Edmar de Oliveira disse:

    Tenho uma filha autista,ela tem 27 anos e estou passando por um processo muito difícil, esla esta com pânico, ansiedade generalizada e depressão. Ela tomas as medicações, mas assusta com tudo ,esta com muito medo,e nas crises de ansiedade ela parece que vai ter crise convulsiva.Ela tem eplepsia.Mas acho muito estranho,pois mesmo com anticonvulsivo ela tem uns abalos motores que me assusta.Desde de dezembro em tratamento.Muito difícil !!

  7. Rosa Dias disse:

    Que pena que o assunto só tratou dos autistas interativos, e deixou de fora uma grande parcela de pessoas autistas anti-sociais, ou seja, pessoas com um grau elevado de acometimento do espectro, cujas vidas são reduzidas ao isolamento geradores severa agressividade gerada pelos “gatilhos da ansiedade”…???

  8. Rejane disse:

    Olá , meu nome é Rejane , estou trabalhando com um autista de 11 anos , um amor de menino , ele tem muita ansiedade , estou lendo vários assuntos , como eu posso ajudar mais este aluno ?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Rejane, ficamos felizes que tenha encontrado nosso blog. Não somos focados em educação infantil, mas temos alguns artigos aqui sobre a vida escolar e um e-book sobre o tema. Esperamos que esses conteúdos possam ajudar. Um abraço!

  9. Erasmo Marinho disse:

    Meu neto é autista já diagnosticado. Ele tem três anos e seis meses. Faz uma semana que está estudando. Mas de repente está se recusando a ir pra escola. Não sabemos ainda o motivo. Está tendo febre e enjôo. Será algum tipo de depressão?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Erasmo, como vai? Sentimos muito que isso esteja acontecendo. É preciso investigar, muitas coisas podem estar acontecendo! A febre não costuma ser puramente emocional. Procurem atendimento médico. Um abraço.

  10. Josilene Fernandes disse:

    Oi tenho um filho de seis anos com autismo leve,teve mudança na rotina dele, escola e minha separação com o pai…isso deixou ele MT ansioso,todos os dias está tendo dor na barriga,dor no estômago em algumas vezes chega até a vomitar d nervoso,perda de sono e até msm perda de apetite…estou MT preocupada pq ainda não sei MT bem como lidar com isso pq ainda é TD novo pra mim…e o conteúdo de vcs estão sendo de MTA ajuda…obg

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Josilene, sentimos muito que estejam passando por isso 🙁

      Ficamos contentes em saber que o conteúdo do blog está ajudando. Esperamos que fiquem bem. Um abraço carinhoso.

  11. Edmar de Oliveira Almeida disse:

    Ola,boa tarde! Tenho uma filha com autismo,ela se encontra com ansiedade,pânico,passa mal ,mas esta em tratamento com umas medicações,antigamente saia comigo para todos os lados,agora fica com medo de tudo,quando tento sair com ela ela fala que ta tonta,começa a tremer e nao consegue ir.Muita luta,tem um ano que estamos vivendo isso.Não sei mais o que fazer.

    • Autismo em Dia disse:

      Lamentamos que estejam passando por isso =C

      Indicamos que junto ao tratamento do psiquiatra, procurem também atendimento com um psicólogo comportamental especialista em TEA.

  12. Lindaura de Freitas Silva Lima disse:

    Edmar de Oliveira Almeida, estou na mesma situação, se precisar trocar informações, me avisa que te passo meu email.

  13. Danielle disse:

    Boa noite!
    Tenho um filho de 17 anos que tem crise de ansiedade, ultimamente tem ocorrido muitos episódios de sudorese noturna, ele relata se sentir diferente dos demais ,gosta sempre de estar sozinho,não socializa muito bem.
    Enfim…já faz um tempo que tenho refletido bastante no comportamento dele e das queixas que ele me traz. Gostaria de saber qual profissional procurar para que possam me dar um laudo . Tenho um sobrinho Autista e somente agora tenho reparado que meu filho tbm apresenta alguns sintomas em grau mais leve.
    Sendo assim gostaria de saber qual profissional procurar.
    PS: Ele já fez acompanhamento pisicologico por 3 anos por conta da ansiedade .

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Danielle! Indicamos procurar por um neurologista especializado em autismo para investigar. De fato, os sinais que você relatou são comuns no TEA, mas só um especialista pode dizer isso com certeza. Torcemos para que encontrem as respostas que procuram. 💙

  14. Elisângela da Conceição Carvalho disse:

    boa noite,tenho um filho autista de 4 anos..está aparecendo com quadro de ansiedade, agressividade, irritabilidade..ele faz as terapias..mais não estou conseguindo lidar com isso..ando muito estressada o único que entendi ele é o meu pai…pois ele quer atenção o tempo todo.
    se não fica nervoso.. não sei o qui fazer com essa situação..me ajudam por favor

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Elisângela. Indicamos conversar com os terapeutas para que juntos vocês encontrem soluções para lidar com esses comportamentos no dia a dia.

  15. Gabi disse:

    o amor a dedicação é cuidado principalmente a atenção que recebe pode ajudar na ansiedade da criança ou jovem autista, tratamento com amor cura dores da alma ou seja tudo que precisamos é ter mais amor pelo próximo, e aprender com eles a lidar com as novas situações do dia a dia deles porque não dá pra ficar preparado para cada situação porque na verdade são elementos surpresas as reações deles, isso significa que as nossas ações que precisam ser revisada a todo tempo porque são das ações nossas, o gatilho das reações deles …

    • Autismo em Dia disse:

      Oi, Gabi. Que bonito seu relato, sobre o amor e o quanto o que fazemos pode influenciar no comportamento de uma pessoa autista. Obrigada por compartilhar aqui, um abraço!

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